A Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA) recebeu, na quinta-feira (18), a visita da aposentada Sandra Reginatto. Até sete meses atrás, Sandra era tutora da rottweiler Dalila, resgatada do depósito de cães da Delta Cães, em prédio abandonado, no centro da Capital, e, agora, quer pedir perdão por tê-la doado à empresa e adotá-la novamente.

Na sexta-feira (19), a equipe da SEDA irá levar a aposentada para visitar o animal, em abrigo localizado na zona sul de Porto Alegre.

Leia o relato de Sandra Reginatto:
“Dalila ficou comigo por cinco anos, peguei-a ainda bebê. Eu era empregada doméstica, fiquei viúva e tinha seis filhos para criar sozinha e, ainda, pagar aluguel. E Dalila sempre conosco.

Meus filhos foram crescendo e fazendo suas vidas e minha situação financeira piorou. Foi então que minha irmã me convidou para morar com ela. Me desfiz de tudo que tinha: dos meus móveis e da minha rottweiler.

Foi aí que comecei a procurar pessoas sérias e responsáveis, quando me indicaram a Delta Cães. Lá, me disseram que cuidariam muito bem dela. Isso faz uns sete meses e, com frequência, ligava para a empresa atrás de notícias de Dalila. Sempre me diziam que estava ótima e bem cuidada. Eu acreditei.

Até que aconteceu aquela ação da SEDA e, vendo as fotos dos animais, me deparei com Dalila, machucada e triste. Como a pessoa que me dava notícias do meu cachorro não atendia mais as minhas ligações, resolvi ir até a sede da empresa, de surpresa. Disseram para mim que era tudo armação da SEDA para sensibilizar as pessoas e que Dalila estava muito bem.

Decidi, então, procurar a SEDA, e amanhã vou ao reencontro de Dalila, para visitá-la. Quero pedir perdão a ela. Achei que tivesse feito uma boa ação doando à Delta Cães. Mas desde o resgate daquele prédio abandonado, choro todos os dias. Ela é uma rottweiler, mas foi criada desde bebê em uma casa que sempre teve muito amor. Ela sempre foi dócil e até amamentou dois gatinhos que peguei da rua.

Se Dalila me perdoar, será minha de novo, com autorização judicial, depois que findar este processo. Não vejo a hora de revê-la e tocá-la”.

Medida visa evitar o abandono, o sofrimento físico e a eutanásia dos cães de guarda no Rio Grande do Sul

Foi publicado no Diário Oficial do Estado, em 16 de abril, a sanção do governador Tarso Genro à Lei Nº 14.229/2013, que proíbe a prestação de serviços de vigilância de cães de guarda com fins lucrativos no Rio Grande do Sul.

O Executivo, no entanto, vetou parcialmente os artigos que tratam das penalidades e do valor das multas a serem aplicadas em caso de descumprimento. De acordo com o governo, “o legislador estadual ultrapassa de sua competência ao dispor sobre o estabelecimento de infrações e multas aos prestadores de serviço de locação de cães para vigilância. Cabe ao governador do Estado legislar acerca de tais atribuições”.

O Executivo deve preparar novo texto em relação a esta matéria, que será encaminhado à Assembleia Legislativa.

O que diz a Lei Nº 14.229/2013
Pela lei, a partir de hoje, as empresas de vigilância patrimonial feita por cães têm um ano para extinguir os contratos e 60 dias para realizar um cadastro que visa a integridade física dos animais como, por exemplo:

• Cópia do Certificado de Regularidade e de Responsabilidade Técnica registrados no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMVRS);
• Relação dos cães, acompanhada de fotografias, descrição da raça, idade aproximada, características físicas e carteira de vacinação em dia rubricada por um médico veterinário;
• Esterilização e microchipagem de todos os animais;
• Condições de albergagem dignas.

 
A norma diz ainda que, neste período, nenhum animal poderá ser abandonado, sujeito à agressão física ou eutanasiado. Em caso de morte, o animal será submetido à necropsia para atestar as causas.

Ao término do contrato, os cães flagrados serão recolhidos e encaminhados para avaliação e tratamento de médicos veterinários do poder público estadual. Os custos referentes ao recolhimento e albergagem, até a adoção dos animais, será responsabilidade das empresas.

A Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA) realizou, entre os dias 11 e 17 de abril, 151 esterilizações, 68 atendimentos clínicos e 19 cirurgias, sendo uma amputação, seis para retirada de tumor e quatro de hérnia. A equipe de Fiscalização atendeu a 161 demandas do “Fala Porto Alegre – 156”. Também foram feitas sete adoções. 

Além do telefone 156, as solicitações atendimentos a animais de rua, vítimas de acidentes e maus tratos e agendamento de esterilizações de cães e gatos de pessoas com renda familiar até 3 salários mínimos podem ser encaminhadas pelo site www.falaportoalegre.com.br/solicitacao.
 

A Área de Medicina Veterinária (SEDA) está prestando atendimento a um cão comunitário do bairro Rubem Berta, zona norte da Capital. Conforme o protocolo aberto na terça-feira (16), através do telefone 156, da Prefeitura de Porto Alegre, ele teria sido baleado e agonizava. Foram centenas de e-mails que circularam na rede de proteção animal.

O cão chegou andando na SEDA e, segundo a equipe veterinária, com um pequeno ferimento no membro posterior direito. “O exame clínico contatou que o paciente encontra-se em bom estado geral, sem a presença de lesões extensas ou qualquer alteração que o colocasse em risco de morte. A lesão não é compatível com arma de fogo”, conta a veterinária da SEDA, Rejane Werenicz.

O SRD está medicado e passa bem.

Por que alguém se torna especial em nossas vidas? Os motivos podem ser muitos, mas existem aqueles seres iluminados que irradiam brilho onde quer que estejam. Assim é Mia, uma felina especial de apenas três meses que já passou por maus bocados. Devido à complicações de saúde, ela tem apenas 20% da visão.

Mia chegou à Área de Medicina Veterinária da SEDA, há pouco mais de um mês, bastante debilitada. Apresentava infecção grave nos olhos e ouvidos, desidratação e desnutrição. Passado período de medicação, soroterapia e antibioticoterapia, hoje, a gata esbanja saúde. Apesar do problema de visão, os vultos que enxerga facilitam sua locomoção.

A veterinária Adriana Lopes conta que Mia é extremamente dócil e procura estar sempre próxima da equipe da SEDA. “É só chegar perto e ela começa a ronronar. É um animal muito especial e adora afago na barriga”.

A veterinária alerta, no entanto, que os futuros adotantes precisam ter em mente que um animal com limitações físicas precisa de cuidado especial: “Mia precisa de um lugar seguro, onde não haja riscos de cair ou se machucar. As janelas devem ser teladas. Além disso, amor e carinho serão fundamentais para sua adaptação e recuperação”.

* Por WALCYR CARRASCO

Fiquei comovido com a história do cachorro abandonado pelo dono na BR-101, no Espírito Santo. Deixado no acostamento, mas ainda fiel, o cão correu quilômetros atrás da caminhonete. A dentista Rafaela, que passava pelo local, registrou as imagens. Chegou a falar com o responsável. Ele se recusou a resgatar o animal. Rafaela salvou o cachorro, deu-lhe o nome de Leleco e levou-o a um veterinário.
 

Walcyr Carrasco irá abordar o tema “abandono de animais” em sua próxima novela

O que me assusta nesse episódio é a frieza do proprietário. Já adulto, o animal, certamente, viveu anos com esse homem. O dono era sua referência de amor e proteção. Foi deixado à beira da rodovia, como se não houvesse nenhum laço entre proprietário e cão. Qual o objetivo de deixar um cachorro na estrada? É para ser atropelado ou morrer de fome?

O abandono de animais é frequente. O casal compra o filhote e passa meses, até anos, encantado com o bichinho. Aí resolve fazer uma viagem longa ou mudar-se de uma casa para um apartamento. Leva o animal para um lugar distante, e adeus!

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A atriz Brigitte Bardot, que se aposentou aos 39 anos para dedicar-se à defesa dos animais, pediu à primeira-ministra da Tailândia, Yingluck Shinawatra, o fim do tráfico ilegal de cães, abatidos em matadouros clandestinos, por causa da carne e do pelo. "Os animais são capturados selvagemente ou roubados de seus donos", denunciou Bardot.
 
