AÇÃO I
Regina Becker propõe criação de Secretaria Especial de Direitos Animais em nível federal durante a Rio+20


Regina Becker com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o deputado federal Ricardo Trípoli, o secretário Especial de Promoção e Defesa dos Animais do Rio de Janeiro, Luiz Gonzaga da Costa Leite (esq.), e representantes da WSPA Brasil 

A primeira-dama Regina Becker participou, na sexta-feira (15), do Fórum Paralelo de Proteção Animal, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio +20. Organizado pela Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA Brasil) e pelo deputado federal Ricardo Trípoli (PSDB/ SP), o evento foi aberto pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Chamou a atenção o reconhecimento da SEDA no país, ou seja, o interesse do poder público de Porto Alegre em assumir a tarefa de garantir os Direitos Animais, que, até então, era uma responsabilidade de protetores independentes e ONGs.

Ao falar sobre os desafios e os resultados positivos alcançados na Capital gaúcha, Regina sugeriu a criação de uma Secretaria Especial dos Diretos Animais em nível nacional, frente a todas as demandas que essa matéria exige. “Essa seria uma forma de fazer valer os Direitos positivados pela Constituição Federal e legislações complementares, pois, ainda hoje, o poder público se exime deste compromisso”, disse a primeira-dama.

Já a ministra Izabella Teixeira destacou as dificuldades frente aos entraves de projetos que estão em apreciação, tanto na Pasta do Meio Ambiente quanto no Congresso Nacional. Destacou ela que, por mais interesse que haja por parte dos técnicos do Ministério, os ritos legislativos impedem que a resposta aos anseios da população possa acontecer com a brevidade que necessita. Da mesma opinião compartilhou Regina, enfatizando que o tema “animais” é novo e precisa ser muito trabalhado para ser assimilado pela sociedade civil e pelo poder público.

Ao serem abordados temas como as deficiências do Código Florestal e as limitações do Ministério do Meio Ambiente e dos ambientalistas perante os agentes de articulação; o impacto sobre a fauna pela perda da biodiversidade; a preservação da vida marinha; e as legislações e projetos para a coibição de maus tratos e crimes contra os animais, pode-se concluir que a questão é ampla, abrangente e exige medidas efetivas no sentido de garantir o bem-estar dos animais.

Ao final do encontro, foi elaborada uma moção conjunta que será encaminhada às instâncias superiores, com o intuito de ampliar o debate e, a partir daí, estabelecer políticas públicas referentes à matéria.

Também participaram do Fórum o deputado federal Sarney Filho (PV/MA); o diretor nacional da WSPA, Luiz Rossi; a coordenadora-geral da Pró Animal União pela Conscientização Ambiental e Preservação da Vida, Ângela Maria Branco; a secretária-adjunta do Instituto Sócio Ambiental, Adriana Ramos; a diretora-presidente do Instituto Baleia Jubarte, Márcia Engel; a gerente de Desenvolvimento da WSPA, Elisabeth Mac Gregor; a gerente de Animais de Produção da WSPA, Charli Ludtke Gerente; e o secretário Especial de Promoção e Defesa dos Animais do Rio de Janeiro, Luiz Gonzaga da Costa Leite.
AÇÃO II
Bicho Amigo esteriliza animais dos bairros Rubem Berta e Mário Quintana

"O sistema do Bicho Amigo de busca e devolução nos bairros é excelente, já que não temos condições de bancar o serviço. Dessa maneira podemos ajudar a promover o bem-estar animal na comunidade”, diz Vanice Rasleitte, moradora do bairro Mário Quintana.


A Unidade Móvel II do projeto Bicho Amigo realizou, nos dias 11 e 12 de junho, duas ações visando o controle reprodutivo de animais. Na segunda (11), a Unidade Básica de Saúde (UBS) Rubem Berta foi o ponto de encontro dos moradores cadastrados, que encaminharam 14 cães e gatos à realização dos procedimentos de esterilização e microchipagem.

No dia seguinte, foi a vez dos moradores do bairro Mário Quintana receberem a equipe da SEDA, na EMEF Chico Mendes. Na ação, o Bicho Amigo transportou 19 bichanos até a clínica licitada pela Prefeitura de Porto Alegre, onde foram submetidos aos procedimentos de controle reprodutivo. Após recuperação, cães e gatos retornaram aos seus donos.

