ANO NOVOAmanhã é um novo dia
A mensagem foi enviada pelo colega Mauro Peixoto e quisemos dividir com os leitores do Informativo SEDA.
Espie o mundo lá fora e saia da rotina.
Não se esconda da vida, não... Exercite seu cérebro.
Passe por cima dos obstáculos e corra riscos.
Alimente-se bem e faça exercícios.
Relaxe, não se esconda da vida e faça amigos.
Independente de quão diferentes eles são, respeite as diferenças e dê colo a quem precisa.
Se dê ao direito de perder a linha de vez em quando. Afinal, faz parte da vida perder um pouco a cabeça.
Experimente, hoje, olhar o mundo como se fosse a primeira vez...
Sinta como se sua vida começasse agora,
e deixe para trás todas aquelas coisas que lhe trouxeram mágoas ou decepções.
Não queira retornar seus passos,
não insista em remoer pensamentos negativos.
A vida começa hoje...
Aproveite!
Crie, hoje, condições para que a felicidade chegue até você.
Prepare-se para recebê-la,
e haja com a certeza e fé de que virá.
Prepare seu coração para os momentos que estão por vir,
sorria...
Se vista de alegria e esperança,
renove-se...
Veja o mundo como se fosse a primeira vez!
Feliz 2012!!!
ARTIGOCães de guarda
* Por Jayme Eduardo Machado
Uma noite dessas, fui despertado por um uivo sofrido - certamente de um cachorro, pensei - e, da janela do quarto, deu para perceber no terreno da construção ao lado, onde durante o dia operários se movimentavam, o vulto solitário de um "pitbull" - ou um "fila brasileiro", podia ser.
Seu porte era assustador, mas seu olhar, assustado. Constatei de manhã, pela placa indicativa colocada entre os fios da cerca elétrica, que o animal que me acordara era de uma dessas empresas que vendem segurança pela utilização de cães. E para ali algum deles era conduzido, sempre à tardinha, para vigiar à noite, enquanto perdurasse a construção.
Telefonei para o número indicado na placa reclamando do barulho, e o atendente esforçou-se por me justificar alguma coisa que não interessava, mas, no essencial, disse que trocariam o cachorro por outro. De fato, trocaram, mas o outro também sabia uivar, que, afinal, é como todos os cães costumam externar o seu sofrimento.
Com essa minha nova argumentaç ão, prometeram outro "pitbull". Mudariam para uma cadela que, alegaram, tinha outro temperamento. Repetiram-se os uivos, e então resolvi ocupar minha insônia para descer até junto ao muro divisório dos terrenos. Subi num banquinho e - que olhar assustado o dela! - joguei-lhe um naco de costela que havia sobrado da janta. Sacudiu o rabo e correu para abocanhar o petisco. Não ouvi mais som algum, até que adormeci e despertei com o movimento dos funcionários da empresa que vieram buscá-la pela manhã, como habitualmente faziam.
Na noite seguinte, surpresa. Ao invés dos uivos costumeiros, latidos. Que é como os cães costumam externar seu instinto de comunicação, seja para alertar, seja para aproximar. No nosso caso, foi isso. Lá desci eu para junto do muro, dei-lhe uns nacos de queijo, e a noite recobrou seu silêncio. Por algum tempo, essa relação - cada qual do outro lado do muro, é claro - perdurou até que a obra acabasse.
Nunca soube de alguém que ela houvesse hostilizado por pretender invadir o terreno, e até duvido que isso fosse possível. Cães costumam se afeiçoar ao que reconhecem como o "seu" território. Só nele desenvolvem suas características, a fidelidade ao dono e a hostilidade ao invasor. E a confirmar isso, o comportamento de minha "vizinha" ocasional, ali, sozinha, num ambiente desconhecido, mais denotava carência e medo, mais provocava pena do que temor.
Pois, ao projetar-se a proibição dessa atividade - empresas vendendo segurança pela utilização de cães -, nossa cidade se humaniza um pouco mais. Sem o exagero daquele ministro do Collor que levava seu cãozinho no carro oficial para o banho semanal na pet shop, à justificativa de que também ele era um "ser humano". Mas com o mínimo de respeito a um direito que todos os animais têm: o de não serem sacrificados exclusivamente ao egoísmo de nossa utilidade.
