O cultivo de orquídeas
O curioso na vida do orquidófilo e que também chama atenção de outras pessoas é que ele não é biólogo. Apesar de tantos anos dedicados às orquídeas, Hübner é chamado de orquidólogo (pessoa que se dedica ao estudo das orquídeas): “já são 54 anos de cultivo, reprodução e observação das orquídeas. Sou considerado um autodidata”, descreve.E são várias as razões que despertam o interesse por essas plantas: “Tornou-se um hobby, primeiro porque estamos convivendo com seres vivos, segundo, porque elas sempre nos surpreendem, e terceiro, é um permanente desafio compreendê-las” revela.
Enganam-se aqueles que pensam que Hübner trabalha sozinho com o cultivo das plantas. O orquidófilo conta com a presença da família lá em Garopaba - SC, onde atualmente onde moram. Sua esposa Théca e sua filha Simone Hübner lhe apóiam muito: “Eu tenho ótimos e dedicados auxiliares, minha mulher se encantou com as orquídeas, e minha filha trata de toda a parte burocrática”.
Devido a tantos anos de dedicação as plantações de orquídeas, nestes últimos dez anos, Hübner vêm ministrando palestras e pequenos cursos sobre o assunto. O orquidófilo já divulgou seu trabalho em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, e no exterior, na capital Argentina, Buenos Aires e principalmente na cidade de Rosário. Ele relembra um fato ocorrido em 2006, em Rosário, onde, na ocasião, havia uma exposição de orquídeas: “durante a palestra fui surpreendido e homenageado com um diploma de Presidente Honorário da C.R.O. (Cultivadores Rosarinos de Orquídeas)”.
Hübner ainda planeja lançar o livro “ORQUÍDEAS DO SUL DO BRASIL”, cujo tema aborda as orquídeas mais conhecidas e as mais expressivas para os colecionadores da região sul do país, e já adianta algumas novidades deste trabalho: “Além das orquídeas, sempre me dediquei à fotografia. Durante este tempo, venho fotografando orquídeas. Com um texto técnico, algumas histórias e aventuras, terei o material ideal para o meu livro”, revela. O orquidófilo ressalta ainda seu objetivo ao lançar o livro: “É importante que o iniciante possa identificar, conhecer, valorizar e colecionar as diversas variedades das nossas espécies mais cultivadas”.
Contatos:
E-mail: monihubner@hotmail.com
Fone: (48) 3354.1282
Ao contrário dos dados do país, do Estado e da própria Região Metropolitana, a capital registrou resultado positivo à empregabilidade no mês de maio. A informação foi dada nesta quinta-feira, 26, pela secretária municipal do Trabalho e Emprego/Sine, Luiza Neves com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados- Caged, analisados pelo Observatório do Trabalho de Porto Alegre, parceria da SMTE com o Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.
“Em maio de 2014 o saldo de empregos celetistas formais no Município de Porto Alegre foi de 1.351 empregos. É o maior registrado no quinto mês do ano desde 2011 e 78% maior que o desse mês no ano passado,” informa o técnico do Observatório e do Dieese, responsável pela pesquisa, Cyrus Afshar. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve aumento mais intenso de admissões que desligamentos na capital gaúcha, em 2,6%. Já o saldo da Região Metropolitana de Porto Alegre foi o mais baixo registrado para um mês de maio, na série histórica iniciada em 2006, de acordo com o Caged.
A secretária Luiza Neves, de posse dos dados do Emprego Formal em Porto Alegre, destaca a Construção Civil e Serviços como responsáveis pela elevação do número de empregos no mês de maio, em Porto Alegre. O setor da Construção Civil foi o que apresentou maior variação absoluta positiva, passando de -6 para 524 e foi, sem dúvida, um dos pontos altos da resposta à recuperação de empregos com carteira assinada em 2014. Embora o maior saldo tenha ocorrido no Setor de Serviços, que chegou a 927, o resultado foi menor que o do ano passado, de 980. “O maior registro negativo se deu no comércio, de menos 140, mas ainda a\ssim foi maior que em 2013, de menos 225”.conclui a secretária.