Importante ressaltar que antes da esterilização, os animais devem ser vermifugados, por isso o Bicho Amigo sempre visita com antecedência as comunidades.

ADOÇÃO I
Mascotes ganham novo lar durante Feira de Adoções no Parcão


 




No último domingo (10), sob temperaturas amenas, foi realizada no Parcão a Feira de Adoções da Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA). O vigilante Sérgio Adriano Vargas de Freitas e sua família circulavam pelo parque e sensibilizaram-se ao ver um gatinho, à espera de um lar. Decidiram adotá-lo.

Para ele, a realização de feiras para adoção é uma forma de prevenção ao abandono e atitude  de amor e de solidariedade. O vigilante destacou com admiração a atenção dispensada pela Prefeitura aos animais. “Eles também precisam de cuidados, e trata-se de uma questão de saúde pública, que merece atenção das autoridades e gestores públicos de outros municípios”, afirmou.
 
A equipe de Fiscalização da SEDA também estava presente e prestou orientações sobre bem-estar animal. A próxima feira será realizada dia 24 de junho, das 10h às 15h, no Brique da Redenção.





SEDA e protetores juntos

A SEDA criou o projeto Feira de Adoção e convidou protetores independentes a participar com seus filhotes de cães e gatos, desde que as mamães sejam submetidas à esterilização. A parceria tem como objetivo promover o controle da reprodução animal na cidade.

O cadastro pode ser feito através do “Fala Porto Alegre – 156”. Para participar, os filhotes  devem  passar por avaliação clínica na Área de Medicina Veterinária da SEDA, ter a vacinação em dia e estar agendados para esterilização assim que atingirem a idade compatível para realizar o procedimento .

Cada protetor cadastrado pode apresentar cinco filhotes por mês nas Feiras de Adoções, ficando o adotante sob sua responsabilidade. 

ADOÇÃO II
Urso quer uma família




Na Área de Medicina Veterinária da SEDA, muitos animais esperam por adoção, entre eles, o nosso amigo Urso, um SRD com cruza de Akita, de 10 anos.

Urso foi resgatado de atropelamento, há cerca de dois meses, nas proximidades do Aeroporto Internacional Salgado Filho. Ele pode ter sido vítima de abandono ou se perdeu dos responsáveis. Quando resgatado, usava gravatinha e estava com o pelo tosado. Hoje, está totalmente recuperado, esterilizado, vermifugado e microchipado. Tem temperamento dócil e aguarda ansiosamente um lar.

Mude esse destino! A adoção é a maior forma de amor!

ADOÇÃO III
Faça um mascote feliz. Adote!

Eis aqui as imagens dos peludos abrigados na Área de Medicina Veterinária da SEDA que esperam por um lar, que esperam pelo seu amor e sua atenção.

Mais informações pelo telefone (51) 3289.5504 ou pelo e-mail
fabiana.betat@seda.prefpoa.com.br.


 

BALANÇO
Atendimentos, procedimentos cirúrgicos e fiscalizações da SEDA na semana


A Área de Medicina Veterinária da SEDA realizou, entre os dias 8 e 14 de junho, 120 esterilizações de cães e gatos, 17 cirurgias e 34 atendimentos clínicos. Durante a semana, a equipe de fiscalização atendeu a 150 solicitações feitas através do “Fala Porto Alegre – 156”. Mais: seis animais abrigados na SEDA ganharam um novo lar.


Veja os números da semana

 
BEM-ESTAR ANIMAL I
Cuidados pós-cirúrgicos são fundamentais para recuperação de seu Pet

 
A esterilização, também conhecida como castração, é uma cirurgia realizada em cães e gatos com intuito de impedir a reprodução. Por este motivo, somente em 2012, a Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA) já promoveu a esterilização (castração) de 2.684 animais na Capital gaúcha.

Um fator que vem preocupando os veterinários da SEDA está relacionado aos cuidados com o pós-operatório,  já que são fundamentais à recuperação dos pets. Segundo a coordenadora da Área de Medicina Veterinária, Márcia Gemerasca, vem crescendo o número de animais que voltam à AMV para atendimento decorrentes da abertura de pontos e outras infecções causadas pelo não seguimento das orientações pós-cirúrgicas.

