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Lixo e reciclagem

As 1001 utilizações da garrafa pet


Todos os anos, toneladas de garrafas pet são produzidas pelas indústrias de bebidas. O material utilizado na produção dessas garrafas, o politereftalato de etileno, é 100% reciclável e pode ganhar inúmeros formatos na fabricação de produtos pelas empresas que reciclam comercialmente no Brasil. Embora os índices de reciclagem apresentem crescimento, o percentual não ultrassa o 50% no Brasil, País que está entre os três no mundo que mais reciclam.  Além da preservação da natureza, a reutilização deste “coringa” da reciclagem é bastante variada e vai desde a utilização doméstica até a industrial. É possível, por exemplo, fabricação de roupas,  a partir da fibra destas garrafas.

Forte agente da poluição do meio ambiente, uma garrafa pet leva centanas de anos para se decompôr quando em contato com o solo, o que evidencia a necessidade do incentivo à reciclagem. E as vantagens são muitas, pois, o reaproveitamento deste material não só diminui o volume de lixo, mas proporciona economia de petróleo e de energia, que seriam utilizados na produção de um novo plástico. Além disso, a reciclagem cria empregos, aumenta a renda e possibilita uma redução no preço de outros produtos fabricados com material recliclado, colaborando com o meio ambiente.

Criatividade

O aumento da conscientização aliada à criatividade da população tem mostrado as mil e uma utilidades das garrafas pet. As empresas que utilizam este material reciclado como matéria-prima para a produção de novos produtos, também acabam incentivando o aumento da reciclagem. Ao invés de custarem caro para o nosso meio ambiente, as garrafas pet estão se transformando em dinheiro nas mãos destas empresas, hoje exportadoras do material que produzem.

Um mercado que tem crescido bastante a partir da utilização do politereftalato de etileno, e que já é considerado o maior destino do pet reciclado, é a indústria têxtil, que transforma as garrafas novamente em poliéster, material da qual são originadas. A partir destas fibras, as indústrias podem produzir roupas, cobertores ou mesmo enchimento para brinquedos e estofados. E as possiblidades não param por aí. O plástico reaproveitado pode virar de móveis à utensílios domésticos, como pufes e poltronas, relógios e vassouras. A versatilidade é tamanha, que a garrafa pet já é utilizada até mesmo como base de sustentação para casas flutuantes em regiões ribeirinhas, como ocorre no Amazonas. Isto propicia, simultaneamente, maior preservação da floresta e diminuição de custos para a população, gerando maior lucro e atraindo os turistas. Esta é mais uma prova de que as garrafas pet podem ser nossas aliadas.


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Ao contrário dos dados do país, do Estado e da própria Região Metropolitana, a capital registrou resultado positivo à empregabilidade no mês de maio. A informação foi dada nesta quinta-feira, 26, pela secretária municipal do Trabalho e Emprego/Sine, Luiza Neves com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados- Caged, analisados pelo Observatório do Trabalho de Porto Alegre, parceria da SMTE com o Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.

“Em maio de 2014 o saldo de empregos celetistas formais no Município de Porto Alegre foi de 1.351 empregos. É o maior registrado no quinto mês do ano desde 2011 e 78% maior que o desse mês no ano passado,” informa o técnico do Observatório e do Dieese, responsável pela pesquisa, Cyrus Afshar. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve aumento mais intenso de admissões que desligamentos na capital gaúcha, em 2,6%. Já o saldo da Região Metropolitana de Porto Alegre foi o mais baixo registrado para um mês de maio, na série histórica iniciada em 2006, de acordo com o Caged.

A secretária Luiza Neves, de posse dos dados do Emprego Formal em Porto Alegre, destaca a Construção Civil e Serviços como responsáveis pela elevação do número de empregos no mês de maio, em Porto Alegre. O setor da Construção Civil foi o que apresentou maior variação absoluta positiva, passando de -6 para 524 e foi, sem dúvida, um dos pontos altos da resposta à recuperação de empregos com carteira assinada em 2014. Embora o maior saldo tenha ocorrido no Setor de Serviços, que chegou a 927, o resultado foi menor que o do ano passado, de 980. “O maior registro negativo se deu no comércio, de menos 140, mas ainda a\ssim foi maior que em 2013, de menos 225”.conclui a secretária.

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