2013
Porto Alegre, domingo, 3 de fevereiro.

Quisemos ocupar o primeiro espaço da edição do Informativo SEDA de 8 de fevereiro para dizer MUITO OBRIGADO!

Obrigado à Isis Fraga, aos protetores da Região Metropolitana, às ONGs, aos socorristas e médicos veterinários, às clínicas Pet Móvel e Vetamax, à Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), à Associação Riograndense de Proteção aos Animais (ARPA) e à equipe de veterinários e manejadores da SEDA.

A rede de proteção animal tem salvado milhares de vidas que sofrem o abandono e os maus tratos. É um trabalho difícil que começa na hora do resgate, passando pelo momento de angústia quando estão entre a vida e morte e a infinita e paciente luta para dar-lhes um lar digno, com a certeza de que desta vez serão amados.

Não existem obstáculos para o amor, e só quem ajudou no resgate de cerca de 30 cães do incêndio na casa em que viviam com Dona Irene, no bairro Sarandi, sabe o que queremos dizer e, também, o que sentimos. Afinal, eu e minha esposa Regina não estamos aqui como agentes políticos, mas como pessoas envolvidas na causa.

Uma noite de domingo de céu fechado , inalando fumaça e entre os escombros correndo risco de contrair doenças, lá estavam os verdadeiros heróis dos animais.

A Secretaria Especial dos Direitos Animais ainda está dando os seus primeiros passos - tem 1 ano 6 meses - e tem suas limitações. Se não fosse a mobilização da rede e tantos voluntários que surgiam a todo instante de e todos os lados, aqueles focinhos e olhos brilhantes poderiam ter outro destino. O choro de dor e os latidos de socorro deles, hoje, são lágrimas de emoção e latidos de “Obrigado”.

Desde o ocorrido, e, para sempre, corações humanos e não humanos dos envolvidos na tragédia batem no mesmo passo. Levando-os para nossas casas ou não, eles já foram adotados por nós.

No fundo, somos nós que devemos nossas vidas aos animais, que nos ensinam todos os dias a amar incondicionalmente e o verdadeiro significado das palavras “respeito” e “gratidão”.

Fortunati e Regina 

A SEDA EM NÚMEROS
Atendimentos, cirurgias e fiscalizações da SEDA na semana

A Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA) realizou, entre os dias 1º e 7 de fevereiro, 130 esterilizações, 56 atendimentos clínicos e 16 cirurgias, sendo duas amputações, três para retirada de tumor, três de hérnia e duas plástica, uma na orelha e outra na região prepucial. Também foram feitas cinco adoções. Já a equipe de Fiscalização atendeu a 132 demandas do “Fala Porto Alegre – 156”.

Além do telefone 156, as solicitações atendimentos a animais de rua, vítimas de acidentes e maus tratos e agendamento de esterilizações de cães e gatos de pessoas com renda familiar até 3 salários mínimos podem ser encaminhadas pelo site www.falaportoalegre.com.br/solicitacao.
 

ABANDONO É CRIME
Pense bem antes de adotar: animal de estimação tem custo fixo e precisa de atenção

Em torno de dez animais são abandonados por semana na Lomba do Pinheiro (estamos falando de apenas um bairro de Porto Alegre). É o que diz Eliane Bitencourt, proprietária de um minimercado no bairro que, frequentemente, leva cães em condições de risco para atendimento na Área de Medicina Veterinária da SEDA.

“Logo que amanhece, as pessoas abrem a porta de seus carros e largam os animais como se fossem lixo. O que mais impressiona é que de dentro dos carrões saltam cachorros magros, desnutridos e com bicheira. Me pergunto, por que deixar chegar a este ponto? Se tem condições financeiras, por que não ter um veterinário de confiança? Por que nós, que decidimos não ter animais em causa por falta de condições financeiras, temos que arcar com a responsabilidade dos outros”, lamenta Eliane.

