AMOR INCONDICIONAL
Willian Guedes: um pequeno protetor e uma grande ideia

Willian Guedes tem 10 anos. É um aluno disciplinado, responsável e dedicado. E sua dedicação vai muito além dos estudos, pois tem uma missão: ajudar os animais de rua de sua comunidade.

Willian Guedes e a professora e parceira do Projeto Centro Social de Animais Abandonados, Magda Godói
 
Foi através da Associação de Moradores do Bairro Mário Quintana que o menino teve a ideia de criar o Projeto Centro Social de Animais Abandonados. Com ajuda dos colegas da entidade, os mascotes são recolhidos, levados para tratamento veterinário e abrigados na casa de outra parceira, a professora Magda Godói.
 
Além disso, o projeto de Willian trabalha a guarda responsável. Os animais são encaminhados à casa de seus tutores, onde são passadas orientações sobre os cuidados e a importância de não deixá-los “perdidos”. Segundo ele, a medida pode evitar que aconteçam acidentes e maus tratos. O Centro Social de Animais Abandonados oferece, ainda, ração aos mais necessitados. 
 
De acordo com Magda Godói, este trabalho só está sendo realizado devido a força de vontade de Willian, que foi atrás de parcerias e buscou o apoio de amigos e conhecidos para dar seguimento ao projeto.
ANIMAL É TAMBÉM ANIMAÇÃO
SarAU CulturAU: uma demonstração de forças em prol dos Direitos Animais

O prefeito José Fortunati e a primeira-dama Regina Becker, voluntária da Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA), participaram, em 28 de abril, da primeira edição do SarAU CulturAU. O encontro, que reuniu cerca de 200 protetores e defensores da causa, de todas as faixas etárias, teve como objetivo despertar para um novo olhar aos animais, que, diariamente, são abandonados nas ruas da cidade.

O SarAU arrecadou 214 quilos ração, cobertas, utensílios para cães e gatos e R$ 2,5 mil que serão utilizados para despesas efetivas na Clínica Mundo dos Bichos e com os animais atendidos pela Vila dos Peludos. O adestrador Ruan DogTrainer também deu sua contribuição: sorteou dez aulas de adestramento entre os participantes. “Com o SarAU podemos mostrar, mais uma vez, que atitudes simples fazem toda a diferença quando se trata da causa animal”, destaca Daniela Pedroso, uma das organizadoras do evento.
 


SarAU CulturAU arrecadou 214 quilos de ração


União de esforços
“É indescritível a emoção em ver, a cada dia, mais pessoas se mobilizando na defesa dos Direitos Animais. Hoje eles são notícia, seja boa ou ruim, e as redes sociais têm fortalecido esse trabalho de conscientização, pautado veículos de comunicação e cobrando medidas protetivas aos animais e, também, punitiva àqueles que cometem violência contra esses seres”, diz Regina Becker, ao destacar que a SEDA não tem medido esforços para atender a demanda de cães e gatos em condições de vulnerabilidade.



 

Mais de 4,1 mil esterlizações em nove meses
De agosto até 4 de maio foram realizadas 4.186 esterilizações na Área de Medicina Veterinária e na clínica licitada pela Prefeitura de Porto Alegre. Somente este ano foram castrados mais de dois mil animais.

O prefeito José Fortunati afirma que o “Fala Porto Alegre – 156” tem sido o principal instrumento de comunicação com a população sobre os casos de abandono e maus tratos.

“Nunca em sua história Porto Alegre teve uma área pública voltada aos animais. Mesmo contando com pequena estrutura para uma demanda cada vez maior de animais em condições de vulnerabilidade, a equipe da SEDA está imbuída em efetivar as ações a que se propôs quando de sua criação, em 25 de julho do ano passado”, conclui Fortunati.

AUDIÊNCIA
SEDA é convidada para conhecer trabalho com animais realizado nos Estados Unidos


A primeira-dama Regina Becker, voluntária da Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA), e a relações públicas do Consulado dos Estados Unidos em São Paulo, Katherine Caro, se reuniram, na quinta-feira (3), para trocar experiências e encontrar alternativas para, cada vez mais, inserir os animais no cotidiano da sociedade, como forma de garantir a sua defesa e os seus direitos.