Kátia Lima, veterinária da equipe, diz que um dos principais cuidados é evitar a lambedura da ferida. “A região oral apresenta grande quantidade de bactérias, podendo contaminar o local, o que acarretará em infecção e ruptura dos pontos. Pode ainda ocasionar secreção purulenta, evisceração e mutilação por dor”, aponta.

Para evitar que isto aconteça é necessário seguir algumas medidas preventivas :

  • deixar o animal em local seco e abrigado;
  • mantê-lo aquecido;
  • administrar a medicação nos horários corretos e não utilizar medicamentos sem a prescrição do cirurgião;
  • a limpeza da ferida também deve ser feita assim que cair o curativo, por, pelo menos , 10 dias, com uso de anti-sépticos. Os pontos deverão ser retirados após 10 dias; 
  • é aconselhável o uso de  " colar Elisabetano "  até a retirada dos pontos.
BEM-ESTAR ANIMAL II
Animais em risco ganham vida nova na Área de Medicina Veterinária

Entre as cirurgias realizadas esta semana na Área de Medicina Veterinária da SEDA, uma chamou a atenção. Xuxa, uma Cocker de dois anos, foi resgatada da rua em estado grave, e, depois de examinada, diagnosticada com tumor de parede e vestíbulo vaginal.

O tumor, já em estágio bem avançado, foi retirado com sucesso. Claci Poleto, que, solidariamente, tornou-se responsável por Xuxa, disse que a "danadinha" está bem, alimentando-se normalmente, correndo e brincando pela casa. “Se não fosse a ajuda da SEDA, hoje, Xuxa já teria virado anjo. Agradeço profundamente o auxílio, esperando que, assim como ela, tantos outros animais possam receber o auxílio dessa Secretaria”, concluiu.

EIS AÍ O SENTIDO DA VIDA!!!

Veja como Xuxa chegou à SEDA e como estava 24 horas depois da cirurgia

 

 
DESAPARECIDO
Procuro meu cão


A Família Moretto de Oliveira protocolou no “Fala Porto Alegre – 156” um pedido de ajuda. Seu cão desapareceu no dia 4 de junho, no bairro Passo D'Areia, e todos em casa estão sentindo muito a falta dele.

Se você encontrar o peludo da foto, que atende pelo nome de Bobi, entre em contato pelo e-mail imprensa@seda.prefpoa.com.br.

DO LEITOR
A SEDA agradece as manifestações de apoio

O e-mail acima foi enviado pela leitora Márcia Figueiredo


“Entendo que são muitos animais precisando de ajuda e que cada um ajuda como pode. Mas diante das estatísticas de esterilização, campanhas de vacinação e cirurgias, por que ainda tem tantos animais com protetoras sem esterilização? E sobre os animais da Vila Santa Rosa, onde eu moro? São tantos nas ruas procriando. Eu mesma já levei vários para esterilizar. Em quais bairros vocês realizaram mais de cinco mil procedimentos cirúrgicos? Se puderem me manter informada, agradeço, pois papel aceita tudo, mas no dia a dia não é isso que vejo”.
Joseane Visotto – Porto Alegre

Prezada Joseane Visotto:

Todos os agendamentos de esterilização de animais em condições de vulnerabilidade são feitos através do “Fala Porto – 156” ou por ofício. Somente entre os dias 1º e 13 de junho, a SEDA recebeu 546 demandas, entre elas, solicitações de atendimento clínico e esterilização, fiscalização a maus tratos e resgates a atropelados, e procuramos atender a todos com a rapidez que nos é possível.

Na data agendada, a Unidade Móvel II do Bicho Amigo vai até as comunidades para, primeiro, vermifugar cães e gatos, retornando alguns dias depois para levar os pets cadastrados para esterilização tanto na Área de Medicina Veterinária da SEDA quanto na clínica licitada pela Prefeitura de Porto Alegre. Já a Unidade Móvel I atua em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) nas vilas remanejadas da Capital. Além desses atendimentos, a SEDA dedica as quartas-feiras para atender e esterilizar os animais de protetores, considerando a grande procura. Lamentavelmente, a razão de existirem ainda tantos animais nas ruas é porque, de fato, o número é bastante significativo: estima-se mais de 500 mil animais em Porto Alegre. Mas estamos trabalhando bastante, com afinco e dedicação, para diminuir esses números e contribuir para a saúde pública da nossa cidade. Para saber mais, ligue para o telefone 156 ou envie um e-mail para 156seda@seda.prefpoa.com.br.

