![]() A VITÓRIA DOS ANIMAIS Promotoria do Meio Ambiente do MP estabelece multa à agressora do poodle Rossi
Durante a audiência, o Ministério Público (MP) estabeleceu uma indenização como medida punitiva, que será destinada ao Fundo Municipal dos Direitos Animais, da Prefeitura de Porto Alegre. A primeira parcela será paga em maio. Relembre o caso ![]() AGENDA I Dia 23 de março tem Brechocão no Parque da Redenção
No dia 23 de março acontece a terceira edição do Brechocão, organizado pela Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA). O evento acontece das 10h às 15h, no Parque da Redenção (avenida Osvaldo Aranha, ao lado do parque de diversões). O Brechocão chega em sua terceira edição com o objetivo de apoiar a causa animal. Poderão participar Ongs e protetores de Porto Alegre cadastrados na SEDA, que serão responsáveis pela logística e venda de mercadorias. Toda a renda será revertida para aquisição de ração, medicamentos e atendimento veterinário a cães e gatos em condições de vulnerabilidade. A sociedade também pode participar fazendo a sua doação, no dia do evento, à entidade ou protetor de sua preferência. ![]() AGENDA II Especialistas debatem dificuldades e alternativas de tratamento aos colecionadores de animais A Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA) realizou, na terça-feira (18), seu IV Forúm Bicho da SEDA. Este ano o tema escolhido foi “Colecionadores de Animais: a proteção que ultrapassa seu limite”, uma das problemáticas enfrentadas pela Secretaria, que mapeou até agora 64 casos de pessoas com este perfil na Capital. A equipe veterinária vacinou, vermifugou, esterilizou e tratou doenças de centenas de cães e gatos sob responsabilidade dessas pessoas. “Esse tipo de proteção ultrapassa todos os limites de saúde, de bem-estar dos animais e da própria pessoa. Dos 64 casos mapeados em Porto Alegre, a SEDA está prestando atendimento a 36. Portanto, precisamos aprofundar o debate sobre o tema do ponto de vista psiquiátrico e jurídico”, disse a secretária Regina Becker. Para o prefeito José Fortunati, que abriu o fórum, a causa animal vem ganhando visibilidade, mas ainda esbarra no preconceito. Por isso a importância de fortalecer as políticas públicas nessa área. “Não temos como pensar em saúde, educação, assistência social, mobilidade, enfim, nos assuntos da cidade, sem pensar no nosso ambiente como um todo. Por isso a nossa função é criar instrumentos e ações que garantam o bem estar e os direitos animais”, afirmou Fortunati. Aristides Cordioli, psiquiatria e especialista em Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) “Colecionar animais causa um grave problema à saúde pública: insalubridade pelos elevados níveis de amônia (proveniente da decomposição natural da urina), mau cheiro, sujeira, proliferação de roedores e outros vetores de doenças e poluição sonora. Esse é um problema que a maioria desconhece, até mesmo a própria Psiquiatria. Portanto, é necessário um grupo de trabalho multidisciplinar (veterinários, assistentes sociais, psiquiatras, poder público, clínicas e hospitais veterinárias, ONGs, etc...) para tratar o problema, conhecer suas causas e para desenvolver estratégias e protocolos efetivos para a prevenção e o manejo”, apontou o psiquiatra. Sofrimento desconhecido Da mesma opinião compartilhou a promotora de Justiça do Meio Ambiente, Annelise Steigleder: “Lidar com questões ambientais e ruídos é mais fácil do que os Direitos Animais, porque este tema tem a ver com afeto, um sentimento que está fora das atribuições da Justiça”.