Ex-subprocurador-geral da República
Artigo publicado em Zero Hora (pág. 17), no dia 23 de dezembro de 2011
ESTERLIZAÇÃOInstituto Piracema e protetoras auxiliaram senhoras para a esterilização de cães na SEDA
Faltando uma semana para o Natal, Nena e Nair, moradoras de Porto Alegre, tiveram uma agradável surpresa. Elas são tutoras dos 30 cães castrados na SEDA, entre os dias 19 e 21 de dezembro, e estão entre os 1,9 mil animais esterilizados pela Secretaria desde sua criação, em 25 de julho de 2011.
Elas vivem em situação de vulnerabilidade social e não possuíam subsídios suficientes para realizar a esterilização dos animais. Foi então que as protetoras Taiane Pires e Maria Fernanda Nunes, sensibilizadas com o caso, tiveram a ideia de cadastrar um protocolo através do 156, o “Fala Porto Alegre”, solicitando o serviço prestado pela Prefeitura.
As protetoras também buscaram apoio junto ao Instituto Piracema, Direitos Fundamentais, Ambiente e Biotecnologias. Trata-se de uma associação sem fins lucrativos criada em junho de 2011, com a missão de promover a proteção dos direitos fundamentais, do ambiente e das novas biotecnologias.
Segundo a diretora executiva do Instituto, Terla Rodrigues, a entidade também realizou uma campanha para arrecadação de alimentos e auxiliou no transporte dos cães até a SEDA. “A atividade de castração propiciada pelo poder público é um grande auxílio aos protetores de Porto Alegre, que atuam incansavelmente na defesa e proteção dos animais”, diz Terla.
INSTITUTIÇÃO RESPONSÁVELAtuação da Guarda Municipal de Porto Alegre é reconhecida pela SEDA
A transferência dos animais silvestres do Minizoo Palmira Gobbi para o Criadouro Conservacionista São Braz, em Santa Maria, mobilizou uma equipe de servidores e parceiros para resguardar a integridade física desses seres vivos e o êxito da ação, que aconteceu no último dia 19 de dezembro.
Além da parceria com a EPTC, Brigada Militar, Batalhão Ambiental da BM, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Prefeitura de Santa Maria, Ibama e o Criadouro São Braz, a Guarda Municipal (GM) de Porto Alegre teve papel fundamental no planejamento da ação. “O trabalho foi planejado com duas semanas de antecedência pela Guarda Municipal e em total sigilo, a fim de garantir o bem-estar dos animais, pois uma aglomeração poderia causar infortúnio ao trabalho de captura e transporte dos animais”, diz Fábio Ferigolo, chefe do Grupamento Especial Motorizado (GEM).
Segundo ele, foram destacados seis motociclistas dos territórios de paz, quatro componentes da guarnição da Área Humaitá e dois da Área Menino Deus, mais dez motociclistas e seis componentes do GEM. “Éramos mais de 30 guardas municipais fazendo o isolamento do local, do início ao fim da ação, com o objetivo de minimizar os riscos aos animais e às pessoas envolvidas e transeuntes e contribuir para que o trabalho fosse realizado com sucesso”, ressalta o guarda municipal Paulo César de Castro, que participou da operação.
“Sem sombra de dúvidas, foi um trabalho de equipe. Nossa Guarda Municipal é competente e Porto Alegre se orgulha do seu corpo de servidores, sempre focado no bem estar e na segurança do cidadão e da cidade”, afirma o prefeito José Fortunati.
NOVO LARPrefeito e primeira-dama visitam animais do Minizoo no Criadouro São Braz
O prefeito José Fortunati e a primeira-dama Regina Becker estiveram, em 27 de dezembro, no Criadouro Conservacionista São Braz, em Santa Maria, onde os animais originários do Minizoo Palmira Gobbi estão vivendo há uma semana. A visita foi acompanhada por técnicos do Ibama, secretários municipais de Santa Maria e integrantes da ONG Vanguarda Abolicionista. A decisão de transferir os 73 animais foi adotada pelo município depois de o Ibama verificar a situação inadequada de alojamento no Parque Farroupilha (Redenção), comprometendo a qualidade de vida das espécies, principalmente em razão da umidade, ausência de luz solar, ações de vândalos e ruídos causados pelo trânsito do entorno.
