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Energias renováveis

Transformando energia solar em elétrica


Professor da PUC-RS e vencedor do Prêmio Jovem Cientista em 2002, Adriano Moehlecke recebeu investimentos de R$ 6 milhões da Petrobras, Eletrosul, Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) e Finep (Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia) para desenvolver tecnologia única no país, que transforma energia solar em elétrica. Os primeiros 200 módulos fotovoltaicos passam às mãos dos patrocinadores na Tecnopuc. Atualmente, o Brasil não produz esse tipo de tecnologia. Importa a custos mais altos.

O projeto para a produção do dispositivo capaz de converter energia solar em elétrica recebeu investimentos de R$ 6 milhões e contou também com a coordenação da professora Izete Zanesco. Para aperfeiçoar o equipamento e provar a possibilidade de fabricação em escala industrial, desde 2004 Moehlecke e Zanesco trabalham em uma planta piloto, uma espécie de minifábrica montada na PUC. “A energia solar fotovoltaica é a forma de energia renovável que mais cresce em nível mundial, com taxas de 60% a 80% ao ano. Mas no Brasil, não há indústrias com tecnologia comercial para a produção de módulos que façam a conversão. Agora, temos condições de transferir essa tecnologia a investidores interessados”, comenta o professor e pesquisador. Moehlecke e Zanesco conseguiram desenvolver dois processos de fabricação de células solares, atingindo eficiências maiores que a média mundial, e também organizaram a cadeia de fornecedores de insumos para a possível instalação de uma fábrica.

O trabalho do pesquisador premiado em 2002 pelo Prêmio Jovem Cientista serve de exemplo a outros jovens graduados e também a estudantes do Ensino Médio e do Ensino Superior interessados em participar da 24ª edição do PJC, que está com inscrições abertas até 30 de junho do próximo ano. Coincidentemente, o projeto de Moehlecke conquista o mercado no ano em que a premiação, uma das principais do gênero na América Latina, trata do tema Energia e Meio Ambiente – Soluções para o Futuro. Nesta edição, o PJC, que é uma iniciativa da Gerdau, Fundação Roberto Marinho e CNPq, desafia os jovens cientistas a apontarem soluções para problemas ambientais, apresentando, por exemplo, alternativas para controle de emissão de poluentes e fontes renováveis de energia. As possibilidades de estudo incluem ainda exploração racional dos recursos energéticos, edificações inteligentes, produção sustentável de biodiesel e controle de emissão de poluentes, entre outros.

Tradicionalmente entregue pelo presidente da República, o PJC distribui premiações que chegam a R$ 145 mil, incluindo R$ 30 mil para a instituição de Ensino Médio e de Ensino Superior com o maior número de trabalhos com mérito científico inscritos. Os vencedores também são contemplados com equipamentos de informática e com bolsas do CNPq. Há possibilidade de participação em cinco categorias: Graduado, Estudante do Ensino Superior, Estudante do Ensino Médio, Orientador e Mérito Institucional. Quem está no Ensino Médio concorre com uma redação, produzida sob orientação de um professor. Para eles, há um passo a passo disponível no link http://www.jovemcientista.org.br/campanha/pjc.html. O PJC também está no Twitter (@jovemcientista). Outras informações na página www.jovemcientista.cnpq.br

Fonte: Pauta Social


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Ao contrário dos dados do país, do Estado e da própria Região Metropolitana, a capital registrou resultado positivo à empregabilidade no mês de maio. A informação foi dada nesta quinta-feira, 26, pela secretária municipal do Trabalho e Emprego/Sine, Luiza Neves com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados- Caged, analisados pelo Observatório do Trabalho de Porto Alegre, parceria da SMTE com o Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.

“Em maio de 2014 o saldo de empregos celetistas formais no Município de Porto Alegre foi de 1.351 empregos. É o maior registrado no quinto mês do ano desde 2011 e 78% maior que o desse mês no ano passado,” informa o técnico do Observatório e do Dieese, responsável pela pesquisa, Cyrus Afshar. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve aumento mais intenso de admissões que desligamentos na capital gaúcha, em 2,6%. Já o saldo da Região Metropolitana de Porto Alegre foi o mais baixo registrado para um mês de maio, na série histórica iniciada em 2006, de acordo com o Caged.

A secretária Luiza Neves, de posse dos dados do Emprego Formal em Porto Alegre, destaca a Construção Civil e Serviços como responsáveis pela elevação do número de empregos no mês de maio, em Porto Alegre. O setor da Construção Civil foi o que apresentou maior variação absoluta positiva, passando de -6 para 524 e foi, sem dúvida, um dos pontos altos da resposta à recuperação de empregos com carteira assinada em 2014. Embora o maior saldo tenha ocorrido no Setor de Serviços, que chegou a 927, o resultado foi menor que o do ano passado, de 980. “O maior registro negativo se deu no comércio, de menos 140, mas ainda a\ssim foi maior que em 2013, de menos 225”.conclui a secretária.

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