Já a procuradora do município de Porto Alegre, Cláudia Padaratz, apresentou aos participantes o Grupo de Trabalho (GT) Prevenção ao Colecionismo de Animais. Coordenado pela Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA), o GT será composto pelas secretarias municipais Saúde e do Idoso, FASC e Procuradoria-Geral do Município e terá por objetivo buscar formas de minimizar as consequências dessa compulsão, bem como encontrar soluções concretas e definitivas para o problema. ![]() BALANÇO SEDA realizou oito cirurgias para retirada de tumor na semana A Secretaria Especial dos Direitos dos Animais (SEDA) realizou, entre os dias 13 e 19 de março, 76 esterilizações, 76 atendimentos clínicos na Unidade de Medicina Veterinária (UMV) e 131 vacinações e 140 vermifugações com o ônibus Bicho Amigo. Foram realizadas ainda 17 cirurgias, sendo oito para retirada de tumor, duas amputações e uma de hérnia perianal. Já a equipe de fiscalização atendeu a 95 demandas do “Fala Porto Alegre – 156”.
![]() BICHO AMIGO SEDA realiza ação com Bicho Amigo na Semana do Meio Ambiente
O ônibus Bicho Amigo prestou atendimento a 41 animais da Praça da Comunidade Maria Bastos, no bairro Partenon, e a bióloga Marina Favarini orientou os moradores, principalmente as crianças, sobre abandono e maus tratos.
Veja mais fotos da ação na Comunidade Maria Bastos![]() ![]() ![]() ![]() ![]() DO LEITOR A SEDA agradece as manifestações de apoio “Excelente Fórum da SEDA sobre acumuladores de animais. E, como sempre, vale a pena tudo: as pessoas, as palestras, a troca de experiências, as dúvidas, as discussões e sobretudo a mesma preocupação e respeito com os animais”. “Mais uma vez, Porto Alegre sai na frente na busca pelo conhecimento, entendimento e administração de situações envolvendo a luta pelos Direitos Animais. Um Grupo de Trabalho está voltado aos colecionadores de animais, e eles foram o tema do Bicho da SEDA, no último dia 18 de março. Na abertura, a secretária Regina Becker leu uma passagem bíblica sobre a Arca de Noé, pois os colecionadores sofrem do que também se define como Síndrome de Noé. E há pouco tempo tema de estudos. A primeira citação sobre eles é de 1981. Só no ano passado deixou de ser citado como TOC, já com definições mais seguras. São 64 casos encontrados (até agora) na cidade. Foram debatedores o psiquiatra e professor Aristides Volpato Cordioli, a médica-veterinária Ceres Berger Faraco, a Promotora de Justiça Annelise Steigleder e a Procuradora Claudia Padaratz (municipio). Pessoas de São Paulo, Paraná, interior do Estado e da Capital reunidos para compreender melhor a questão que é complexa e assustadora. Faço aqui minha homenagem ao prefeito e à secretária da SEDA, que, em menos de três anos, tornaram Porto Alegre uma referencia na luta pelos Direitos Animais.” “Parabéns ao casal pelo empenho na causa animal. O Fórum da SEDA sobre acumuladores foi enriquecedor. A Sou do Bem agradece.” “Meu nome é Michele e, no dia 2 de março passado, foi internada uma SRD atropelada e necessitava amputar a pata traseira. Somos de família humilde, passamos dois dias correndo com ela e o atendimento mais barato que encontramos foi por R$ 1 mil. Mesmo sendo o mais barato, não tínhamos condições de tratar um dos nossos bichinhos. Chegamos até mesmo procurar alguns veículos de comunicação para tentar alguma ajuda, mais não conseguimos. Então entramos em contato com 156 e recebemos o atendimento mais imediato possível da SEDA. Após 18 dias de muita saudade e preocupação, dia 19 de março a nossa cadelinha veio pra casa e passa muito bem. Estamos muito feliz! Sou amante dos animais e, quando vejo maus tratos a eles, tenho até vergonha de ser humano, pois não entendo tanta maldade dentro de um coração. Mas são pessoas e projetos como este que me fazem ser digna de acreditar em um mundo melhor. É muito triste perder uma vida pelo simples fato de não ter dinheiro, e essa foi a única maneira que encontrei de mostrar a minha gratidão aos veterinários e toda a equipe que cuidou e salvou a vida dela. Muito obrigada do fundo do coração a todos.” ![]() MÍDIA Potência do novo carro da Hyundai é
