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Mais controle sobre as emissões de CO2 no Brasil


O Registro Público de Emissões e o Programa Brasileiro GHG Protocol foram lançados pelo Centro de Estudos de Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces), o World Resources Institute (WRI) e o World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) no primeiro semestre de 2010, em evento que já contou com a apresentação de relatórios de 35 empresas. As ferramentas servem respectivamente para que as companhias registrem publicamente suas emissões de CO2 e recebam orientações sobre as normas de elaboração de relatórios de emissão de CO2.
 
Além de ser um instrumento eficaz no controle de emissão de poluentes na atmosfera,  para as empresas o registro dessas emissões pode servir como uma ferramenta de gestão, além de contribuir com o aumento da competitividade e inovação e estimula o surgimento de novas tecnologias que emitam menos carbono. "O registro de emissões representa um passo significativo das empresas no sentido de buscar alternativas para uma economia de baixo carbono", afirma Maria Tereza Leme Fleury, diretora da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas.
 
De acordo com a coordenadora adjunta do GVces, Raquel Biderman, os estados de São Paulo, Pará, Amapá, Mato Grosso, Pernambuco e a cidade de São Paulo consideram a hipótese de incluir os registros em projetos de lei para políticas voltadas ao clima. Os registros, podem também beneficiar as empresas em negociações internacionais sobre as políticas de mudanças no clima, além de aumentar a ênfase na cadeia de suprimentos, considerando que os investidores estão pedindo cada vez mais transparência e detalhes dos processos de produção.
 
"O setor produtivo mostra que pode realmente reduzir as emissões e cumprir as metas adotadas pelo governo em Copenhague", afirma Marina Grossi, presidente executiva do Conselho Empresarial Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável (Cebds).



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Ao contrário dos dados do país, do Estado e da própria Região Metropolitana, a capital registrou resultado positivo à empregabilidade no mês de maio. A informação foi dada nesta quinta-feira, 26, pela secretária municipal do Trabalho e Emprego/Sine, Luiza Neves com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados- Caged, analisados pelo Observatório do Trabalho de Porto Alegre, parceria da SMTE com o Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.

“Em maio de 2014 o saldo de empregos celetistas formais no Município de Porto Alegre foi de 1.351 empregos. É o maior registrado no quinto mês do ano desde 2011 e 78% maior que o desse mês no ano passado,” informa o técnico do Observatório e do Dieese, responsável pela pesquisa, Cyrus Afshar. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve aumento mais intenso de admissões que desligamentos na capital gaúcha, em 2,6%. Já o saldo da Região Metropolitana de Porto Alegre foi o mais baixo registrado para um mês de maio, na série histórica iniciada em 2006, de acordo com o Caged.

A secretária Luiza Neves, de posse dos dados do Emprego Formal em Porto Alegre, destaca a Construção Civil e Serviços como responsáveis pela elevação do número de empregos no mês de maio, em Porto Alegre. O setor da Construção Civil foi o que apresentou maior variação absoluta positiva, passando de -6 para 524 e foi, sem dúvida, um dos pontos altos da resposta à recuperação de empregos com carteira assinada em 2014. Embora o maior saldo tenha ocorrido no Setor de Serviços, que chegou a 927, o resultado foi menor que o do ano passado, de 980. “O maior registro negativo se deu no comércio, de menos 140, mas ainda a\ssim foi maior que em 2013, de menos 225”.conclui a secretária.

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