Papai Noel
Existem muitas versões para a origem do Papai Noel, a maioria delas bem fantasiosas. Mas, segundo historiadores, ele existiu de fato, dando origem ao mito que conhecemos hoje. No século IV, na Ásia Menor, na cidade de Myra, havia uma família muito humilde, com três moças. Vendo a situação miserável em que se encontravam, as três irmãs resolvem se tornar prostitutas. Então, durante três noites seguidas, um homem jogou um saquinho de ouro pela janela (há quem diga que foi pela chaminé).
Assim, cada uma das moças pode pagar os dotes de casamento e não precisaram se prostituir. O benfeitor era ninguém menos que o bispo da cidade, Nicolou de Myra. Sim, ele mesmo: São Nicolau, ou Papai Noel.
Segunda a lenda, o bispo Nicolau era uma pessoa muito rica e generosa, que gostava de presentear os pobres. Atribuíram a ele muitos milagres e um século após sua morte ele foi canonizado pela igreja.
O santo tornou-se padroeiro das crianças, dos marinheiros e dos mercadores. Com esse currículo ganhou o mundo, como era de se esperar. Logo a imagem de bom velhinho foi incorporada às tradições natalinas. Na Holanda o santo teve seu nome abreviado para SinterKlaas. Os imigrantes holandeses que se fixaram onde hoje é a cidade de Nova York levaram para lá o culto, com tudo o que tinha direito, e lá ele virou Santa Claus.
Em meados do século XIX, com a Revolução Industrial no auge e com a produção em massa de toda a sorte de “presentes” era preciso um bom garoto-propaganda. Eis que surge o nosso bom velhinho novamente. Com nova “roupagem”, mais gordinho e sem as referências religiosas, o desenhista Thomas Nast criou o Papai Noel com as feições que conhecemos hoje. E porque o Pólo Norte como residência oficial? Porque assim o Papai Noel não pertenceria a país nenhum, seria de todos. Um golpe de mestre. Na década de 30 do século passado a Coca-Cola criou uma série de anúncios para uma campanha publicitária usando o “Santa Claus” como modelo novamente. Foi um sucesso total e Papai Noel virou “pop” de vez.