“Hoje feliz, feliz, feliz até não poder mais!!! Parece que vou explodir de alegria! Fizemos tudo dentro dos trâmites legais: abrimos protocolo no 156, e, hoje (12) pela manhã, recebi um telefonema da SEDA. À tarde levei uma “filhotona” para castrar, busco na segunda-feira (18) que vem e já levo as próximas. São cinco cadelas em idade reprodutiva, isso que eu tenha visto, pois algumas se escondem de tão ariscas. Os bebês também serão encaminhados para adoção. Dizer o que, né, gente? Só muito, muito, muito obrigado à SEDA, principalmente à Regina Becker, sempre muito atenciosa, e à Márcia Gemerasca. Eu quero muito que tudo dê certo na Secretaria!!! Falem o que quiser, mas antes eu nunca tive apoio de qualquer órgão público, nem mutirão de castração existia. Muito obrigado a todos que me animaram, pois eu estava bem desorientada com tanta fêmea procriando!
Marli Curtinaz – Porto Alegre

GUARDA RESPONSÁVEL
EPTC cria Comissão Especial para atender animais abandonados na empresa

Representantes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) reuniram-se, na terça-feira (12), com a primeira-dama Regina Becker para apresentar o projeto que institui a Comissão Especial de Cuidado aos Animais (CECAE).

Elaborado pela Coordenação de Qualidade de Vida no Trabalho da empresa, a ideia, segundo a presidente da Comissão, Fernanda Bechelin, é promover ações de proteção e cuidados aos pets que vivem na empresa, bem como de prevenção à proliferação de doenças no local de trabalho.

Estima-se que a EPTC abrigue, atualmente, 15 cães e gatos nas unidades localizadas nas ruas João Neves e Gênova e da avenida Érico Veríssimo. “Buscamos o apoio da Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA) para saber como proceder. O animal precisa mais do que alimentação e carinho; ele precisa de atendimento e acompanhamento veterinário”, diz Fernanda.

À SEDA caberá a esterilização e vacinação para, então, a EPTC focar-se em campanhas de adoção e guarda responsável dos animais abandonados na empresa. Uma reunião com a equipe da Área de Medicina Veterinária está prevista para a próxima semana, onde serão repassadas informações sobre o dia a dia dos animais e como os servidores municipais podem participar desse projeto, interagir, e, ao mesmo tempo, garantir o bem-estar dos mascotes.

Para que o trabalho apresente resultados positivos, estão sendo indicados três funcionários de cada unidade envolvidos com a causa. “Com a indicação destes representantes, será mais fácil e eficaz o atendimento prestado pela EPTC”, acredita a presidente da CECAE.

Também participaram da reunião o chefe de Gabinete da EPTC Marcelo Soletti e a diretora-administrativa Lúcia Zuchowski, que, há sete anos, acolheu  o felino Charlie, oriundo da empresa pública, e que hoje faz parte da família.  

A SEDA manifesta a todas as secretarias o interesse em prestar atendimento aos animais "residentes" nas diversas unidades e prédios do poder público municipal, com o objetivo de tornar a convivência entre os servidores e os mascotes, harmoniosa e respeitosa.

OPINIÃO
A galinha é um detalhe

Por Marlon Santos

A galinha socorrida por José Fortunati e Regina Becker em uma rua de Porto Alegre é uma atitude normal de pessoas normais, sejam elas prefeitos ou não. É uma demonstração clara da embriaguez humana sobre as coisas da alma e do coração.

Fosse um gato ou um cão, que não podem ser comidos no almoço, segundo nossa cultura alimentar, os comentários seriam os melhores possíveis. Mas como era uma galinha, uma hecatombe de grosserias e ilações foram propaladas. A ação em prol de um animais não é corriqueira em uma sociedade como a nossa, de forma que é possível medir quão débil está o comportamento e o valor humano nesses tempos.

A atitude de Fortunati e Regina é simples: uma ave trôpega e catatônica perambulava em uma avenida movimentada da Capital. O casal para e resgata o bicho, evitando que o mesmo fosse esmagado pelas rodas dos carros. Por outro lado, se a ave não estivesse atordoada, teria fugido dali e ninguém a teria pego.