Para o prefeito, a visita ao criadouro reforçou o acerto da decisão de realojar os animais. "Fico convencido de que agimos de forma correta na transferência, porque os animais estão em lugar adequado, recebendo os cuidados necessários à sua sobrevivência", afirmou Fortunati, destacando que a entidade, além de ter sido indicada pelo Ibama, tem parceria com a Universidade Federal de Santa Maria e com ONGs de proteção animal e preservação ambiental.
Novo espaço
O realojamento dos animais foi realizado no dia 19 de dezembro, por intermédio das secretarias Especial dos Direitos Animais (Seda) e municipal do Meio Ambiente (Smam) e do Ibama. De acordo com Regina, voluntária da Seda, os animais já se adaptaram ao local e serão acomodados juntos às suas espécies após o resultado dos exames laboratoriais. Os animais estão de volta à natureza, convivendo gradativamente com outros seres da mesma espécie. São 26 hectares de verde, ar puro e cuidado às peculiaridades de cada um. Eles não poderiam estar melhor acolhidos e atendidos neste criadouro, diz a primeira-dama.
O São Braz foi um dos primeiros criadouros a ser implantado no Rio Grande do Sul. Desde 1995, abriga aves, répteis e mamíferos e passou a receber, também, animais silvestres apreendidos e maltratados. Conforme o Ofício nº 291/10, emitido pelo Núcleo de Fauna do Ibama, o Minizoo do Parque Farroupilha não atendia aos padrões mínimos de tamanho e estrutura exigidos pela Instrução Normativa 169/2008. A operação de retirada dos animais foi fiscalizada pelo médico-veterinário do Ibama, Paulo Wagner, e acompanhada por quatro veterinários da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
São Braz
O criadouro não recebe verbas federais para a sua sustentação. Em 2005, seu diretor, Santos de Jesus Braz da Silva, ambientalista e defensor da proteção e preservação da fauna brasileira, iniciou um trabalho voltado à Educação Ambiental com escolas, no qual cobra um valor simbólico dos alunos que visitam o espaço. Braz também idealizou a campanha "Adote um amigo", em que empresas, entidades, escolas e pessoas físicas são convidadas a escolher um dos animais que constam no catálogo, ajudando-o a viver de forma integrada com a natureza. Os recursos arrecadados nos dois projetos são utilizados para a estocagem de remédios, alimentos, reformas e conservação da qualidade de vida dos animais residentes.
OPINIÃODo Leitor
"A minha tão amada Porto Alegre, que deu ao Brasil pessoas como Fabricio Carpinejar e Fair Soares, está fazendo uma revolução sem precedentes na história brasileira, graças ao trabalho do prefeito José Fortunati e da primeira-dama Regina Becker. PoA é a primeira cidade do Brasil a proibir o trabalho escravo de cavalos em carroças, a primeira a ter uma Secretaria Especial de Direito e Defesa Animal... que Deus abençoe essa cidade linda e que ela inspire o restante do Brasil. Eu amo vocês!!!".
Carla Sampaio
"Tenho grande admiração pelo trabalho de vocês. Precisamos de pessoas assim. Parabéns!".
Larissa Silva
"Que magnífico trabalho tem sido feito pela SEDA. Fico orgulhosa em trabalhar em uma Prefeitura que está, finalmente, tratando do bem estar animal com tanto profissionalismo. Parabéns!".
Maria Pinheiro dos Santos - SMIC/ PMPA
Muito obrigada Regina. Admiro imensamente toda a luta, todo o empenho, amor e esforço e todas as conquistas que tiveste. Sei que deves ter movido “céus e terra” para conseguir isso e sei que é uma luta diária. Imagino como deves ser sofrido tudo isso, mas sei também que deves ter algum tipo de gratificação quando olhas e vês que tem algo funcionando num local onde nunca tinha havido nada. Sei que quando olhas o olhinho de um cão ou gato e vês ali gratidão, sei que tudo isso te basta. Sei também que deves ter muitas decepções com pessoas (humanos). Pois onde existe nossa raça de humanos, existe a decepção. Isso é certo. Faço votos que vocês permaneçam na Prefeitura. No que depender de mim, ficarão com certeza. Desejo a ti e tua família que tenham um Natal de amor, e que renasça a cada dia novas esperanças no Ano Novo que chega. Com todo o trabalho e empenho de vocês, com o amor em primeiro, plano sei que novas luzes e novos horizontes brilharão para nossos anjos animais. Parabéns! Abraço”.