Brigitte afirma que "100 mil cães são abatidos todos os anos na Tailândia e, outros tantos, exportados vivos, de forma ilegal, para serem brutalmente abatidos e consumidos no Vietnã.

“A lei que proíbe o aluguel de cães de guarda no Rio Grande do Sul foi sancionada e publicada no Diário Oficial do Estado. Nossa vitória é incontestável, mas ainda estamos trabalhando para que o Governo do Estado envie Projeto de Lei para regulamentar as punições, motivo de veto parcial do governador. O empenho de todos fez com que o projeto conquistasse o respeito da sociedade e se tornasse assunto obrigatório entre quem luta pelo respeito aos animais. Que a nossa luta sirva de exemplo para os demais Estados e municípios onde ainda se pratica essa e outras formas de crueldade contra os animais. Um grande abraço”.
Deputado Estadual Paulo Odone – Rio Grande do Sul

"Sou empresário no interior em Araçatuba, interior de São Paulo, e tenho profundo respeito e admiração pela postura da secretária Regina Becker em relação aos animais abandonados em Porto Alegre. Sou protetor  há mais de 20 anos,desde quando residia na capital paulista. Cordiais saudações".
Lauro Fujihara - Araçatuba/ São Paulo

“Parabéns a SEDA e a todos colaboradores. Felizmente, estamos demonstrando que os animais estão sendo protegidos pelo poder público! Parabéns para nós, humanos”.
Nilcea Ernandez Pereira – Porto Alegre

“Gostaria de parabenizá-los pelas ações desenvolvidas. O informativo está muito bom e demonstra o quanto esta Secretaria vem trabalhando, sempre em parercia com outros órgãos e com a comunidade. Mas ainda há muito trabalho, principalmente, de conscientização a ser feito. Sucesso à equipe da SEDA.
Beatriz Fagundes – Porto Alegre

“Vocês não existem!!! São um sonho tranquilo no meio de um pesadelo. Bjos no coração de vocês”.
Lydia Maria Menezes Ferreira – Porto Alegre

“Olá, da SEDA! Agradeço pela atenção dispensada à SRD abandonada na rua Hiroshima e que está sendo cuidada, na mesmo rua, por minha amiga Eliana. Eliana não pode colocá-la no pátio, porque já tem três de rua e seu espaço é pequeno. Nós, que gostamos de cães, vamos pegando e depois, infelizmente, não temos mais lugar para outros. A Flor, nome que demos a ela, ficou abandonada desde que sua dona faleceu. Na rua, foi maltratada e teve um filhote atrás do outro. Ficamos muito felizes por nos ajudar no cuidado e atendimento dela, que sangrava muito após ter tido os filhotes. Agradeço muitíssimo. Que Deus abençoe vocês”.
Maria Carmem Cacau Souza – Porto Alegre

“Quero agradecer pelo excelente atendimento e amparo ao animal que levei para até à SEDA. Fico muito aliviada e feliz com a agilidade e com a competência de uma secretaria em prol dos animais”.
Sônia Meira de Vargas - Porto Alegre

“Admiro demais da secretária Regina Becker, por sua grande atuação nesta Secretaria. A SEDA está diminuindo o sofrimento dos animais”
Vera de Noronha – Porto Alegre

“Parabéns à SEDA! Fico muito feliz com a atuação desta Secretaria, grande exemplo para todo o país. Vamos em frente”.
Elizabeth Ribas – Rio de Janeiro

“Muito positiva a divulgação sobre botulismo. Não sou contra alimentar animais com comida, desde que sejam alimentos cozidos. Meus 23 amigos de quatro patas comem sopa de legumes com caldo de carne. Faço consumê a partir de carne, cozida em panela de pressão. Eles tomam com pedacinhos de pão amanhecido que doam para mim”.
Meg – Felicidade Animal

As protetoras Adriane Pereira e Lídia Maria Menezes Ferreira atenderam ao chamado da SEDA e doaram cinco casinhas para animais de grande porte.

A SEDA agradece, de coração, as doações de Adriane e Lídia.

Se você estiver disposto a contribuir, ligue para o telefone 156. Registre seu nome e endereço e providenciaremos a coleta.