No entanto, a meu ver, foi trazido à tona muitos comentários políticos e maldosos. Por quê? Em algumas cabeças é mais fácil crer que uma galinha só serve para panela. É melhor entender que aquela ave foi parar ali, naquela avenida, por livre e espontânea vontade. É melhor e mais fácil acreditar que falsos umbandistas massacram aves e ninguém quer enxergar, a não ser quando salvas pelo prefeito. É melhor, também, é mais confortável, não fazer como o Fortunati, pois o melhor e mais fácil seria passar de carro por cima do animal para não ficar feio, para não parecer antiquado, para não parecer eleitoreiro, por ser comum, pois, até mesmo um grupelho de despreocupados, tipo aqueles que se omitem, tem medo de se expor e ser odiado.

Fortunati não tem medo do ódio e da exposição, mesmo que por causa de uma galinha.

* Deputado Estadual/ PDT

SAÚDE
Animais de estimação também são vítimas da gripe



É muito importante que os donos se conscientizem de que o filhote só estará apto a sair de casa quando estiver com sua vacinação completa


Com a chegada do frio, a população está correndo aos postos de saúde para proteger-se da gripe. O mesmo deve acontecer com os animais, pois as doenças respiratórias, muito comuns nesta época do ano, os atingem em cheio. Como nos humanos, se não forem tratadas, podem evoluir para uma pneumonia.

Gripe Canina
A Traqueobronquite Infecciosa, mais conhecida como Gripe Canina, não é uma zoonose, ou seja, não é transmitida aos humanos. É uma virose simples e autolimitante, que pode ser curada em 4 ou 5 dias se o sistema imunológico do cão estiver fortalecido. Mas se sua imunidade estiver comprometida podem surgir complicações em decorrência da doença, cuja transmissão acontece pelo ar ou pelo contato direto com a secreção de animais infectados. A vacina contra a Gripe Canina, existente no mercado, deve ser aplicada uma vez ao ano, por via intranasal ou subcutânea, a partir dos 60 dias de vida.

Os sintomas mais comuns são: tosse seca, coriza, cansaço e diarréia. O tratamento consiste na administração de vitaminas e antiinflamatórios, enquanto que o uso de antibióticos pode ser útil em casos mais graves. Para prevenir, basta manter uma alimentação balanceada, vermifugação duas vezes ao ano, as vacinas obrigatórias e as vacinas contra a gripe. Além destes cuidados é sempre melhor evitar que os cães fiquem expostos ao sereno e ao frio. Por esta razão, o uso de agasalho é aconselhável no inverno.

O problema pode acontecer em todas as idades, mas é mais frequente em filhotes e cães idosos, pois são os que têm menor resistência orgânica, ou seja, menor condição imunológica. A gripe também pode atacar todas as raças, porém, existe uma predisposição em cães braquiocefálicos, como Bulldogue, Boxer e Shitzu, por terem um “filtro” menor entre o nariz e o pulmão, apresentando maior predisposição para complicações respiratórias.

Gatos e aves podem contrair viroses semelhantes à Gripe Canina, muitas vezes, com os mesmos sintomas, porém, não são causadas pelos mesmos agentes. Na Área de Medicina Veterinária da SEDA, apenas uma gatinha apresentou os sintomas de Ronotraqueíte (gripe felina). De acordo com a veterinária Juliana Vieira, a peluda está isolada dos outros animais para não transmitir o vírus e sendo tratada com antibiótico e antiinflamatório. “Além dos medicamentos, a recuperação do animal exige que os responsáveis estimulem a alimentação, pois a gripe diminui muito o apetite dos animais”, alerta Juliana.

SEDA NA MÍDIA NACIONAL
Campanha do Agasalho para animais é destaque na mídia nacional

Diferente de outras cidades, em Porto Alegre, a mobilização surgiu pela prefeitura, inclusive pelas mãos da própria primeira-dama Regina Becker

Com a chegada do inverno, também começa a tradicional campanha do agasalho. A arrecadação de roupas, cobertores e de outros utensílios protetores do frio para moradores de rua e famílias carentes acontece todos os anos, entre maio e agosto. Entretanto, não são apenas os seres humanos que necessitam de abrigo, afinal o frio atinge a todos.