A última visita à SEDA de Eliane aconteceu na segunda-feira (4), quando encaminhou um cão de grande porte muito magro e com bicheira. Tão logo esteja curado, será esterilizado e entregue à Eliane Bitencourt que, simplesmente, se encantou pelo animal, dócil e grato por tê-la encontrado em um momento difícil.

Se não fosse Eliane Bitencourt, qual teria sido o destino deste cão?

Lembre-se: tão importante quanto adotar é saber cuidar. Abandonar animais é crime previsto na Lei Federal Nº 9605, artigo 32, de 12 de fevereiro de 1998, COM PENA DE 3 MESES A UM ANO DE PRISÃO.

ANJOS DE QUATRO PATAS I
REENCONTRO - Cães que sobreviveram a incêndio no Sarandi recebem visita de Dona Irene

Os 19 cães que sobreviveram ao incêndio na casa que viviam, no bairro Sarandi, receberam uma visita especial nesta quinta-feira (7). A aposentada Maria Irene dos Santos, a tutora, foi recebida pela primeira-dama de Porto Alegre,  Regina Becker, na Área de Medicina Veterinária da SEDA, onde matou a saudade e conversou com a equipe veterinária sobre o estado de saúde deles. “Eu sempre cuidei muito bem deles, são todos esterilizados e vacinados. Isto aqui é um paraíso, os cães estão fortes e saudáveis. Se todos soubessem o que é a SEDA... Eu sei o que é a SEDA”, disse Dona Irene.

Regina se emocionou com o reencontro da dona com seus bichos. Quando a viram, simplesmente começaram a pular um em cima do outro para poder estar perto dela. No fim, Dona Irene teve que entrar no canil e acarinhar um por um. “Muito se falou sobre a quantidade de animais na casa de Dona Irene, das dificuldades que enfrentou para dar dignidade a eles, mas hoje eu senti o quanto  a amavam. Todos que assistiram ao reencontro se emocionaram”, lembrou a primeira-dama.

Maria Irene não sabe ao certo quantos animais estavam em casa no dia em que o incêndio aconteceu, mas ela acredita que passava de 50. A aposentada lamentou, no entanto, alguns moradores de sua comunidade mandarem um cão adulto e três filhotes, na última terça-feira (5), como se fossem seus: “Esses cães não são meus. É uma pena pessoas se aproveitarem da minha situação para se livrar dos animais. Mas os tratem como se fossem meus, eles não têm culpa”, resaltou a aposentada.

Adoção dos sobreviventes da tragédia no Sarandi
Regina Becker conversou com Dona Irene sobre a realização de uma feira especial com os cães que sobreviveram ao incêndio, com data ainda a ser definida. Ficou acertado que todos que participaram do resgate dos animais, no dia 3 de fevereiro, serão convidados para um reencontro na feira e que a aposentada ajudará a SEDA a entrevistar os futuros adotantes. “Eu vou participar da feira, até para saber para quem meus cachorros serão entregues. Cada um deles tem uma história, todos tem um nome, e, para doar 'meus filhos', o adotante terá que amar mais do que eu amei, cuidar muito melhor que eu cuidei”, alertou Maria Irene.

Dos 19 cães (14 adultos e cinco filhotes), Maria Irene dos Santos ficará com seis. O Departamento Municipal de Habitação da Prefeitura de Porto Alegre está construindo uma casa ecológica e a obra deve ficar pronta nos próximos dias. Tão logo se mude, Dona Irene irá levar os animais. Para evitar o abandono em frente a casa da aposentada, a SEDA colocará uma placa proibindo a prática e uma câmera de segurança. “Minha luta em defesa dos animais tem mais de 40 anos, e, enquanto estiver viva, os protegerei. Mas não posso nem quero abrigar mais cães em minha casa”, conluiu Dona Irene.

Doações para casa nova de Dona Irene - Em poucos dias Dona Irene, 68 anos, terá sua casa, mas precisa de doações de móveis, fogão, geladeira, roupas de cama, mesa e banho e vesturário para recomeçar a vida.