Cristina Bayer
"Terla, Márcia e Gilmar: agradeço imensamente pelo empenho em ajudar a Nena, que vive em condições miseráveis, bem como os peludos de rua e de pessoas carentes. Essas pessoas não têm condições de custear uma castração. Só assim, unindo forças, conseguiremos levar adiante um trabalho longo e árduo como esse. Parabéns a todos pelo belo trabalho e muito obrigada".
Taiane Pires - Protetora
"MUITO OBRIGADA! O dia de hoje foi muito importante para o Instituto Piracema e para a protetora Taiane, que está diretamente envolvida com os peludos. Vocês nos ajudaram a diminuir o sofrimento de muitos bichanos e otimizar os parcos recursos. Se pudermos ajudar vocês de qualquer forma, contem conosco. Grande abraço.
Terla Rodrigues Instituto Piracema
POSSE RESPONSÁVELGiordana Bach: a Laura uniu minha família
Giordana Bach tinha 10 anos quando os pais se separaram. Para não deixar a mãe Lígia e o pai Júlio tristes, ao escolher entre viver com um ou outro, a menina foi morar com a dinda Gelsa Zanelatto. Até quatro meses atrás, eram somente as duas compartilhando o mesmo teto. Mas depois de um tempo tudo mudou.
Giordana tem 17 anos, freqüenta o 2ª ano do Ensino Médio no Colégio Estadual Marechal Floriano Peixoto e faz estágio no Gabinete da Primeira-Dama (GPD) de Porto Alegre. Seu grande sonho é se formar em Direito. O outro sonho, de iguais proporções, é conscientizar as pessoas sobre a importância dos animais na vida do ser humano.
A chegada de Laura
Foi numa tarde de 27 de setembro que um funcionário da Prefeitura encontrou uma cadelinha, sem raça definida, abandonada em frente a um restaurante no centro da Capital. Sensibilizado, trouxe a peludinha à SEDA para prestar os primeiros atendimentos veterinários, quando a estagiária se apaixonou à primeira vista e, no ímpeto, a adotou. Eu sempre quis ter um cachorro, mas minha dinda adiava essa minha vontade. Quando cheguei em casa com a Laura nome dado à cadelinha pela equipe da Secretaria ela deixou ficar uma noite para ver como ela se comportaria. Já se passaram quatro meses..., diz Giordana.
Essa é Laura, há quatro meses, quando foi resgatada das ruas da Capital
De acordo com a jovem, tanto ela quanto Gelsa se apegaram à Laura. Ela é muito bagunceira, e se passarmos um segundo do horário de alimentá-la e levá-la para passear, reclama, destaca. Tem mais, Laura é iluminada: veio para unir a família de Giordana Bach. Segundo ela, os pais e primos têm visitado a casa da dinda com mais frequência. Até a irmã Jully, de 11 anos, convenceu Dona Lígia a adotar uma mascote. Minha mãe não gostava muito de animal por perto, mas a convivência com Laura a fez perceber esses seres vivos com um outro olhar, relata.
Vira-lata: um ser especial
Antes dos pais de Giordana e Jully se separarem, eles tinham três cães das raças Poodle, Dálmata e Pastor Alemão. A diferença deles para Laura é que a vira-lata, pelas circunstâncias impostas pela vida, sobrevivendo nas ruas como um ser invisível, se adaptou fácil à nova família e é extremamente carente e, por consequência, carinhosa. Ela é simpática a todos que se aproximam para um chamego. É apaixonante e cheia de vida, diz Giordana Bach, ao deixar um conselho para as famílias que pensam em ter um bichinho de estimação: Quando pensava em ter um cachorro, queria um de raça. Mas percebi os vira-latas agregam aos nossos sentimentos pelas experiências vividas antes de ter um lar, uma família. São amáveis, são amados.
