Tendo em pauta questões do funcionalismo público municipal, o secretário de Planejamento e Gestão, José Parode, recebeu integrantes da direção do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) na quinta-feira, 20, na sede da secretaria. Em um processo contínuo de diálogo entre o Governo Municipal e a categoria, o encontro promoveu uma avaliação das alterações estabelecidas pela prefeitura no registro eletrônico da efetividade e tratou de outros assuntos.

 

A concessão de insalubridade a servidores da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), bem como substituições, horas extras também foram tratados na reunião. Outro ponto abordado foi a solicitação da entidade em compensar as horas de trabalho dos dias 15 de março e 19 de abril, datas em que ocorreram paralisações da categoria.

 

O secretário José Parode esclareceu que a compensação de horas solicitada será analisada no aspecto legal e que, nos próximos dias, encaminhará a resposta ao sindicato. Quanto à concessão de horas extras, insalubridade ou substituições, o titular da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão reiterou que os casos específicos devem ser encaminhados e deliberados pelos respectivos titulares das secretarias.

 

Ao final do encontro, ficou acordada a realização de reuniões periódicas do Executivo Municipal com a direção do sindicato, conforme já vem ocorrendo.


 

A Unidade de Saúde do Centro de Saúde Modelo (Jerônimo de Ornelas, 55) inicia o atendimento em horário estendido, das 18h às 22h, nesta terça-feira, 25. O ato que marcará o início das atividades no turno da noite ocorrerá às 17h30 e contará com a presença do prefeito Nelson Marchezan Júnior e do secretário municipal de Saúde, Erno Harzheim. A previsão é que sejam realizados, no turno estendido, cerca de 70 atendimentos no local.

 

Esta será a segunda Unidade de Saúde com horário estendido atendendo toda uma região. O corpo técnico atuando no horário da noite será de oito médicos, seis técnicos de enfermagem, dois dentistas, três enfermeiros. Serão oferecidos serviços de consultas médicas e procedimentos de enfermagem, além de vacinação e coleta de exames laboratoriais.


 

Corrupção: Um dos termos mais referidos na mídia, ao longo do últimos anos e segue na ordem do dia, em decorrência de ações ilegais envolvendo empreiteiras e agentes públicos, delações ou colaborações premiadas. Do latim, da preposição cum, com, e o verbo rompere, romper, quebrar, espedaçar, dilacerar, fender. Varar, ferir, violar, traspassar, infringir, arrebentar, impedir. Pelo sentido literal, a ação só pode ser realizada com a interveniência de mais alguém (preposição cum). Por isso, corrupto e corruptor, corrupção ativa e corrupção passiva.

   Deterioração, putrefação; alteração, violação das características originais; depravação de hábitos e costumes; ato ou efeito de subornar uma ou mais pessoas com oferecimento de dinheiro ou outras vantagens em troca de favores ilegais; conduta de funcionário público com desvio de suas atribuições em favor de interesses particulares.

 

Delação: Acusação secreta, denúncia; divulgação de algo ignorado ou secreto. mostra, revelação. Do latim delatio, delationis, delação, denúncia, acusação, termo derivado do verbo latino deferre, levar de um lugar para outro, desviar de rumo, destruir, conceder, declarar.

   O verbo delatar tem estreita ligação com o verbo ‘dedurar’, este último de cunho mais popular. Dedurar, no literal, é manter o dedo duro e apontar para o acusado. Na linguagem coloquial, é bancar o dedo duro, entregar os culpados, revelar o que se mantinha em segredo.

 

Delação premiada: A delação premiada é uma espécie de barganha entre um juiz e um réu. O réu conta tudo o que sabe e o juiz em troca dá um “alívio” na sua pena. Isto é, para diminuir o tempo que ficaria preso, um criminoso delata os cúmplices e dá detalhes do funcionamento da quadrilha. Esse tipo de acordo com a Justiça é considerado uma espécie de “prêmio” para o réu. No Brasil, a delação premiada, desde 1999, quando começou, até o final de 2007, foi aplicada a dois mil casos.

   Dependendo do tipo de participação do réu no crime, ao fazer um acordo para a delação premiada, o juiz pode permitir que ele cumpra a pena em liberdade ou em regime semiaberto. Se o crime não for muito grave, o magistrado pode até determinar a extinção da pena, ou seja, se a informação que ele der for muito importante, poderá até sair livre. Essa possibilidade, embora exista na lei, ainda não havia sido usada no Brasil até o final de 2007. Dos criminosos que decidiram entregar os companheiros de crime, nenhum ganhou a liberdade total, apenas a redução do tempo que ficaria na cadeia. (Fonte: pessoas.hsw.uol.com.br/delacao-premiada.htm)

 

Tiradentes e o quinto dos infernos: A Inconfidência Mineira e o enforcamento de Tiradentes são episódios ilustrativos de que a história da corrupção e da propina é antiga.

   Quinto dos infernos, no sentido figurado, é fim de mundo; lugar inóspito; local remoto e imundo. Durante o período da mineração, no Brasil Colônia, a Coroa Portuguesa cobrava vinte por cento da riqueza aqui extraída, o que vem a ser, matematicamente, a quinta parte. Para os que aqui residiam, uma cobrança gananciosa e injusta, o que veio a provocar revoltas, sempre abafadas pelo Reino, como foi o caso da Inconfidência Mineira, com o enforcamento de Tiradentes. Esse imposto, cruel, impiedoso e odiado, na versão dos que aqui eram proprietários, viria a ser chamado de “quinto dos infernos”, como se representasse um castigo do diabo. Essa, porém, não é a versão mais aceita. Para os portugueses, o Brasil não passava de um fim de mundo, um lugar onde o diabo perdeu as botas, um local inóspito e para loucos. Para cá vieram os gananciosos, em busca de riqueza fácil de extrativismo – madeira e depois mineração – e os ladrões tirados das prisões de Portugal e abandonados à própria sorte. Por isso, os navios que chegavam a Portugal carregados de ouro e de outros minerais resultantes do imposto da quinta parte, o quinto, (os vinte por cento), para os portugueses levavam o que diziam ser o quinto que vinha dos infernos, o nosso Brasil.