Quem quiser ajudar, entrar em contato com Camila Brondani pelo telefone (51) 9424.1734.
 

 

 

 
 

ANJOS DE QUATRO PATAS II
Casal de garnisé resgatado de incêndio no bairro Sarandi é adotado

Desde a tragédia que matou cerca de 30 dos mais de 50 animais sob responsabilidade da aposentada Irene dos Santos, no último domingo (3), muitas pessoas têm procurado a Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA) interessadas em adotar os “pequenos herois”.

De acordo com a veterinária Adriana Lopes, os cães estão bem, porém, permanecerão em tratamento e observação por mais alguns dias. Só então, estarão disponíveis para adoção. Já o casal de garnisé resgatado dos escombros pelas protetoras Cláudia Cantagalo e Leandra Pinto, do projeto Animal é Tri, ganhou um lar tão logo chegou à Área de Medicina Veterinária.



O manejador da SEDA, Marcelo Silva (na foto com os cães de Dona Irene), 25 anos, desde pequeno, adora aves e o levou para casa. “Muitas pessoas adoram cães, outras têm mais afinidade com gatos, eu gosto de aves. Talvez seja um sentimento passado de pai para filho, porque meu pai também gosta e cria”, conta Marcelo, que têm em casa 20 galinhas, além de um cão e um gato adotados na SEDA.

Para o servidor da SEDA, não se trata apenas de afinidade, os animais fazem o ser humano (a maioria) evoluir. Os filhos Luiz Guilherme, 4 anos, e João Augusto, 6 meses, interagem, e muito, com os animais. Eles brincam, conversam, ajudam a cuidar e dão carinho. “Meus filhos são livres, inteligentes e sabem o significado de 'respeito'”, afirma Marcelo.

Irene Santos está morando com a neta Camila, em Cachoeirinha, que concorda com a adoção de animais. “Acho que esta é a melhor alternativa, já que eram muitos animais. Mas minha avó é muito apegada a três ou quatro, e esses quero trazer para morar conosco”, diz Camila.

CRUELDADE NUNCA MAIS I
Antes de ler a matéria seguinte, reflita sobre esses números

CRUELDADE NUNCA MAIS II
Violência contra animais é o começo da violência a humanos

Um dos maiores desafios da Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA), ao longo de um ano e meio de existência, não tem sido o grande número de esterilizações de animais de rua ou de pessoas de baixa renda (cerca de 7 mil aguardam pelo procedimento). Para a SEDA, mudar uma cultura e conscientizar a sociedade a respeitar os Direitos Animais tem sido árduo, ao mesmo tempo, motivador. 

 “Já esterilizamos quase 9,5 mil animais e outros 7 mil aguardam sua vez. É um grande avanço do poder público evitar que 9,5 mil cães e gatos procriem desenfreadamente. Por outro lado, exitem donos de animais que simplesmente os abandonam a própria sorte e jogam no colo do poder público, de protetores e ONGs uma responsabilidade somente sua”, destaca a primeira-dama Regina Becker.

A Área de Medicina Veterinária abriga muitos cães com deformidade devido aos espancamentos. “Quando nos deparamos com um animal com risco de morte devido  ao espancamento lamentamos não apenas por eles, mas pelos humanos que poderão cair nessas mãos violentas. Violência gera violência”, afirma Regina.

Em 2011, uma pesquisa realizada pela Associação Amigos Defensores dos Animais e do Meio Ambiente (AADAMA), em parceria com a Empresa Júnior Projetos Consultoria da Fafire, revelou que pessoas que agridem animais estão mais propensas a cometerem atos violentos, principalmente contra as mulheres. Os números das pesquisa indicam que 71% das mulheres vítimas de violência doméstica e que tinham animais de estimação mostraram que seus parceiros ameaçaram, mataram ou feriram os animais da família, e 88% das famílias nas quais ocorreram crueldade contra animais, registram abusos físicos contra as crianças. Para a pesquisadora Maria Padilha, a mulher é a maior vítima por ser vista como um ser frágil e de domínio do homem.

