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Lixo e reciclagem

A verdade por trás das lâmpadas econômicas


Para economizar na conta de luz, muitas pessoas recorrem às chamadas lâmpadas econômicas ou fluorescentes, mas nem sempre sabem o que fazer quando elas quebram ou precisam ser descartadas. Estas lâmpadas contêm mercúrio em sua composição, tornando o manuseio incorreto muito perigoso para a saúde e para o meio ambiente. A presença de mercúrio nas águas, mesmo que em pequenas quantidades, representa um grande problema ecológico devido à sua bioconcentração, ou seja, a concentração de mercúrio aumenta nos organismos animais com a passagem através da cadeia alimentar.

Com freqüencia estas lâmpadas se quebram acidentalmente. Quando isso ocorre, o mercúrio evapora em questão de minutos e é preciso sair da sala por, pelo menos, meia hora. O mercúrio causa enxaqueca, desequilíbrio e desorientação quando inalado. Pode ainda causar problemas de pele em pessoas alérgicas.

Aprovada recentemente, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei federal nº 12.305) confere a responsabilidade do descarte aos fabricantes das lâmpadas. Entretanto, enquanto a política da lei reversa não entrar em vigor, continuam valendo as leis municipais.  Em Porto Alegre,  o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) consolida as conclusões de acordo com a Política Nacional e está em fase final de elaboração do edital para a contratação de uma consultoria que fará o diagnóstico da cidade. A partir desta análise é que será produzido o Plano Diretor de Resíduos Sólidos de Porto Alegre, em 2011. Atualmente, o DMLU instrui que eles devem sejam devolvidos para as empresas onde foram compradas.
 
Mas enquanto isso, o que fazer com os restos destas lâmpadas? Em primeiro lugar, não use o aspirador de pó, pois isso só contamina outras regiões da casa e, posteriormente o solo, prejudicando o meio ambiente. É preciso seguir algumas instruções e ficar muito atento, pois o mercúrio é mais venenoso que o chumbo ou arsênio.

Veja como recolher e o que fazer com os restos da sua lâmpada de baixa energia:

1) Use uma máscara descartável, evitando inalar o vapor do mercúrio.

2) Recolha os cacos com uma luva de borracha.

3) Coloque os cacos sobre um pano (nunca use jornal) embrulhando bem, e posteriormente dentro de um saco plástico. Amarre bem.

4) Descarte o saco plástico (com os resíduos da lâmpada) em local adequado para descarte de baterias de celular ou pilhas comuns.


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Ao contrário dos dados do país, do Estado e da própria Região Metropolitana, a capital registrou resultado positivo à empregabilidade no mês de maio. A informação foi dada nesta quinta-feira, 26, pela secretária municipal do Trabalho e Emprego/Sine, Luiza Neves com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados- Caged, analisados pelo Observatório do Trabalho de Porto Alegre, parceria da SMTE com o Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.

“Em maio de 2014 o saldo de empregos celetistas formais no Município de Porto Alegre foi de 1.351 empregos. É o maior registrado no quinto mês do ano desde 2011 e 78% maior que o desse mês no ano passado,” informa o técnico do Observatório e do Dieese, responsável pela pesquisa, Cyrus Afshar. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve aumento mais intenso de admissões que desligamentos na capital gaúcha, em 2,6%. Já o saldo da Região Metropolitana de Porto Alegre foi o mais baixo registrado para um mês de maio, na série histórica iniciada em 2006, de acordo com o Caged.

A secretária Luiza Neves, de posse dos dados do Emprego Formal em Porto Alegre, destaca a Construção Civil e Serviços como responsáveis pela elevação do número de empregos no mês de maio, em Porto Alegre. O setor da Construção Civil foi o que apresentou maior variação absoluta positiva, passando de -6 para 524 e foi, sem dúvida, um dos pontos altos da resposta à recuperação de empregos com carteira assinada em 2014. Embora o maior saldo tenha ocorrido no Setor de Serviços, que chegou a 927, o resultado foi menor que o do ano passado, de 980. “O maior registro negativo se deu no comércio, de menos 140, mas ainda a\ssim foi maior que em 2013, de menos 225”.conclui a secretária.

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