Um caso chamou a atenção, no último dia 12 de abril, durante a Feira de Adoções da SEDA, no Parque da Redenção. Ana Boesel devolveu o filhote, adotado na mesma feira, na semana anterior. O síndico do prédio onde mora, no bairro Bom Fim, e alguns vizinhos não gostam de animais e deram a ela um ultimato. “No dia seguinte à chegada do filhote em minha casa, o síndico me disse: ou tu devolve este animal ou vai embora com ele. A minha filha tem 4 anos e se apegou ao cachorrinho, agora não sei como vou contar a ela”, relembra a estudante.

A secretária da SEDA Regina Becker, que estava na Feira de Adoções, ainda tentou convecer Ana a ficar com o animal e a defender seus direitos. “Ainda prevalecem convenções de prédios residenciais que não permitem animais. São normas extremamente obsoletas e sem embasamento jurídico, porque a lei é clara: ninguém pode ser privado da convivência com animais. Temos várias jurisprudências sobre esta matéria e as cortes superiores têm se pronunciado, todas, favoravelmente. Uma lei municipal, estadual e federal serão sempre superiores a uma Convenção de condomínio”, afirma Regina.

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Manter um animal de estimação, sobretudo cachorros, em apartamentos é, muitas vezes, motivo de estresse e confusão. Isso porque, em muitos condomínios, a presença do animal não é bem-vinda, o que motiva discussões entre vizinhos, multas e até brigas na Justiça.
 

Filhote adotado em feira da SEDA é devolvido após ultimato de síndico e moradores de prédio no bairro Bom Fim

Contudo, de acordo com o advogado especialista em Direito Imobiliário e Administração Condominial, Rodrigo Karpat, os animais só podem ser proibidos em condomínios se causarem transtornos ao sossego, à saúde e segurança dos demais moradores do prédio. Em outras palavras, a presença do animal no condomínio somente poderá ser questionada quando existir perigo aos demais condôminos. Ele lembra ainda que o tamanho do animal ou o fato de latir de vez em quando não basta para restringir sua permanência e, ainda, que é anulável a decisão de assembleias cuja determinação é a circulação de animais no colo ou com focinheira nas dependências do condomínio.

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Quatro cães ganharam um lar, no último domingo (14), durante a Feira de Adoções da Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA), entre eles Lack, um filhotinho branco e preto com pouco mais de três meses de idade.

Lack fará companhia a Gabriel Maurran, de 12 anos. “Ele vai brincar e dormir comigo todos os dias”, disse Gabriel, ao pegar, pela primeira vez, o filhote no colo. Segundo a irmã do garoto, Carolina Maurran, a relação da família com os animais ultrapassa os limites da afetividade, pois eles são fundamentais no desenvolvimento de Gabriel. “Já temos uma SRD e Gabriel ajuda com a alimentação, mas o que ele gosta mesmo é de brincar. Os dois passam o dia rolando no chão e, agora, chega o Lack para bagunçar junto”, conta Carolina.

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Publicitária gaúcha associa roupas femininas e artigos para PET para ajudar animais abandonados

Os gatos vêm conquistando um número cada vez maior de fãs ao redor do mundo. Eles, que já animaram a infância de muita gente, através de consagrados personagens, viraram febre em tempo de redes sociais. Imagens engraçadas, grupos de discussão e mensagens se multiplicam de forma extraordinária na internet. Infelizmente, os bichanos também são motivo de preocupação, pois constituem número considerável do grupo de mais de 500 mil animais abandonados, somente em Porto Alegre, segundo a secretária da SEDA Regina Becker.

Durante mais de três anos, a publicitária Luciana Costa vem cuidando de gatos abandonados no Centro Histórico da capital gaúcha, nascendo a amizade com a também gateira Elenara Nunes. Atualmente, levam e distribuem ração para aproximadamente 20 animais de rua.

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Já estão à venda os ingressos para a terceira edição do SarAU CulturAU. O evento acontece no próximo dia 27 de abril, a partir das 17h, na rua Senhor dos Passos, 202. Os ingressos antecipados custam R$ 10 e, na hora, R$ 12.

O objetivo do SarAU CulturAU é reunir o maior número de pessoas para ajudar aos mais de 100 animais dos projetos Vila dos Peludos e Patas Dadas. A grande atração  desta edição será o cantor Gabriel Levan, participante da primeira edição do The Voice Brasil.
 

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