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Postos de recolhimento de óleo usado


Os óleos vegetais, embora muitos desconheçam, são grandes causadores de danos ao meio ambiente quando descartados de maneira incorreta. Por este motivo, o Departamento  Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) mantém o Projeto de Entrega de Óleo de Fritura (PEOF), que hoje conta com mais dois novos postos de recolhimento. Os novos locais ficam localizados no bairro Cidade Baixa:  Departamento de Esgotos Pluviais (rua Lima e Silva, 972) e Senac Informática (avenida Venâncio Aires, 93).

Ao todo, o projeto conta com 148 postos em Porto Alegre, que juntos nos três anos de funcionamento  recolheram 435 mil litros de óleo de cozinha usado. A meta DMLU é chegar aos 500 mil litros até o fim do ano. "É uma meta realista”, garante a coordenadora do  projeto, engenheira Mariza Power Reis.

Grandes geradores vendem o  óleo usado para indústrias que reaproveitam grande parte deste consumo. A estimativa é de que 25% desse óleo (350 mil litros) era descartado em pias ou vasos sanitários, indo poluir redes de esgoto, arroios e, em última análise, o Guaíba. Seriam 11,7 mil litros de óleo por dia. “Basta lembrar que um litro de óleo polui um milhão de litros de água”, destaca a engenheira Mariza Reis.

O DMLU possui convênio com quatro empresas de reaproveitamento, que juntas recolhem mensalmente cerca de 14 mil litros de óleo usado. A Celgon de Alvorada usa esse o resíduo como gerador de energia em suas caldeiras; a Faros de Cruzeiro do Sul utiliza como base para produção de ração animal, e a Oleoplan de Veranópolis e a Ecológica de Guaíba desenvolvem biodiesel.

A listagem completa, com endereços e horário de funcionamento, está à disposição no site do DMLU  .  Maiores informações podem ser obtidas através do telefone 3289-6904.

 

Por que reciclar o óleo usado?

O óleo de cozinha usado, quando jogado diretamente no ralo da pia ou no lixo, polui córregos, riachos, rios e o solo, além de danificar o encanamento em casa. O óleo também interfere na passagem de luz na água, retarda o crescimento vegetal e interfere no fluxo de água, além de impedir a transferência do oxigênio para a água o que impede a vida nestes sistemas.

Quando lançado no solo, no caso do óleo que vai para os lixões ou aquele que vem junto com a água dos rios e se acumula em suas margens, este impermeabiliza o solo, impedindo que a água se infiltre, piorando o problema das enchentes.

Um litro de óleo de cozinha pode poluir até um milhão de litros de água , quantidade esta que  uma pessoa poderia consumir em 14 anos. A poluição pelo óleo faz encarecer o tratamento da água  em até 45%, além de agravar o efeito estufa, já que o contato da água poluída pelo óleo ao desembocar no mar gera uma reação química que libera gás metano, um componente muito mais agressivo que o gás carbônico.


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Ao contrário dos dados do país, do Estado e da própria Região Metropolitana, a capital registrou resultado positivo à empregabilidade no mês de maio. A informação foi dada nesta quinta-feira, 26, pela secretária municipal do Trabalho e Emprego/Sine, Luiza Neves com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados- Caged, analisados pelo Observatório do Trabalho de Porto Alegre, parceria da SMTE com o Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.

“Em maio de 2014 o saldo de empregos celetistas formais no Município de Porto Alegre foi de 1.351 empregos. É o maior registrado no quinto mês do ano desde 2011 e 78% maior que o desse mês no ano passado,” informa o técnico do Observatório e do Dieese, responsável pela pesquisa, Cyrus Afshar. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve aumento mais intenso de admissões que desligamentos na capital gaúcha, em 2,6%. Já o saldo da Região Metropolitana de Porto Alegre foi o mais baixo registrado para um mês de maio, na série histórica iniciada em 2006, de acordo com o Caged.

A secretária Luiza Neves, de posse dos dados do Emprego Formal em Porto Alegre, destaca a Construção Civil e Serviços como responsáveis pela elevação do número de empregos no mês de maio, em Porto Alegre. O setor da Construção Civil foi o que apresentou maior variação absoluta positiva, passando de -6 para 524 e foi, sem dúvida, um dos pontos altos da resposta à recuperação de empregos com carteira assinada em 2014. Embora o maior saldo tenha ocorrido no Setor de Serviços, que chegou a 927, o resultado foi menor que o do ano passado, de 980. “O maior registro negativo se deu no comércio, de menos 140, mas ainda a\ssim foi maior que em 2013, de menos 225”.conclui a secretária.

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