“Ficamos surpresos, e, ao mesmo tempo, felizes, que um representante do governo americano tenha nos procurado e vindo a Porto Alegre conhecer o trabalho e as ações realizadas no município, a exemplo do que acontece em alguns estados americanos. Essa visita mostrou que temos muito para aprender, e, também, muito para ensinar”, disse Regina.

Katherine colocou o Consuldado à disposição para ajudar a SEDA em uma pesquisa sobre temas que envolvam a questão animal. Ela também convidou a Secretaria para conhecer in loco as ações desenvolvidas em alguns estados americanos, referências em defesa dos animais.  

Palestra em Curitiba
Regina Becker foi convidada para palestrar em Curitiba (PR), no próximo dia 26 de maio, no envento que irá homenagear protetores e Organizações Não-Governamentais daquela cidade. De acordo com Laélia Tonhozi, do Movimento SOSBICHO de Proteção Animal, "a intenção é reforçar a necessidade de políticas públicas à causa animal, independente dos esforços e trabalho digno da sociedade civil. E diante das ações positivas desenvolvidas em Porto Alegre, é imprescindível que a SEDA nos mostre como fazer".  

BALANÇO
Os números da SEDA na semana

CULTURA
Viva o Centro a Pé: conheça Porto Alegre e ajude os animais


O "Viva o Centro a Pé" é um projeto da Prefeitura de Porto Alegre que acontece duas vezes por mês, sempre aos sábados pela manhã e tem como objetivo a valorização do patrimônio histórico-cultural da cidade, através de aulas abertas orientadas por arquitetos, historiadores, artistas plásticos ou escritores. As caminhadas partem sempre do Caminho dos Antiquários, na rua Demétrio Ribeiro em frente a Praça Daltro Filho.

As inscrições, assim como cadastramento, devem ser solicitadas pelo e-mail vivaocentroape@gmail.com. Depois é só aguardar a confirmação.

Para participar é necessário doar alimentos não perecíveis, que serão encaminhados à instituições do município ou, então, ração para cães e gatos, que será destinada aos animais em vulnerabilidade abrigados por protetores nas periferias da cidade, por meio da Secretaria Especial dos Direitos Animais. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3333-1873.

DO LEITOR
A SEDA agradece as manifestações de apoio


 A mensagem foi enviada pelo diretor da Divisão de Projetos Sociais e Reaproveitamento e Reciclagem do DMLU, Jairo Armando dos Santos.


“Parabéns a todos os protetores e ao poder público municipal. Sem recursos, não há como promover a defesa e a proteção dos animais. Diante de tantas demandas represadas na cidade, torço para que possamos qualificar o atendimento, ampliar as castrações e intensificar a fiscalização e proteção em caso de maus tratos. Espero, particularmente, que os cavalos que carecem tanto de espaço para recolhimento e proteção possam receber políticas que diminuam seu sofrimento”.
Claúdia Garcia – Socióloga/ Demhab

“Quero manifestar meu apreço pelas iniciativas da SEDA. Confesso que, por um tempo, não compreendi a amplitude das ações, mas, hoje, como profunda admiradora de animais e colaboradora de ONG para adoção, entendo a importância do trabalho. Quanto a apresentação do ‘homem do gato’, penso que devemos levar em conta que a situação que provoca risos não é a do homem se defendendo, e, sim, da ação do animal, que me parece uma insinuação de maus tratos. Acredito que o potencial do senhor que ganha sua vida exibindo essas apresentações  possa ser melhor aproveitado. Quem sabe ajudá-lo a apresentar poesias, ou piadas do cotidiano? Temos bons exemplos de trabalhos desse tipo em Porto Alegre. Eu Cuido. Eu curto. Abraços”.
Sandra Difini Kopzinski – Porto Alegre

“Quero cumprimentar a primeira-dama Regina Becker e todos que atuam na SEDA. Realmente me emociono ao ver tantos cuidados com a proteção dos animais. Moro em São Leopoldo e me envergonho do modo como os animais são tratados aqui. Não sou uma protetora, mas, junto com mais vizinhas da minha rua, cuidamos e ajudamos todos os seres que precisam. Quanto ao ‘homem do gato’, acho muito importante não termos esse tipo de apresentação que evidencia maus tratos. Ao invés de parar o público com essa performance, quem sabe uma apresentação diferente falando sobre proteção ou fazendo o resgate de um animal que  precisa de ajuda? Tenho certeza de que o público aplaudiria e sairia dali com uma bela lição e o coração cheio de amor. Sugiro, ainda, cada um de nós criarmos um texto para esses artistas, como forma de conscientizar o público. É uma ideia que vale a pena tentarmos. Um abraço e minha admiração total pelo trabalho de vocês”.
Célia Figueredo – São Leopoldo