![]() SAÚDE E BEM-ESTAR Dicas para cuidar de cães deficientes
Há casos que os tutores não querem dedicar um tempo especial para seu animal especial e acaba abandonando-o à própria sorte. A maioria dos futuros adotantes também prefere um animal aparentemente normal por puro preconceito. Os especiais não deixam nada a desejar. Para quem se comove e se apaixona por um animalzinho cego, sem pata, epilético, etc..., o Informativo SEDA desta semana vai ajudar você a lidar com ele no dia a dia. Encarando e entendendo a situação Certas deficiências não incomodam tanto a quem as tem. Isto é, uma pessoa ou animal cega ou surda de nascença não anseia por visão ou audição, pois não pode sentir falta do que nunca teve e costuma reagir e se virar na vida usando os outros sentidos. O fato de um cão ser surdo, seja ou não de nascença, não significa que ele seja impedido de passear com o dono. Idem para cães cadeirantes. Esteja pronto para consolar o animal caso ele tenha se tornado cego, cadeirante ou adquirido outra deficiência. É natural que ele fique deprimido, e a melhor terapia é a ocupacional, continuando com as caminhadas e o máximo possível de brincadeiras. Homeopatia também pode ajudar a acalmá-lo. Algumas dicas para cuidar Evite também mudanças frequentes ou drásticas para não desorientar o animal. E o cão deve ser examinado todos os dias, afinal, ele não tem a mesma facilidade humana de expressar com precisão o que sente e, se tiver paralisia ou insensibilidade em partes do corpo, não sentirá dor. Portanto não poderá reagir a riscos de infecções, mesmo da forma simples, prática e bem canina de se lamber para curar ou minimizar feridas ou irritações. É bom apresentar o cão a outros cães deficientes. Pode, inclusive, trocar experiências sobre o assunto com outros donos e donas. Mas, cuidado, ao apresentar o cão cego ou surdo a outros cães, há o risco dele estranhar e rosnar ou até morder. Se você tem outros cães ou gatos, uma boa ideia é colocar-lhes guizos no pescoço, para que o cão perceba que eles estão chegando. Você pode também prender com elástico guizos em um de seus próprios tornozelos, para o cão saber que você está próximo. Guizos vão bem também em bolas para facilitar o cão deficiente visual a encontrá-las e brincar com elas, especialmente, e se ele não é cego de nascença e adorava brincar de bola quando enxergava. Assim como jogadores de futebol se tornam técnicos, um cão muito ativo que tenha se “aposentado” por invalidez poderá ter uma segunda carreira como cão terapeuta em hospitais ou casas de repouso. Sempre “converse” com o animal e procure falar em um tom alegre e “para cima”, especialmente se ele for cego. O cão sente segurança da presença do dono pela voz. É verdade que eles são excelentes para afastar a tristeza humana, mas isso não significa que devamos contaminá-los com este sentimento. Evite paparicar e proteger demais. Deixe o cão solto o suficiente para se divertir e aprender a se virar na vida. Um cão deficiente precisa de mais atenção, cuidado e carinho, mas não de piedade de superior para inferior. Afinal de contas, o que é ser normal? Mais importante é ser feliz e não causar mal a outros seres. Não devemos ter aquela piedade inferiorizante, mas, sim, saber conviver com as diferenças, aceitá-las para tratá-las de acordo. Não importa se você acredita que seu cão é deficiente pela vontade de Deus ou por acaso e determinismo histórico; é bom pensar no cão deficiente como sendo mais que portador de necessidades especiais. Um cão que já é ele mesmo especial. |