“Esta pesquisa também teve cunho educacional. É importante que pais e professores dêem atenção às pequenas ‘maldades’ que as crianças cometem contra os animais, pois dessa forma ela poderá desenvolver quadro de valores distorcidos com relação à vida”, diz Padilha (foto), que se inspirou em estudos realizados nos Estados Unidos e na Europa: “As pesquisas americanas comprovam que grandes seriais killers começaram suas ações matando animais”. Os resultados da pesquisa de Padilha foram compilados em um livro intitulado “Crueldade com animais X violência doméstica contra mulheres: uma conexão real”.

Segundo estatísticas da Humane Society International (HSI), 88% dos animais que vivem em famílias com violência doméstica são abusados, violentados ou mortos. De todas as pessoas que fogem de casa devido a algum tipo de violência ou abuso doméstico, aproximadamente 60% tiveram um animal de estimação morto por seu agressor.
 
Além disso, muitos são os casos comprovados de assassinos em série, ou “serial killers”, que iniciaram seus históricos de crimes hediondos agredindo animais de estimação.

“No Brasil, a relação entre a violência doméstica de mulheres, crianças e idosos e a violência contra animais ainda é menosprezada por boa parte das autoridades policiais. O trabalho de 'investigação' dos primeiros indícios de agressões contra animais pode e deve ser exercido por pessoas da convivência daquelas que possuem animais. Caso as suspeitas de crueldade ou negligência sejam confirmadas, deve-se denunciar o agressor o quanto antes. A denúncia de maus tratos é legitimada pelo art. 32 da Lei Federal nº. 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais), artigo 29 do Decreto 6514/2008 e pela Constituição de 1988”, afirma Rosângela Ribeiro (foto), gerente de Programas Veterinários da WSPA.

Enquanto não houver a certeza da punibilidade dos agressores e da garantia de eficácia das leis vigentes para prevenir e punir maus tratos devidamente, cabe aos futuros adotantes refletir se está de fato preparado para cuidar de um animal de estimação para o resto da vida.

CRUELDADE NUNCA MAIS III
César Millán: não são só os animais que precisam de ajuda os futuros donos também...

A SEDA compartilha um dos vídeos mais emocionantes contra o abandono de animais. Em vez de animais, são usadas bolinhas coloridas para mostrar as mais variadas formas de crueldade a que cães são expostos.

O vídeo foi produzido pelo mexicano César Millán, célebre especialista em comportamento canino e um dos profissionais mais procurados no campo da reabilitação de animais, que tem a assombrosa habilidade de se comunicar com eles e observar o mundo através dos seus olhos.

Millán tem apenas um objetivo em mente: garantir adoções de sucesso!

Sua missão: reabilitar cães abandonados, para ajudá-los a encontrar um novo lar e treinar o ser humano para que seja o verdadeiro líder da matilha.

Para isso, usa todo seu conhecimento e sua experiência para que cães e humanos encontrem seu amigo ideal. Claro que isso não será fácil, porque tanto o animal quanto seus futuros donos terão um longo caminho para percorrer para que a união seja perfeita.

Os cães vêm de um passado difícil, com sérios problemas de abandono e conduta e precisam ser reabilitados com urgência. Mas não apenas os animais precisam da ajuda de César Millán, porque os potenciais donos também não têm tudo: desde adolescentes rebeldes que precisam de mais disciplina que seus futuros companheiros; famílias grandes que precisam de ordem antes de receber seu novo integrante; pessoas que por dadas condições físicas ou emocionais tiveram a recomendação de ter um cachorro; até celebridades com personalidades únicas e extravagantes, que a única coisa que sabem sobre cachorros é que querem adotar um!

Para assistir o video clique aqui.
 