“Em primeiro lugar, parabéns pelo trabalho que está sendo realizado. Sempre tive muito orgulho da nossa cidade e, agora, mais ainda. Sou vegetariana, ensaiando o veganismo, e o que mais me admira na Seda é que suas ações não estão focadas somente nos animais domésticos, como na maioria das cidades que desenvolve esse tipo de trabalho. Prova disso foi a intervenção junto ao Rodeio de Porto Alegre. Sobre a reunião que pretendem fazer com o ‘homem do gato’, fico contente em saber que a SEDA está atenta a tudo o que acontece ao seu redor. Confesso que, até um tempo atrás, achava o show engraçado, divertido e assistia com prazer. Mas acredito que, por toda a consciência em relação ao animal que tem se instaurado, há duas semanas, assisti ao show na Redenção e tive essa mesma perspectiva, de que incita a violência, e, de certa forma, faz as pessoas rirem frente ao que seria um sério maltrato a um gato. Sabemos que maltratar cães e gatos é muito comum, por maldade mesmo, por parte de crianças e adolescentes: queimar rabo de gato, jogá-lo na parede, etc. Por essas razões penso que seja muito apropriada a intervenção da SEDA junto ao ‘homem do gato’, e, se ele puder orientar as pessoas que o assistem quanto à questão animal, passará a ser um aliado. Atenciosamente”.
Juliana Pereira – Porto Alegre

"Não tenho palavras para descrever a satisfação que sinto ao ver os projetos da SEDA, pois há anos eu e minha família nos dedicamos aos animais que, até então, não tinham amparo do poder público. Continuamos na luta ajudando ONG's, e, agora, com o reforço desta Secretaria, é muito legal ver todo este envolvimento em prol de uma causa até então abandonada. Adoro o trabalho de vocês!!! Com relação ao 'homem do gato', acho que, infelizmente, não se pode admitir, pois os maus tratos são uma prática que se tenta banir da nossa sociedade, uma vez que é vergonhoso uma pessoa dotada de raciocínio maltratar um animal que não tem condições de se defender. Por essa razão, as apresentações devem ser reformuladas de forma que nem o artista e nem os animais, representados pelo gato no saco, percam, e, sim, em conjunto, se torne uma ação positiva, uma apresentação com algum conteúdo e não simplesmente a violência pura e sem motivo".
Michelle Kirst - Porto Alegre

“Quem de vocês já parou e viu o ‘homem do gato’ se apresentando? E algum de vocês já maltratou um gato na vida por causa desse ‘show de humor?’”
Marcelo Hausen – pelo Facebook

A SEDA responde:
Marcelo, um show, para ser humorístico, não precisa simular o sofrimento de um animal.

“Tenho visto o trabalho do ‘homem do gato’ ao longo dos anos. Ultimamente, em duas oportunidades, ele disse ao público que a atuação era teatral e que todos deveriam dar muito amor e atenção aos animais”.
Baruch Ben Qumram – pelo Facebook

A SEDA responde:
Baruch, essa sim é uma atitude louvavel.

“Muito legal o Informativo SEDA e essa Secretaria. Parabéns, Porto Alegre”.
Rose Barozzi – Porto Alegre
EM BUSCA DE UM LAR
Conheça os cães abrigados na SEDA para adoção

Quem quiser companhia e amor de um desses mascotes, entrar em contato pelo telefone (51) 3289.5504, pelo e-mail fabiana.betat@seda.prefpoa.com.br
 ou pelo Facebook da SEDA.

 

  
FINAL FELIZ I
Especiais Sim, Diferentes Não: Juvelina foi adotada

 

“Nunca imaginei que um simples descuido poderia mudar minha vida para sempre. Foi numa gélida manhã de inverno do ano de 2011, ao cruzar uma avenida muito movimentada de Porto Alegre, um carro veio em minha direção e não conseguiu parar a tempo. A tragédia causou uma paralisia nos membros inferiores, devido a uma fratura na coluna. Os tios da SEDA me presentearam com uma cadeirinha de rodas. Já posso correr, brincar e fazer tudo o que fazia antes, e o que mais quero é ter um dono”.


