Eventos marcam o Dia das Mães na prefeitura
A

s mães servidoras de toda a prefeitura receberam homenagens pela passagem de seu dia na quinta e na sexta-feira, 5 e 6. As ações incluíram palestras, brechó, pilates e aulas de maquiagem e dança do ventre.
Na sexta-feira, 5, a abertura do evento contou com a participação do secretário de Administração Paulo Guimarães, que considerou as atividades um gesto de "carinho e consideração" para com as mães que atuam na prefeitura. Na sequência, o treinador comportamental
Léo Berlese conduziu a palestra "Inteligência emocional na educação dos filhos". Logo após, um brechó de roupas, bijuterias e acessórios femininos fez a alegria das servidoras presentes.
O primeiro dia de atividades fechou com aula de maquiagem e palestra sobre nutrição e avaliação nutricional, ministrada pela nutricionista Cláudia Helena
Abreu Nunes e pela enfermeira Patrícia Vasconcellos de Carvalho. Na sexta-feira, 6, houve workshop de Dança do Ventre com a professora e coreógrafa Claudia Selau, sessão de pilatespara mães e bebês com a fisioterapeuta Cristiane Murari, além de um workshop de defesa pessoal conduzido pelo instrutor de Karv Maga Hamilton Oliveira.
As ações em homenagem às mães foram organizadas pela Comissão Municipal de Eventos (Comev), sob supervisão da Assessoria de Relações Institucionais e Eventos (Asseri) e com o apoio da Escola de Gestão Pública (EGP), unidades da Secretaria Municipal de Administração (SMA).
Professor Ari Riboldi: Charla, charlatão, prosa, à toa...
Charla - Do italiano
ciarlare e do espanhol
charlar, falar muito, sem substância ou fora de propósito. Conversa informal, agradável, sem propósito definido. Termo mais usado pelo gaúcho do pampa rio-grandense, por influência do espanhol falado do outro lado da fronteira. Sinônimo de prosa, conversa à toa, despretensiosa.
Charlar - Conversar apenas para passatempo, sem assunto determinado ou objetivo definido; tagarelar; prosear.
Charlatão - Do cruzamento do verbo italiano ciarlare, falar muito, e cerretano, habitante de Cerreto di Spoleto, da região da úmbria (Itália), cidade de onde vieram, na Idade Média, os primeiros vendedores ambulantes de especiarias e de remédios. Do italiano ciarlatano, aquele que se passa pelo que não é; que discursava nas praças, atraindo pessoas para vender remédios como se fossem miraculosos. O cerretano fazia-se passar por médico, dentista, cirurgião, conforme a circunstância, a fim de levar as pessoas a acreditarem nas suas ações, valendo-se de truques, jogos e outros expedientes de esperteza.
Trapaceiro, impostor; mercador ambulante que se apresenta em praças públicas e em feiras para vender remédios e elixires, como se possuíssem propriedades milagrosas, seduzindo e iludindo com discursos e trejeitos espalhafatosos; curandeiro que diz ter remédios infalíveis; aquele que se faz passar por médico e pratica a medicina sem autorização, valendo-se de seus conhecimentos empíricos; médico inescrupuloso, que recorre a meios condenáveis com o fim de atrair a clientela; pessoa muito esperta que, ostentando qualidades que não possui, procura auferir prestígio e alcançar lucros fáceis mediante a exploração da credulidade e da ignorância alheia.
Do mesma origem: charlatanaria, charlatanice, charlatanismo, charlataria.
Prosa - Do latim prosa, ae, discurso não medido. Em oposição a verso, expressão natural da linguagem falada ou escrita, sem metrificação intencional e não sujeita a ritmos regulares; aquilo que é material, do dia a dia, sem poesia; conversa informal. Na linguagem informal, ato de namorar. Como adjetivo (sujeito prosa), aquele que se gaba de dotes pessoais sem ter o merecimento, fanfarrão, vaidoso, convencido, conversador.
Prosaico - Do latim prosaicus, escrito em prosa. Escrito em prosa, relativo à prosa; comum, corriqueiro, trivial (por não ter os cuidados do verso com rima e métrica); do dia a dia; ligado ao lado prático e material da vida, sem ideais mais nobres.
Prosear - Bater papo, conversar; falar muito, tagarelar; cortejar, namorar. No regionalismo gaúcho, gabar-se, jactar-se, conversar fiado, papear.
Ter boa prosa - Na linguagem informal, ter muita lábia, ter bom palavreado, ter discurso fácil e eloquente; ser um interlocutor agradável, interessante, cativante. O mesmo que ter bom papo, ser um bom papo.
Cantar em prosa e verso - Rasgar elogios a alguém; fazer elogios exagerados sobre determinado feito ou pessoa.
Cheio de prosa - Sujeito dado a conversa fiada, esperto, hábil na linguagem, ardiloso nas palavras; falastrão, conversador, falacioso.
Dar dois dedos de prosa - Conversar rapidamente; manter um diálogo curto.
Deixar de prosa - Deixar de contar vantagens; deixar de fazer elogios falsos sobre si mesmo; deixar de gabar-se.
Estar com tudo e não estar prosa - Diz-se de quem é bem-sucedido, de quem é exitoso em suas atividades, de quem faz sucesso, todavia não fica se vangloriando disso; que não se exibe pela carreira vitoriosa; que não se mostra vaidoso pelos feitos.
Perder a prosa - O mesmo que perder a graça; ficar atrapalhado, ficar sem jeito e envergonhado por conta de falha ou gafe; deixar de ser divertido por falar demais sobre determinado tema e ficar sem assunto; tornar-se enfadonho por repetição da mesma conversa.
Falar pelos cotovelos - Falar em excesso, ser demasiadamente loquaz. No popular, é ter engolido um disco ou água de chocalho. Muitos dos que ingerem bebida alcoólica além da conta começam a falar pelos cotovelos. Seus feitos, suas histórias são narrativas sem fim. Para garantir a atenção dos interlocutores, aproximam-se cada vez mais deles. Com o efeito do álcool, exala de suas bocas o famoso bafo de onça. Quando os seus ouvintes esboçam atitude de ir embora, os ditos “gambás” cerram os punhos e cutucam os pacientes ou já impacientes companheiros de festa justamente na altura dos cotovelos, o que lhes dá garantia de que permanecerão sendo ouvidos e, assim, continuarão tendo plateia para seus discursos e infindas piadas.
Fale e escreva corretamente – À toa
À toa – Pode exercer duas funções gramaticais:
a) Locução adverbial – Equivale a inutilmente, ao acaso, sem rumo, a esmo, sem motivo. A mulher caminha à toa pela rua. Não fique irritado à toa com seus colegas.
b) Adjetivo- Equivale a mau, sem valor, inútil, ruim, vil, ordinário. Trata-se de um sujeito à toa.
Observação: Antes da última reforma ortográfica, à-toa (com hífen) exercia a função de adjetivo, no significado referido na letra b. Inadvertidamente, alguns dicionários e autores ainda mantêm essa grafia, mas ela não consta do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp). Segundo as normas da reforma ortográfica em vigor, não se separam com hífen locuções adverbiais e locuções adjetivas (dia a dia, à toa).
Ditado popular
Macaco ri do rabo da cabra e não ri do seu.
Diz-se de quem fala da vida alheia, alardeia os defeitos e falhas dos outros, no entanto é incapaz de reconhecer defeito seu. Procura ridicularizar erros dos demais, mas não faz a autocrítica.