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Madeira feita de plástico


A derrubada de arvores destrói rapidamente ecossistemas inteiros. É a busca incessante por madeira. Mas, afinal, a madeira só dá em arvore? Aparentemente, a resposta é bem diferente do que imaginamos. Para amenizar o problema da extração descontrolada das florestas e auxiliar o consumidor, surge a madeira biossintética. Trata-se de um produto que parece madeira, tem cor de madeira, pode receber pregos e parafusos, mas não é madeira, ou pelo menos não como a conhecemos. 

A madeira plástica é na verdade um aglomerado de plástico, normalmente descartado como lixo. Materiais como serragem, fibra de vidro, pneus, papel e uma variedade de plásticos, entre outros materiais são separados, triturados e formulados. Uma das grandes vantagens do processo é que ele não utiliza água nem química evitando os subprodutos de um processo fabril e a contaminação do solo. Além disso, a madeira biossintetica é mais resistente, mais durável e não é atingida de pragas ou mofo. Tudo que é feito em madeira normal pode ser feito de forma ecologicamente correta e, segundo os fabricantes, custa o mesmo preço da madeira de lei.

A ideia surgiu na Europa e foi trazida para o Brasil pela Ecoblock, uma empresa mineira que tem um trabalho voltado para a sustentabilidade. Os Estados Unidos, país que mais consome plástico no mundo, são também o maior consumidor da madeira plástica. Lá o material é incorporado, em larga escala, em projetos do governo, como na prefeitura de Los Angeles e é utilizado desde o começo dos anos 90. Aqui no Brasil, o consumo é menor, mas a fabricação da madeira plástica já recicla todos os meses 500 toneladas de resíduos. A cada 700 quilos de plástico reciclado e transformado em madeira, uma árvore adulta é preservada. Os elogios para a madeira plástica são muitos: resistente à umidade, não produz farpas, é fácil de limpar, tem vida útil longa, pode ser utilizada em ambientes internos, na fabricação de móveis e, principalmente, em áreas externas.

Além disso, a madeira biossintetica apresenta características únicas, sendo resistente a impactos, imune à ação de cupins e do tempo, é impermeável, não absorve calor, isenta de bactérias, de fácil manuseio e manutenção. O preço do metro linear da madeira sintética em relação à madeira convencional pode ser comparado ao preço do m2 do ipê. Mas, se analisado pela aplicação, que dispensa manutenção e apresenta maior resistência e durabilidade, o custo benefício é bem mais vantajoso. Essa é uma excelente solução sustentável para o plástico. Quanto mais madeira plástica for produzida, menos desse material poluirá o planeta e menos árvores serão cortadas. É a tecnologia, mais uma vez, a serviço da preservação do meio ambiente.



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Ao contrário dos dados do país, do Estado e da própria Região Metropolitana, a capital registrou resultado positivo à empregabilidade no mês de maio. A informação foi dada nesta quinta-feira, 26, pela secretária municipal do Trabalho e Emprego/Sine, Luiza Neves com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados- Caged, analisados pelo Observatório do Trabalho de Porto Alegre, parceria da SMTE com o Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.

“Em maio de 2014 o saldo de empregos celetistas formais no Município de Porto Alegre foi de 1.351 empregos. É o maior registrado no quinto mês do ano desde 2011 e 78% maior que o desse mês no ano passado,” informa o técnico do Observatório e do Dieese, responsável pela pesquisa, Cyrus Afshar. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve aumento mais intenso de admissões que desligamentos na capital gaúcha, em 2,6%. Já o saldo da Região Metropolitana de Porto Alegre foi o mais baixo registrado para um mês de maio, na série histórica iniciada em 2006, de acordo com o Caged.

A secretária Luiza Neves, de posse dos dados do Emprego Formal em Porto Alegre, destaca a Construção Civil e Serviços como responsáveis pela elevação do número de empregos no mês de maio, em Porto Alegre. O setor da Construção Civil foi o que apresentou maior variação absoluta positiva, passando de -6 para 524 e foi, sem dúvida, um dos pontos altos da resposta à recuperação de empregos com carteira assinada em 2014. Embora o maior saldo tenha ocorrido no Setor de Serviços, que chegou a 927, o resultado foi menor que o do ano passado, de 980. “O maior registro negativo se deu no comércio, de menos 140, mas ainda a\ssim foi maior que em 2013, de menos 225”.conclui a secretária.

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