Uma ótima notícia àqueles que torciam por finais felizes aos animais da Exposição Fotográfica “Especiais Sim, Diferentes Não!”. Desta vez foi a Juvelina que teve seu momento de glória. A cadeirante foi adotada, há poucos dias, por Maria Valéria Oliveira. Dos onze cães especiais abrigados na Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA), quatro já ganharam um novo lar.

Amor e amparo aos necessitados
A sensibilidade sempre foi uma forte característica de Valéria. Consciente e apaixonada por animais desde a adolescência, ela sempre procurou a adoção de animais necessitados. E foi numa tarde do mês de março, que, durante um passeio ao Mercado Público, avistou a exposição e ficou comovida com as histórias. Ligou imediatamente para a SEDA e buscou orientações sobre a guarda de um animal para lá de especial.

“Darei a ela tudo o que necessitar. Mesmo sem a cadeirinha de rodas, que está passando por ajustes, Juvelina brinca, se manifesta dentro de suas limitações e faz a felicidade da casa em companhia de outros dois SRDs”, comemora Maria Valéria.

FINAL FELIZ II
SEDA devolve animais às famílias removidas da Vila Dique

A conscientização sobre guarda responsável exige foco, paciência e persistência. Se antes um animal era visto apenas como um animal, o trabalho de formiguinha que iniciou com protetores independentes, que, aos poucos, foram se unindo para exigir comprometimento do poder público, agora tem outra realidade. Os animais têm sido vistos como portadores de sentimentos e de direitos nas mais diversas camadas da sociais.

Desde a sua criação, em 25 de julho do ano passado, a Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA) vem batendo de porta em porta visitando famílias das comunidades mais carentes da Capital, adentrando a realidade de cada uma e oferecendo amparo aos animais.

A ação de fiscalização constatou, no último dia 25 de abril, que as famílias removidas para a Nova Dique haviam deixado cães e gatos para trás. “Vários animais circulavam sem rumo na comunidade, pois percebíamos em seus semblantes que haviam sido deixados para trás. Por outro lado, todas as casas que visitamos, de alguma maneira, conseguimos convencer as pessoas a levarem seus animais”, revela o servidor da SEDA, Luis Rogério de Azevedo.

No dia seguinte, os fiscais intensificaram o trabalho. Identificaram as famílias remanejadas, levaram os animais “esquecidos” para a nova residência e autuaram os proprietários. Aos que alegaram não ter condições de cuidar dos mascotes, a SEDA ofereceu todo o atendimento veterinário. Em suma, os animais estão com suas famílias.

Já as seis fêmeas SRDs abandonadas nos escombros da Vila Dique também foram resgatadas, esterilizadas na Área de Medicina Veterinária, e, tão logo estejam recuperadas do procedimento cirúrgico, voltarão para seus lares.

LIVRE DA CRUELDADE
Cosméticos livres da crueldade animal já estão à venda na Capital

Desde dezembro passado, Porto Alegre conta com uma pequena loja de cosméticos e um grande diferencial: comercializa produtos de cinco marcas que não utilizam animais em testes, entre elas a Viemed, única gaúcha no mercado. As outras são as francesas Elancyl e Avéne, a suíça Weleda e a norteamericana Perricone. No Brasil, empresas como Abelha Rainha, ADCOS, Boticário, Eh Cosméticos e Surya Brasil também são livres da crueldade.

A Pretty Store (rua Barão de Santo Ângelo, 166 loja 02 – bairro Moinhos de Vento) foi ideia dos sócios Marta Dueñas e Marcus Birnfeld, conscientes da dificuldade de incutir na mente humana a opção de utilizar produtos sem animais como cobaias ou em forma substância química. “Nos mantemos firmes no propósito de destacar produtos livres da crueldade, bem como temos experimentado construir uma ideia de que saúde e beleza não podem ser perseguidas sem visão holística”, afirma Marta.

Nessa entrevista à SEDA, Marta Dueñas fala dos desafios de encarar um mercado tão concorrido com ideias inovadores de preservação do meio ambiente e dos seres vivos.

SEDA – A Pretty Store tem uma gama de produtos, inclusive que contêm substâncias animais.

Marta Dueñas – Nossa loja não é exclusiva de produtos livres da crueldade, primeiro, porque não existem muitas empresas no Brasil, segundo, porque a importação é complicada e o registro na ANVISA mais ainda. Temos um mix mínimo que vêm aumentando aos poucos, pois acredito que precisamos discutir com a sociedade o quanto custa à vida, o quanto custa ao meio ambiente e o quanto a beleza tem um lado feio ao utilizar produtos com princípios ativos extraídos de animais.

