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Praça da Alfândega recebe estruturas da 60ª Feira do Livro

23/10/2014 08:59:39

Foto: Joel Vargas/PMPA
Centro Histórico sediará o evento de 31 de outubro a 16 de novembro

Centro Histórico sediará o evento de 31 de outubro a 16 de novembro

Foto: Divulgação/PMPA
Prefeitura terá estande institucional e das secretarias da Cultura e de Educação

Prefeitura terá estande institucional e das secretarias da Cultura e de Educação

A 60º edição da Feira do Livro de Porto Alegre terá abertura oficial no dia 31 de outubro, povoando até o dia 16 de novembro a Praça da Alfândega com o público da maior feira a céu aberto da América Latina. O evento é organizado pela Câmara Rio-Grandense do Livro, com o apoio da prefeitura. A programação prevê funcionamento da área área infantil e juvenil das 9h30 às 21h, enquanto as áreas geral e internacional atuarão das 12h30 as 21h. 

A prefeitura estará presente no evento com dois estandes. No espaço institucional do município, será desenvolvida a ação colaborativa "Leu?Curtiu?Compartilhe!", que pretende arrecadar doações de livros para beneficiar bibliotecas comunitárias da Capital. A outra área terá atuação conjunta das secretarias municipais da Cultura (SMC) e de Educação (Smed). 

Porto Leitura Alegre Com o objetivo de reunir experiências de alunos e de professores desenvolvidas por meio do programa Adote um Escritor, a Smed realizará durante a feira a primeira edição do Festival Porto Leitura Alegre (PLA). No dia 31 de outubro, os trabalhos feitos nas escolas da rede municipal de ensino poderão ser conferidos na mostra de banners e relatos de experiências de professores, na Casa do Pensamento (avenida Sepúlveda, Centro Histórico), das 9h30 às 21h. As inscrições para assistir aos grupos de contadores de histórias e aos relatos de educadores podem ser realizadas até a sexta-feira, 24, pelo blog da biblioteca da Smed - http://bibliotecasmed.wordpress.com/Contadores de histórias de cerca de 10 escolas também integram as atividades do festival. Acesse aqui a programação. 

Orquestra Villa-Lobos - Nos dias 1º, 2, 8 e 9 de novembro, às 11h, a Orquestra Villa-Lobos fará apresentações abertas ao público no Teatro Sancho Pança (avenida Mauá, 1050, Centro Histórico), durante a programação da feira. Após cada espetáculo, haverá exibição do DVD Orquestra Villa-Lobos Ao Vivo (2013), quando os espectadores poderão conversar com os integrantes do grupo e também com a professora de música e regente Cecília Rheingantz Silveira. A orquestra é um projeto da Escola Municipal de Ensino Fundamental Heitor Villa-Lobos, integrada por alunos e ex-alunos da rede municipal. 


Infraestrutura e fiscalização - No trabalho prévio à instalação da estrutura do evento, o Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) executou a limpeza e a desobstrução dos equipemantos de drenagem em toda a área da Praça da Alfândega. No âmbito da fiscalização, durante o evento, a fiscalização da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) atuará dentro e fora do perímetro da Feira do Livro. No espaço do evento, as vistorias verificarão a atuação de acordo com o alvará, porque haverá ambulantes licenciados especialmente para o evento. No entorno, também haverá inspeção dos ambulantes. Só poderão trabalhar os detentores de licença que trabalham nas imediações.   
  
O patrono - O escritor Airton Ortiz tem 59 anos, é jornalista, escritor e também fotógrafo. Com 16 livros publicados, já havia sido indicado nove vezes. Airton Ortiz também lançará nesta edição da feira seu 17º livro, “Paris”, uma coletânea de crônicas sobre a temporada em que morou na capital francesa. 

Dia da Polônia - A Polônia trará sua história, literatura e cultura para a Feira do Livro no dia 8 de novembro. A programação do Dia da Polônia terá início às 13h, na Praça de Autógrafos, com apresentação de danças folclóricas da Sociedade Polônia de Porto Alegre e do grupo Kalina, de Nova Prata. Após, prosseguirá com atividades na Sala Leste do Santander Cultural.

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A primeira edição ocorreu em 1955, e seu idealizador foi o jornalista Say Marques, diretor-secretário do extinto Diário de Notícias. Inspirado por uma feira que visitara na Cinelândia, no Rio de Janeiro, Marques convenceu livreiros e editores a participarem do evento. A ele juntaram-se profissionais do mundo editorial como Mário de Almeida Lima e Maurício Rosenblatt.

O objetivo dos fundadores era popularizar o livro e a leitura, uma vez que as livrarias eram consideradas ambientes elitistas na época, quando a cidade contava com apenas 400 mil habitantes. Com o slogan “Se o povo não vem à livraria, vamos levar a livraria ao povo”, nascia na Praça da Alfândega, no Centro Histórico da capital gaúcha, a Feira do Livro de Porto Alegre. Na primeira edição, o evento contou com apenas com 14 barracas de madeira, construídas pelos carpinteiros da Livraria do Globo.

Na segunda edição, começaram as sessões de autógrafos na praça. Um dos incentivadores foi o escritor Erico Verissimo. Nos anos 1970, o evento assumiu o status de evento popular, com o início da programação cultural. A partir dos anos 1980, começou a receber expositores de outros países, ponto de partida para a criação da área internacional. Na mesma década, os sebos de livros passaram a fazer parte da feira. A partir da década de 90, com a criação das leis de incentivo à cultura e a conquista de grandes patrocinadores, o evento literário passou a modernizar a sua estrutura e a ampliar a programação cultural.

Em 1995, foram criados espaços para novos leitores: crianças, jovens e adultos em fase de alfabetização. A iniciativa foi o embrião para a criação da área infantil e juvenil, em 2005. Nos anos 2000, a programação cultural foi estendida para os centros culturais situados no entorno da Praça da Alfândega. Em 2010, a Feira do Livro de Porto Alegre foi reconhecida como o primeiro Patrimônio Imaterial da cidade pela Secretaria Municipal da Cultura.

A tradição de eleger um patrono para a Feira do Livro de Porto Alegre teve início na 11ª edição (1965), com o jornalista, escritor e político Alcides Maya. Entre 1965 e 1983, foram escolhidas 19 personalidades ligadas ao livro e à leitura, com homenagens póstumas. O processo de escolha nos moldes atuais começou em 1984. Desde então, além de escritores gaúchos ou radicados no Estado em atividade, em duas edições também foram escolhidos personagens ligados à história da feira. 


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Texto de: Cleber Saydelles
Edição de: Andrea Brasil
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

                        
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