 

   Junto: Na função de adjetivo, varia em gênero e número com o substantivo ao qual se refere. Exemplos: As meninas saíram juntas para a festa. / Os funcionários entraram juntos para o trabalho. / Remeto a carta junta (anexa) à nota fiscal.

   Junto: Na função de advérbio (equivale a juntamente), permanece invariável. Exemplo: Junto (juntamente) encaminho a nota fiscal.

   Junto a, junto com: Exercem a função de locução prepositiva e junto permanece invariável. Exemplo: O pai saiu junto com as filhas. / Estávamos todos junto à cachoeira.

   Observação: Junto a significa perto de, ao lado de, com ideia de proximidade. Nesse caso, recomenda-se não empregar a locução junto a, substituindo-a pela preposição em ou com. Observe o exemplo: A reunião ocorreu junto à prefeitura. O correto é: A reunião ocorreu na prefeitura. Na primeira frase, a reunião teria sido feita perto, ao lado da prefeitura. Outro exemplo: Tentaremos um empréstimo junto ao Banco do Brasil. O correto é: Tentaremos um empréstimo no Banco do Brasil.

 

   Aplica-se a quem não quer assumir uma responsabilidade que é de seu encargo.


 

A Coordenação de Cinema Vídeo e Foto, em parceria com as coordenações de Artes Plásticas e da Descentralização da Secretaria Municipal da Cultura (SMC), lança na quinta-feira, 4 de maio, às 19h, a primeira edição do projeto Muraliza e o novo edital. Uma exposição no porão do Paço Municipal vai apresentar as obras selecionadas nesta primeira edição. 

 

O Muraliza é um projeto que tem como conceito principal proporcionar acesso público a fotografias de artistas visuais e fotógrafos cuja arte normalmente fica restrita às galerias ou ao circuito de exposições em aparelhos públicos municipais e estaduais. Segundo o coordenador de Cinema, Vídeo e Fotografia, Cristiano Trein, o objetivo é ampliar o acesso de novas camadas da população às artes visuais como um todo.

 

Como exemplo de atuação da nova administração, Trein destaca a Cinemateca Capitólio, que já vem cumprindo essa meta com filmes e mostras relevantes a preços acessíveis. "A programação do Capitólio é criativa e descentralizada. Navega pelo cinema de autor, por clássicos inesquecíveis, mostras de filmes raros, sempre flertando com o cinema não comercial”, explica Trein. O coordenador de Cinema ressalta também que na área de video-arte foi iniciado um trabalho denominado curadoria aberta, junto com o coletivo Vorlat, um grupo de artistas-visuais e músicos que produz uma festa onde ocorrem projeções em vídeo e instalações. Também existe um esforço para tirar a arte-contemporânea do espaço das galerias e levar para festas, ruas e praças, com o intuito de formar um novo público. O Muraliza é a primeira ação desse esforço, para a área da Fotografia.

 

A cada edição, o projeto Muraliza vai selecionar cinco imagens de artistas porto-alegrenses para impressão em cartaz. A tiragem da primeira edição é de 1mil cartazes, que serão colados em muros nos bairros e na região central da Capital. Para a coordenadora da Descentralização da Cultura, Andréia Vigo, o projeto promove uma importante articulação entre o Centro Histórico e a periferia da cidade por meio da fotografia, garantindo à população o acesso aos bens culturais. 

 

A partir da segunda edição, a seleção vai se dar por edital oficial da Secretaria Municipal de Cultura. O projeto terá frequência semestral. Serão dois editais por ano. A primeira conta com o apoio da Galeria Artshot, que cedeu quatro fotos dos artistas Márcio Lisa, Bruno Sotto, Brian Haider e Romulo Soares. O quinto fotógrafo é Ângelo Bonini, novo talento da cena local. A coordenadora de Artes Plásticas da SMC, Adriana Boff, reforça que o projeto Muraliza utiliza a fotografia como meio de levar arte contemporânea para quem não tem acesso ou nem mesmo sabe do que se trata.

Lançamento quinta-feira, 4 de maio, às 19h

Local: Porão do Paço dos Açorianos


 

A Biblioteca da Escola de Gestão Pública (EGP) indica, nesta semana, o livro Qual é a Tua Obra? - Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética, de autoria de Mario Sergio Cortella. O livro se encontra disponível para empréstimo na biblioteca. Confira abaixo a ficha técnica:

Autor: Cortella, Mario Sergio

Ano: 2008

Editora: Vozes

Sinopse: A ideia de trabalho como castigo precisa ser substituída pelo conceito de realizar uma obra... Enxergar um significado maior na vida aproxima o tema da espiritualidade do mundo do trabalho. Este é um texto sobre as inquietações do mundo corporativo. Neste livro, o autor procura desmistificar conceitos e pré-conceitos, e define o líder espiritualizado como aquele que reconhece a própria obra e é capaz de edificá-la, buscando o significado das coisas.

 

Impacto na seguinte competência: Liderança de equipes e pessoas.

 

 

 

   -Horário de atendimento: De segunda a sexta-feira, das 8h30 às 18h (sem fechar ao meio-dia)

   -Endereço: Rua Siqueira Campos, 1300 - 14º andar