SEDA – Produtos sem utilização de animais é mais caro?

Marta Dueñas – Não, o problema é a falta de oferta. Temos produtos de vários preços e marcas não tão conhecidas de origem vegana e com valores éticos. Desde o início, quisemos muito ser uma loja com esta vocação, mas não conseguimos, principalmente, pela dificuldade de ter uma certificação confiável no Brasil. Tem muitos produtos à disposição que usam substâncias animais e exibem o selo verde, por exemplo. 

SEDA – De quê forma tens abordado as clientes para alertar sobre produtos livres da crueldade animal?

Marta Dueñas – É difícil abordar essa questão, mas elas descobrem que têm opções e podem fazer escolhas inteligentes. Nesse período tivemos apenas duas clientes que buscaram suplementações que não contém substâncias de origem animal. Isso ainda é minoria, porém, o diálogo tem permitido novas experiências e trocas por produtos livre de crueldade. É apenas um começo.

Eu acredito em um modelo misto de produtos para que o público que, tradicionalmente, não procuraria uma loja voltada a produtos veganos, possa encontrar boas surpresas. Assim, o cliente que nunca pensou neste tema pode, com informação, optar por marcas cujo processo produtivo seja ético. Se fosse uma loja estilo hippie, talvez eu não estivesse ajudando a ampliar o público e a promover a tomada de consciência. Respeito quem não abre mão de determinados produtos, mas posso oferecer e mostrar excelentes opções.

MANIFESTAÇÃO
Itália protesta contra uso de animais em testes


Mais de mil pessoas participaram do protesto contra a empresa Green Hill, que tem mais de 2,5 mil beagles em seu criadouro. A raça está entre os preferidas dos laboratórios por seu porte pequeno


Mais de mil italianos participaram, no último dia 28 de abril, de uma manifestação contra a empresa Green Hill, mais conhecida como “criadouro multinacional que fabrica animais para testes em laboratórios”. A multidão percorreu as ruas munidas de faixas e cartazes, e, quando chegou em frente à empresa, ignorou os avisos de propriedade privada, escalou alambrados e prosseguiu a passeata nas dependências da Green.

Minutos depois, enquanto a polícia tentava dispersar os protestantes, ativistas e donas de casa conseguiram salvar cerca de 40 beagles dos horrores dos laboratórios de testes. Doze pessoas foram presas.

 
 
 
Manifestantes invadiram a empresa e salvaram 40 beagles dos "laboratórios de tortura"

Por quê Beagles?
Estima-se que existam mais de 2,5 mil beagles no criadouro da Green Hill. A ação serviu para mostrar à sociedade que não irá mais tolerar a presença desta empresa, que vive da tortura de animais em suas terras.

Os cães da raça beagle estão entre os preferidos dos laboratórios que fazem testes em animais por seu porte pequeno e por serem muito mansos.
 
PARTICIPAÇÃO POPULAR
SEDA participa de encontro do Orçamento Participativo Região Nordeste

A coordenadora da Área de Medicina Veterinária da SEDA, Márcia Gemerasca, participou, no último dia 28 de abril, da Assembleia do Orçamento Participativo (OP) da Região Nordeste. Durante o encontro, que aconteceu na Escola Municipal Vitor Issler, no bairro Mário Quintana, Márcia falou sobre a importância da esterilização, vermifugação de cães e gatos e da guarda responsável, a exemplo do que acontece naquela instituição de ensino. Ela ressaltou, ainda, os resultados positivos do Projeto Bicho Amigo nas comunidades carentes da Capital. 
 

Mais investimentos na causa animal
A Secretaria Especial dos Direitos Animais tem apenas nove meses. Sua estrutura ainda é pequena para a crescente demanda da sociedade. Para tanto, é necessário que os protetores participem das reuniões do OP e solicitem que a causa animal faça parte do roll de investimentos em 2013. Para mais informações, acesse o site www2.portoalegre.rs.gov.br/op/, o Facebook ou o Twitter. 


