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Pedalando na onda verde

10/05/2013
A bicicleta tem feito parte, cada vez mais, do dia a dia dos porto-alegrenses, tanto para lazer quanto para deslocamento de atividades diárias como trabalho e faculdade. Por causa dessa grande demanda, diferentes tipos de bicicletas tem surgido no mercado, e, muitas vezes, modelos conhecidos pelo preço baixo não são tão “sustentáveis” quanto prometem. 

Foi pensando nisso que Nilton Lima trouxe para a capital uma novidade que está chamando a atenção dos usuários de bicicletas na Europa: as bicicletas de bambu. Feitas artesanalmente, com material colhido no estado, as bicicletas são mais resistentes do que bicicletas comuns, sendo uma opção sustentável e de qualidade.

Segundo Nilton, a ideia surgiu a partir da sugestão de amigos: “eu já trabalhava com móveis artesanais feitos do mesmo material, então alguns amigos me deram a ideia, e eu gostei”. Além de mais práticas, o artesão comenta que a valorização é maior: “por ser mais fácil de transportar, se torna mais prática e, conseqüentemente, mais valorizada do que bicicletas comuns”. 

Além de ser um produto natural, o bambu agrega mais vantagens, também, por ser um material mais leve e que absorve mais impacto, “é agradável, tranquilo, leve, e dá até pra levar o quadro na mala: um cliente levou um modelo nosso para a Itália”. 

O bambu usado por Nilton é extraído em uma fazenda de Bom Retiro, em um bambuzal que existe há mais de 50 anos. Para manter a qualidade do material, é necessário seguir algumas regras já na colheita, que deve ser feita a cada 4 anos apenas, colhido na lua minguante, nos meses que não possuem R, “se quiser que ele tenha mais qualidade, deve colher antes do sol nascer” comenta Nilton.

Segundo o artesão, a espécie de bambu que ele utiliza se alastra com muita facilidade “é como uma graminha, pode se cortar que cresce, no tempo certo” comenta. Por ser uma madeira muito forte, é considerado o “aço vegetal”, “hoje em dia existem, inclusive, construções em que essa espécie de bambu é utilizada”.

O custo do produto é similar a bicicletas já existentes no mercado, mas, segundo Nilton, o valor tende a baixar com a descoberta de novos materiais que unem os tubos, que hoje são feitas com fibras de carbono, “estão sendo feitos testes de uso do sisal para ligar as conexões, o que possui um custo mais barato”.

Mais informações pelos telefones 051 8590-6731 ou 051 3383-1976, ou pela internet, em facebook.com/niltonjlima.


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Ao contrário dos dados do país, do Estado e da própria Região Metropolitana, a capital registrou resultado positivo à empregabilidade no mês de maio. A informação foi dada nesta quinta-feira, 26, pela secretária municipal do Trabalho e Emprego/Sine, Luiza Neves com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados- Caged, analisados pelo Observatório do Trabalho de Porto Alegre, parceria da SMTE com o Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.

“Em maio de 2014 o saldo de empregos celetistas formais no Município de Porto Alegre foi de 1.351 empregos. É o maior registrado no quinto mês do ano desde 2011 e 78% maior que o desse mês no ano passado,” informa o técnico do Observatório e do Dieese, responsável pela pesquisa, Cyrus Afshar. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve aumento mais intenso de admissões que desligamentos na capital gaúcha, em 2,6%. Já o saldo da Região Metropolitana de Porto Alegre foi o mais baixo registrado para um mês de maio, na série histórica iniciada em 2006, de acordo com o Caged.

A secretária Luiza Neves, de posse dos dados do Emprego Formal em Porto Alegre, destaca a Construção Civil e Serviços como responsáveis pela elevação do número de empregos no mês de maio, em Porto Alegre. O setor da Construção Civil foi o que apresentou maior variação absoluta positiva, passando de -6 para 524 e foi, sem dúvida, um dos pontos altos da resposta à recuperação de empregos com carteira assinada em 2014. Embora o maior saldo tenha ocorrido no Setor de Serviços, que chegou a 927, o resultado foi menor que o do ano passado, de 980. “O maior registro negativo se deu no comércio, de menos 140, mas ainda a\ssim foi maior que em 2013, de menos 225”.conclui a secretária.

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