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Dívidas das obras de mobilidade somam R$ 45 milhões

16/02/2017 10:16:25

Foto: Ricardo Giusti/PMPA
Diagnóstico foi apresentado nesta manhã em entrevista coletiva

Diagnóstico foi apresentado nesta manhã em entrevista coletiva

Passados dois anos e sete meses da Copa do Mundo de 2014, o conjunto de 19 obras de mobilidade urbana previstas para Porto Alegre, que foi uma das sedes do mundial, segue sem soluções para os entraves financeiros e técnicos que impedem a entrega dos empreendimentos. Os trabalhos estão parados ou em ritmo lento em função do não pagamento de dívidas. Para que voltem a ter andamento, a prefeitura terá que desembolsar mais de R$ 45 milhões para saldar pendências financeiras deixadas pela gestão anterior. Acesse aqui apresentação sobre as obras.
 
Deste total, R$ 20,5 milhões são relativos aos pagamentos atrasados das sete obras concluídas, e outros R$ 24,5 milhões são das 10 obras que estão em execução e outras duas não iniciadas. Também fazem parte do montante da dívida quase R$ 6 milhões (atrasados desde dezembro de 2015) referentes ao pagamento das empresas que dão apoio à fiscalização das obras. O início dos trabalhos na trincheira da avenida Plínio Brasil Milano esbarra em questões judiciais e para começar o trecho 2 da avenida Voluntários da Pátria precisam ser resolvidas algumas desapropriações. 
 
Para a entrega de todas as obras, faltarão ainda os aportes financeiros da prefeitura para o pagamento daquelas que ainda estão em andamento e das não iniciadas, estimado em aproximadamente R$ 237 milhões. Até agora, foram investidos quase R$ 359 milhões.
 
O levantamento das dívidas foi solicitado pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior. O diagnóstico, divulgado em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 16, será utilizado para que os secretários municipais de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Elizandro Sabino, da Fazenda, Leonardo Busatto, e o procurador-geral do Município, Bruno Miragem, além dos técnicos das secretarias, analisem as medidas a serem tomadas. 
 
De acordo com Busatto, a situação financeira de Porto Alegre é grave e exige medidas fortes na gestão dos gastos e dívidas. “Estamos trabalhando com critério de prioridade no pagamento das despesas para que os serviços essenciais à população não sejam prejudicados”, disse Busatto. 
 
“A partir deste levantamento total dos valores para a conclusão das obras, será construído um plano de trabalho para definir o andamento das que faltam ser entregues, bem como um cronograma de pagamento de todas as obras”, informou o secretário municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Elizandro Sabino. 


/financas /obras

Edição de: Andrea Brasil
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

                        
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