 
 


EMEF Vitor Issler é exemplo de cuidado com os animais

 

O Zaffir poderia ser apenas mais um cão de rua não fosse a sensibilidade e a mobilização dos funcionários da Escola Municipal Vitor Issler. Pioneiros com os cuidados animais, hoje a instituição abriga Zaffir e Xuxa, dois SRD’s, de 12 anos. Lá cada um tem sua casinha, sem falar no atendimento com alimentação e saúde dispensado pelos funcionários. Há alguns dias Xuxa está hospitalizada se recuperando de uma cirurgia para retirada de tumor de mama.
 
De acordo com a professora Claudia Duarte Santos a causa animal é levada muito a sério pela direção, professores e alunos. Nos sábados letivos a escola realiza palestras e oficinas que abordam o tema bem-estar e cuidados com animais. “Há doze anos, Xuxa e Zaffir começaram a rondar a escola e, depois de um tempo, a passear em nosso pátio. Com o Decreto (Decreto Nº 16.420/2009) que permite animais em instituições de ensino, eles foram oficialmente adotados e fazemos nossa parte levando aos alunos a conscientização sobre os Direitos Animais”, lembra Cláudia.

Com a aprovação do projeto que consolida a legislação com relação a animais em Porto Alegre, o art. 53 da nova Lei determina que "as escolas interessadas em manter animais deverão efetuar cadastro junto ao órgão municipal competente, contendo:

I – identificação da escola, endereço e telefone;
II – identificação do responsável pela escola;
III – identificação do funcionário responsável pela manutenção dos animais;
IV – indicação de médico-veterinário responsável técnico;
V – listagem dos animais e respectivo atestado de vacinas; e
VI – finalidade dos animais na escola."

POSSE RESPONSÁVEL
Vinte e três animais da SEDA ganharam um novo lar em abril

A Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA) não tem apenas motivos para comemorar, mas para agradecer às pessoas que sensibilizaram-se e deram um novo lar, no mês de abril, a 19 cães e quatro gatos abrigados na Área de Medicina Veterinária.

Nosso muito obrigado a Carlos Alberto Borba, Débora Santos, Eduardo Vieira, Elaine Carrasco, Flávia Fagundes, Giovana Almeida, Graziela Paniz, Heitor da Rosa, Helena Dutra, Ingrid Moldt, Ioli da Silva, Jaime Lima, Jair Costa, Jorge Lopes, Leonardo Alves, Luciano dos Santos, Letícia Arruda, Luis Fernando Pinto, Patrícia Gomes, Paulo Silveira Filho, Reinaldo Machado, Roberto Guerra e Rudinei Antunes.

Também queremos prestar uma homenagem aos protetores ou apaixonados por animais que têm compartilhado com a SEDA as fotos dos nossos mascotes para adoção no facebook.

PROTETOR DE ALMA
Quem é um protetor? Só alguém igual a você!

 

Esse filhotinho virou símbolo da Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA).
Foi encontrado num saco plástico, em uma manhã quente de janeiro, em frente à Usina do Gasômetro.
 Do resgate até a morte ficou nas mãos da veterinária da SEDA, Adriana Lopes.
A imagem é mais do que isso: simboliza a "mão protetora".
Nossa homenagem a todos os protetores e defensores da causa animal.

“Protetor não é profissão nem um título que foi conferido a determinadas pessoas. Protetor não é ter um dom nato, restrito a poucos, nem um diploma de curso profissionalizante. Protetor não é entidade, não é rico nem recebe ajuda do governo. Não é um anjo disfarçado de pessoa que foi colocado na terra por um ser divino.
 
Protetor é um ser humano igual a qualquer outro. Tem obrigações diárias e paga impostos. Protetor tem vida, família, estudos e emprego (alguns nem emprego têm no momento). Protetor também fica doente e tem direito a tirar férias e ir para praia. Protetor tem pessoas que dependem dele.
 
Protetor não mora em fazenda ou em palácio. Mora em casa pequena ou apartamento, como a grande maioria das pessoas. Tem poucos quartos disponíveis (ou nenhum) e outros bichos para dividir o mesmo espaço. Como muitos, alguns protetores nem carro têm, e não podem sair no meio do expediente para resgatar. Protetor também tem chefe e corre risco de demissão.
 
A diferença é que o protetor é uma pessoa que, quando vê um animal necessitado, o ajuda ao invés de procurar o telefone de um protetor para pedir resgate. Outra diferença é que o protetor não só ajuda, como se endivida para não deixar um animal em risco. Depois ele vai avaliar como fazer para pagar. Outra diferença é que hoje os protetores estão lotados de animais que recolheram. Agora, se cada pessoa ajudar um pouco ninguém ficará sobrecarregado, nem endividado.
 