Nas ruas, em terrenos abandonadas e até em cemitérios, encontram-se gatos e cachorros desamparados. Sem donos e sem tetos, os bichanos não têm como se proteger contra rígido inverno de algumas regiões do Brasil. Foi com o intuito de mudar essa situação que ONGs e prefeituras de algumas cidades pelo país encontraram um meio de ajudá-los durante a estação mais fria do ano. As campanhas de agasalho para animais são novidade em algumas cidades e em outras elas já ocorrem há alguns invernos, mas todas têm o mesmo objetivo: proteger os melhores companheiros do homem.


Curitiba

Na capital do Paraná, a iniciativa surgiu em 2008 pelas mãos da ONG Amigo Animal. Segundo o presidente e voluntário Marcelo Misga, o que eles mais recebem por ano são cobertores e tapetes, já que muitas pessoas aproveitam a estação para trocar o carpete. Além disso, podem ser doadas roupas para animais, panos, qualquer coisa que possa aquecer os gatos e cachorros carentes. Tudo que é arrecadado é enviado para os canis da ONG, que hoje abrigam em torno de 2000 cães. A campanha começou em maio e acontece durante toda a gelada estação. Os agasalhos podem ser entregues nas clínicas Arca de Noé, Nugvet, Derosso, na Pet Farma e nas pet shops Rei dos Animais e Raças e Vira Latas. Caso você não possa ir até o local para fazer a doação, basta entrar em contato com a ONG através do número 41 9918-7040 e um funcionário da equipe irá buscar as peças.

Florianópolis 
A campanha foi lançada pela ONG Organização Bem-Animal, a OBA! e associada a um projeto chamado Cão Terapia, programa que leva voluntários para brincar e interagir com animais do Centro de Zoonoses de Florianópolis (CZF) e ajuda a divulgá-los para a adoção. A iniciativa acontece desde 2007. Este ano, as arrecadações serão revertidas para o canil municipal, mas a voluntária Fabiana Bast ressalta que se forem recebidas peças extras, a ONG irá repassá-las para lares carentes que abrigam cães e gatos. Animais que fazem do projeto Mutirão da Mata Fome, outro programa da OBA!, também estão entre os beneficiados pela campanha. O programa visita áreas de grande miséria, como favelas e aldeia indígenas, nas cidades de Palhoça e Biguaçu, para levar alimento e, agora, cobertores para os cães e gatos que alegram a vida das pessoas que ali vivem. A diretora da ONG, Ana Lúcia Martendal, explica qual a importância de levar peças para aquecer os bichinhos: “No inverno, os animais ficam com a imunidade mais baixa e contraem doenças com maior facilidade. Algumas destas doenças podem ser passadas para pessoas”. Para evitar que isso acontece, basta levar peças antigas de roupa e cobertores aos endereços disponíveis no site.

Blumenau
Na cidade de forte influência alemã em Santa Catarina, as arrecadações ocorreram de 28 de abril a 28 de maio por meio da ONG Parcão Blumenau. Quem ainda quiser doar pode fazê-lo. Tudo o que for recebido, mesmo depois da campanha, será enviado para famílias carentes, que tiraram animais da rua para transformá-los em seus fiéis companheiros. A presidente da organização, Sueli Silva Cidral do Amaral, conta que alguns cobertores, roupas, mantas, potes e tapetes já foram mandados para algumas famílias, inclusive para uma que abrigava 60 cachorros. Já é a segunda vez que a campanha ocorre e recebe o apoio da Pet Shop Way (Rua Johann Ohf, 1020), do Hospital de Clínicas Veterinária de Blumenau (Rua Paraíba, 217) e da Creche Quatro Patinhas (Rua Indaial, 99), onde podem ser encontrados pontos de coleta.

Porto Alegre
Diferente de outras cidades, em Porto Alegre, a mobilização surgiu pela prefeitura, inclusive pelas mãos da própria primeira-dama. Regina Becker é voluntária na Secretaria Especial de dos Diretos Animais (Seda) e lançou a iniciativa associada a anual Campanha do Agasalho para pessoas. Mesmo com opiniões controversas, os organizadores pretendem arrecadar ao todo, com roupas para animais e seres humanos, 100 mil peças. O que for doado será enviado para ONGs e canis regularizados, onde muitos animais sofrem com o frio e a umidade nesta época do ano. Para receber as doações, as entidades comprometidas com a proteção aos animais devem se cadastrar junto à Prefeitura Municipal. A grande vantagem da campanha é que cobertores rasgados e peças em mau estado, que antes eram descartadas, agora terão um destino: as camas dos canis.