CRUELDADE NUNCA MAIS IV
Para refletir: A Sabedoria dos Lobos
“Texto fundamentado no livro "A sabedoria dos lobos", de Twyman L. Towery

Durante séculos, homens e lobos coexistiram, vendo-se uns aos outros mais com respeito de que com medo. Cada um respeitava a organização social e a habilidade de caça do outro. Foram parceiros na manutenção do intrincado equilíbrio da Terra. Entenderam que faziam parte da natureza mais do que a natureza fazia parte deles. Então, o homem começou a acreditar que era superior e que não precisava mais do lobo. De fato, ele não permitiu mais ao lobo nem odireito de viver.

O homem capturou, fuzilou e envenenou lobos por toda aparte. Isso apesar de o lobo ter dado ao homem seu mais fiel amigo ecompanheiro: o cão. Hoje, há um reconhecimento crescente de que podemos mais uma vez aprender com nossos velhos amigos Canis lupus. Atualmente os lobos, com assistência dos homens, estão começando e ressurgir pelo mundo. Em nossos dias, a ordem social do homem parece estar em decadência, enquanto a do lobo permanece intacta. Nossas organizações e as pessoas que delas fazem parte estão desorientadas por problemas causados por divórcio, crime, superpopulação, reorganização e outros, enquanto os lobos continuam como mesmo padrão participativo, brincalhão, eficiente e coeso.

Nosso sistema educativo está sofrendo um declínio gradativo, enquanto o dos lobos, como sempre, coloca a educação, a proteção, o apadrinhamento e aconselhamento dos mais jovens em primeiro lugar. Eles sabem que seu futuro depende de suas crias e agem de acordo com esse princípio. Obviamente, temos muito a aprender com os lobos.

Mandamentos do Lobo
Respeite os mais velhos
Ensine os jovens
Coopere com o grupo
Divirta-se quando puder
Cace quando precisar
Descanse nos intervalos
Reparta suas afeições
Manifeste seu sentimentos
Deixe sua marca.

DIGNIDADE E RESPEITO
Capital gaúcha terá seu primeiro crematório privado para animais

Porto Alegre sediará, a partir do próximo dia 19 de fevereiro, o sétimo crematório privado de animais do Brasil. O espaço foi idealizado pela juíza aposentada Celi Maria Thomé, depois de sentir na pele a dor de não ter onde enterrar sua poodle de estimação. “Minha 'parceira' morreu num domingo e fiquei dois dias procurando pet shops e terreno baldio para enterrá-la. Como não encontrei nenhum lugar, acabei jogando num rio aquela que me fez feliz e me fez companhia por tantos anos. Passei um mês chorando por isso”, relembra Celi.

Há um ano e meio, a aposentada decidiu tornar público toda sua dor e angústia e impedir que outros tutores passassem pela mesma situação. O crematório está localizado no bairro Belém Novo, com espaço decorado para velório e dois fornos para cremação.

O custo da cremação irá variar de R$ 500 a R$ 1,2 mil: valor mínimo se a cremação for conjunta com outros animais; valor máximo se a cerimônia for exclusiva. Celi não descarta a possibilidade de fazer planos, mas prefere esperar o resultado dos três primeiros meses de empreendimento. “Este é o primeiro crematório de Porto Alegre, uma aposta de quem sofreu a perda de seu animal de estimação, mas não sei como as pessoas irão nos perceber”, conta a proprietária, que optou por não usar caixão, apenas mortalhas para envolver o corpo dos animais. 





Dificuldades pela frente

O crematório chama a atenção logo na entrada. As paredes brancas têm detalhes em bichinhos, o que deve ter despertado a atenção de donos que pretendem abandonar animais. “Muitos cães já foram abandonados em frente ao crematório e, recentemente, uma gata com três filhotes. Esta prática tem que acabar, não é mais possível viver tanta crueldade”, alerta Celi Maria Thomé.
 