Então por que o famoso ‘será que tem algum protetor que pode vir aqui resgatar?’ Se ele pode, tu também podes, bem como teu vizinho, teu amigo, teu parente. Protetor é igualzinho a você. Não o sobrecarregue nem coloque na consciência dele uma obrigação para aliviar a sua. Ajude-o! E se quiser ajudar de verdade e não sabe como, nós e outros protetores ficaremos felizes em passar as orientações. É super fácil e recompensador”.

* Artigo publicado no Mural dos Bichos

SAÚDE E BEM-ESTAR
Por que os gatos sobrevivem a quedas de grandes alturas?

A sobrevivência de uma gata na cidade de Boston (EUA), depois de cair do 19º andar de um prédio, levantou a questão de como os felinos conseguem escapar vivos de quedas de grandes alturas. Cientistas afirmam que os corpos desses animais foram constituídos para resistir a quedas desde o momento em que estão em pleno ar até o instante em que atingem o chão. Eles possuem uma área de superfície do corpo grande em relação ao peso, o que reduz a força com que chegam ao chão em uma queda.

Um gato de tamanho médio com seus membros estendidos alcança uma velocidade máxima (ou velocidade terminal) de cerca de 97 quilômetros por hora, enquanto que um homem de tamanho médio chega à velocidade máxima por volta dos 193 quilômetros por hora, segundo estudo de 1987 dos veterinários Wayne Whitney e Cheryl Mehlhaff.

Em um estudo realizado em 1987, que analisou casos de 132 gatos que caíram de grandes alturas e foram levados para uma clínica veterinária especializada em emergências em Nova York, os cientistas observaram que 90% dos animais sobreviveram e apenas 37% precisaram de atendimento de emergência para continuar vivos. Um dos gatos, que caiu de uma altura de 32 andares diretamente no concreto, teve apenas um dente quebrado e um problema no pulmão. Ele foi liberado 48 horas depois.

Vida em galhos
Quando não vivem em casas ou nas ruas de uma cidade, os gatos habitam, essencialmente, as árvores. Segundo os biólogos, ser capaz de sobreviver a quedas é algo muito importante para animais que vivem em árvores, e, gatos estão entre estes animais. Eles desenvolveram o instinto para sentir qual lado é o lado para baixo, algo análogo ao mecanismo que humanos usam para o equilíbrio. Então, se tiverem tempo o bastante, conseguem torcer o corpo como um ginasta e posicionar os pés embaixo do corpo e, com isso, cair de pé.

Os felinos também conseguem estender as pernas para criar um efeito de paraquedas, segundo Andrew Biewener, professor de biologia de organismos e evolucionária na Universidade de Harvard. No entanto, ainda não se sabe exatamente como isso desacelera a queda: "Eles estendem as pernas, o que vai expandir a área de superfície do corpo, e, quando chegam ao chão as pernas fortes dos gatos, feitas para escalar árvores, absorvem o impacto”.

Steve Dale, consultor especialista em comportamento de gatos para a Winn Feline Foundation, afirma que gatos domésticos em áreas urbanas tendem a estar acima do peso e fora de forma e, por isso, suas habilidades para conseguir se virar durante uma queda e cair em cima das patas é menor. "A gata de Boston teve sorte. Mas muitos, provavelmente a maioria, teriam tido problemas graves no pulmão ou então fraturas nas pernas, talvez danos na cauda, e, também, uma fratura na mandíbula ou um dente quebrado. A lição que se aprende é, por favor, coloquem telas nas janelas", conclui.

* Fonte: BBC Brasil

SOLIDARIEDADE
Projeto Animal é Tri ganha apoio para ajudar animais

Mais uma pessoa do bem na defesa dos animais. A artesã Carol Caos irá destinar 50% do valor arrecadado com a venda dos seus trabalhos para os animais atendidos pelo projeto Animal é Tri, das meninas Cláudia Cantagalo, Leandra Pinto, Marcela Mourão e Tathi Jaeger.

Quem quiser colaborar com esse projeto nota mil, entrar no Facebook Mural dos Bichos. Veja aqui o que você pode levar para casa e ainda ajudar um animal:
 

Bolsas

 

Cestas

 

Quadro