São Paulo
Em uma conversa informal, os membros da ONG Adote um Gatinho resolveram tomar uma atitude com relação aos animais que sofriam com o inverno da capital paulista. Para isso, iniciaram a Campanha do Agasalho para Cães e Gatos, que hoje está na sua quarta edição. “Começamos a campanha associada a pet shops e clínicas veterinárias, e as pessoas foram lá depositar doações nas caixas. Teve um sucesso muito grande e todo ano aumentou”, conta Silvana Bueno Marques, voluntária e organizadora de iniciativas como esta na ONG. O recebimento começou no dia 14 de maio e acontece até o 11 de agosto. Dentro deste período podem ser doados cobertores, tapetes, caminhas, toalhas, mantas, flanelas e roupas já usadas por outros animais de estimação. O repasse será feito para outras ONGs e protetores independentes, que cuidam de bichos que foram maus tratados ou moravam nas ruas. Também serão distribuídas peças em parques e cemitérios, onde muitos animais procuram abrigo. Famílias carentes que têm muitos desses companheiros em casa também receberão algo para aquecê-los durante o rigoroso inverno. Entre as cidades com pontos de arrecadação está Osasco, São Bernardo, São Caetano, Santo André e Campinas. As doações feitas em cada uma serão enviadas para lugares no próprio município. São 39 pontos de coleta, nos quais você pode levar suas peças para os bichinhos.

Fonte: Agência de Conteúdo/ Especial para o Terra

SOLIDARIEDADE I
Voluntários de Canoas contribuem para Campanha do Agasalho aos animais


 “Vimos a Campanha do Agasalho para animais na televisão, e, todas as roupas desgastadas e rasgadas que não entregaríamos para pessoas, pensamos que poderiam ser úteis aos animais que vivem nas ruas de Porto Alegre, pois em Canoas não tem nenhum projeto nesse sentido”, diz Rosana Ortiz, na foto com o marido Fernando Rodrigues. 

O casal Fernando Rodrigues e Rosana Ortinz veio de Canoas, na última segunda-feira (11), para doar roupas que não servem para humanos, mas que serão bem úteis aos animais neste inverno. Eles frequentam a Associação Espírita Caridade, e, todos os anos, arrecadam centenas de peças que são distribuídas às pessoas carentes daquela cidade. “Vimos a Campanha do Agasalho também para animais na televisão, e, todas as roupas muito desgastadas e rasgadas que não entregaríamos para pessoas, pensamos que poderiam ser úteis aos animais que vivem nas ruas de Porto Alegre, pois em Canoas não tem nenhum projeto nesse sentido”, diz Rosana. 

A sensibilidade de Fernando e Rosana tem um motivo. São "pais" de Fifi, Sofia e Manolo. Fifi foi resgatada das ruas, e, os outros dois foram doados por uma vizinha. Todos são muito friolentos e não saem debaixo das cobertas por nada nesses dias de frio. “A Fifi, um dia, quis dar uma volta no pátio, mas voltou rapidinho para dentro de casa. Sei que eles também sofrem nessa época do ano, e, por isso, fizemos questão de 'esquentar' os peludos que tanto precisam desse gesto de carinho”, afirma o casal.

Além do Paço Municipal, secretarias e das autarquias de Porto Alegre, a Rede Zaffari também colocou suas lojas à disposição da Campanha do Agasalho 2012. As doações também podem ser entregues nos postos de coleta das redes Bourbon Assis Brasil, Country e Ipiranga e nas lojas Zaffari Higienópolis, Lima e Silva e Marechal Floriano. As agências da Caixa Econômica Federal também aderiram à Campanha.

Mais informações pelos telefones (51) 3289.3610 e/ou (51) 3289.3730, com Fernanda ou Sandro.

SOLIDARIEDADE II
Bazar York Coffee: Os animais agradecem

No próximo sábado (16) será realizada mais uma edição do Bazar York Coffee. O evento acontece das 15h às 20h, na rua Nova York, 762.

Quem for ao bazar e quiser ajudar ao Reino Gato, serão muito bem aceitas doações de areia sanitária, rações para cães e gatos e cobertas para aquecer os pets neste inverno.

A SEDA apoia esta ideia!