SAÚDE E BEM-ESTARFogos de artifício e outros cuidados com os animais no verão
As festas de final de ano são ocasiões que podem causar traumas aos animais domésticos. Como possuem uma audição muito apurada, se assustam facilmente com o barulho dos fogos e rojões. No caso dos cães, há o risco de morte por infarto ou enforcamento, quando presos a coleiras, numa tentativa de fuga.
Já os gatos apresentam taquicardia, tremores e salivação em excesso. Também se escondem em locais minúsculos e ficam tão quietinhos diante do medo que localizá-los pode tornar-se uma verdadeira ação de guerra. Quando fogem de casa, ou nunca mais serão encontrados, ou provocam acidentes nas vias públicas ou se tornam vítimas de atropelamento.
Outros animais, quando passam por esse trauma, mudam de comportamento e podem ficar mais agressivos ou depressivos. Para diminuir o sofrimento dos peludos nesta virada de ano, seguem algumas dicas de segurança:
- Evite acorrentar o animal para evitar o enforcamento;
- Acomode-o em um lugar seguro, confortável e com iluminação leve dentro da casa;
- Não deixe muitos cães juntos no mesmo espaço, pois, excitados pelo barulho, podem brigar até a morte;
- Ofereça alimentos leves, uma vez que distúrbios estomacais provocados pelo pânico levam ao óbito;
- Identifique seu animal com placa (telefone e endereço) na coleira, para o caso de fuga;
- Tente colocar tampões de algodão nos ouvidos do peludo;
- Coloque-o próximo ao som de rádio e/ou televisão e aumente o volume gradativamente, antes do show de fogos de artifício;
- Cubra as gaiolas dos pássaros;
- Não incentive o medo acariciando ou protegendo o bichinho.
Os animais e o calor
Assim como os humanos, é comum o animal sentir mais sede e menos fome no verão. Mesmo bem adaptado às altas temperaturas, é recomendável mantê-lo à sombra com muita água à disposição. Para deixá-lo confortável na sua estrutura, é importante tosar o pêlo e dar escovadas a mais neste período do ano.
Mesmo que o animal esteja ofegante, o dono não deve usar ventilador para refrescá-lo. A ventilação direta na face pode causar doença respiratória. Os banhos devem ser com água morna, e o cuidado com as orelhas e os olhos precisam ser redobrados. Para não dormir com o pêlo molhado, evitar banhos no fim de tarde ou à noite.
Animal de pele clara ou despigmentada pode apresentar dermatite ou até desenvolver câncer devido à exposição demasiada no sol. Assim como nós, o bichinho corre o risco de insolação e pode até morrer. Por isso, recomenda-se a sombra.
Viagens
Calor vindo do asfalto, estradas congestionadas e trânsito lento. Mas a viagem de verão pode ser mais traquila se o dono fizer paradas durante o percurso para o animal dar uma esticadinha nas patas, tomar água e fazer suas necessidades.
Mais tranquila pode ser a ida e a volta das férias de estômago vazio. E os remédios para enjôo e estresse devem ser dados somente com a avaliação de um veterinário.
Para evitar tragédias na estrada, cuide para que seu animal não pule para o banco da frente ou coloque o focinho para fora da janela. O ideal é levá-lo em caixa de transporte. Mais: viajar à noite é mais tranqüilo.
Animais fora do roteiro de viagens
- Com amigos ou parentes: certifique-se de que a pessoa que vai cuidar do animal seja responsável e de sua inteira confiança. Na ausência dos donos, ele pode ficar triste ou depressivo. Muito carinho e passeios nessa hora podem diminuir a saudade e a carência;
- Em hotel: visite o hotel em que deixará o bichinho hospedado. Peça referências, observe a higiene do local e, também, as acomodações. O ideal é levar objetos pessoais do animal para que ele não estranhe tanto a hospedagem temporária;
O mais importante: não abandone seu animal. Ele é sua responsabilidade e tem sentimentos. Acima de tudo, é desumano; é crime.