Veja as fotos do primeiro crematório de animais de Porto Alegre
 

 
DO LEITOR
Sobre o incêndio na casa de Dona Irene, no bairro Sarandi

“Parabéns à equipe da SEDA, principalmente, à primeira-dama Regina Becker, que sabiamente, coordenou os movimentos envolvendo os incêndios na Vila Liberdade e no bairro Sarandi. Nunca Porto Alegre esteve tão bem assistida nesta área que, após o falecimento de Dna Palmira Gobbi (minha vizinha no bairro Menino Deus e a quem muito ajudei quando era criança). Estendo meus cumprimentos ao prefeito Fortunati”.
Norma Ruschel – Porto Alegre

“Gostaria de parabenizar a SEDA pelo trabalho maravilhoso. Sou incansável em contar para todos a respeito de como atuam em Porto Alegre”.
Sandra Schafer – Porto Alegre

“Parabéns e muito obrigada por salvar tantas vidinhas”.
Ana Cruz – Porto Alegre

Parabéns pelo belo trabalho realizado! Só fiquei sabendo horas depois. Não sei se ainda precisam de alguma mas, caso precisem, gostraia de me disponibilizar”.
Cíntia Schmidt – Porto Alegre

“Sem Palavras. Só emoção”.
Berenice Prossi – Porto Alegre

“Quando soube do incêndio, fiquei muito triste em saber que tantos animais perderam a vida. Ao mesmo tempo, fiquei aliviada e emocionada ao ver que ainda existem pessoas maravilhosas que se importam, e muito, com os animais. Quero parabenizar a SEDA, toda a sua equipe, os veterinários voluntários e os protetores que foram lá prestar socorro e solidariedade. Os sobreviventes merecem todo o nosso carinho e adotantes especiais. E os que se foram, agora estão ao lado de São Francisco, protegidos”.
Maria Eugência – SOS Bichinhos

“Parabéns a todos os envolvidos. Obrigado à Vetmax e todos que abrigaram os animais. Vocês fizeram fizeram a diferença”.
Marga Sassi – Porto Alegre

“Gostaria de parabenizá-los pelo excelente trabalho que vocês têm feito na proteção animal no Rio Grande do Sul e pela Newsletter tão bem elaborada, com resultados de impacto e atrativa para quem recebe. Exemplo de profissionalismo, dedicação e comprometimento!!! Parabéns a toda equipe da SEDA!”.
Charli Ludtke - Gerente de Animais de Produção da WSPA – Rio de Janeiro

“Que bacana esse resgate! Muito bom ver o trabalho da SEDA também em momentos tão tensos e necessários. Fiquei impressionada com as duas galinhas que estavam entre os animais. Muito contente com tudo. Parabéns!”.
Luiza Damigo – Humane Society Internacional (HSI) Brasil

“Mais uma vez, quero ter o prazer de cumprimentar a todos dessa Secretaria, por mostrarem a forma correta de se trabalhar na proteção animal. Que Deus abençoe a cada um que esteve presente nesse dia de resgate.
Um grande abraço”.
Claudete Linhares – São Vicente/SP

GUARDA RESPONSÁVEL
Gatos e básicos: por que adotar um felino?

A partir desta sexta-feira (6), o Informativo SEDA irá divulgar a adoção de gatos sob cuidados de protetores da Capital, como “Melody”, cuidada e amada por Emanuela Fabro.

Quando se decide pela adoção, na maioria das vezes, a preferência é pelos cães. Porém, os felinos têm muitas vantagens. São limpos e silenciosos, são capazes de ficar horas sozinhos sem se estressar, não necessitam de passeios e dão pouco trabalho e despesa.

Os gatos também não precisam de muito espaço, é possível ter dois ou mais gatinhos num apartamento sem qualquer problema, e, quando criados juntos, fazem-se companhia, brincam e dormem juntos, ficam mais sociáveis e felizes.
Com segurança, cuidados básicos e boa alimentação, podem viver 20 anos. E, o que é melhor, são belos, inteligentes, divertidos e grandes companheiros.

Que tal pensar nessas dicas apreciando “Melody”? Ela precisa muito de um lar. Mais informações pelo e-mail emanuelafabro@gmail.com.