Prefeito renova pedido de sugestões do Simpa para enfrentamento à crise
O prefeito Nelson Marchezan Júnior convidou o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre para encaminhar, na sexta-feira, 5, propostas para o enfrentamento à grave crise financeira da Prefeitura de Porto Alegre. O Simpa, porém, não apresentou nenhuma proposta durante a reunião que durou cerca de duas horas. Segundo eles, a assembleia do sindicato não autorizou a apresentação de sugestões ao Executivo Municipal.
Conversando novamente com o sindicato sobre o fluxo de caixa, o prefeito Marchezan reafirmou que “nenhuma gestão jamais deu tanta transparência às contas públicas como está sendo feito hoje. O fluxo de caixa é claro, transparente; ele não reproduz uma visão política ou ideológica; ele é feito por técnicos, por profissionais que estão na prefeitura há anos. A situação é realmente grave e por isso estamos enfatizando essa situação”, reforçou.
Quando questionado sobre os projetos encaminhados à Câmara Municipal, Marchezan respondeu de forma clara. "Se estas medidas não forem aprovadas, vocês estarão prejudicando os próprios colegas que dizem defender. Isso não pode ser um embate ou uma briga entre nós. O problema não é só nosso". E prosseguiu: "Aguardo sugestões de vocês. Alguém tem alguma? Vocês pautaram apenas críticas, mas não ouvi nenhuma solução", refletiu o prefeito.
Ao refazer o pedido para que o Simpa encaminhe sugestões e propostas, o prefeito mais uma vez fez um apelo. “Essa é uma situação que é de todos nós. Por isso encaminhamos projetos de lei à Câmara Municipal, por isso reduzimos a máquina pública, por isso estamos pedindo ajuda a todos que podem contribuir para que Porto Alegre supere essa imensa crise”, acrescentou.
Participaram da reunião o vice-prefeito, Gustavo Paim, os secretários da Fazenda, Leonardo Busatto, Planejamento e Gestão, José Alfredo Parode, da Cultura, Luciano Alabarse, além do procurador-geral do município, Bruno Miragem e do líder do governo na Câmara Municipal, vereador Cláudio Janta.
Professor Ari Riboldi: Logro, lucro, malogro, infantojuvenil...
Logro: Do latim
lucrum, i, lucro, ganho, proveito, riqueza, fortuna; no sentido pejorativo, ganância, avareza; no sentido figurado, vantagem, fruto, benefício. Variante do termo popular "logro", roubo, proveito obtido mediante engodo, ágio, benefício, maneio, logro, ganhança, interesse, usura. Tem a mesma etimologia de lucro (ver adiante).
Ganho, lucro, vantagem; ato de lograr, fraude, burla, embuste; gozo, usufruto; qualquer brincadeira para aborrecer alguém; enganar por meio de artimanha, ludibriar, iludir, burlar. O verbo lograr, em seu sentido original, significa obter êxito, conseguir o que se deseja ou o que é de direito, depois assume o sentido de ganhar, obter vantagem, enganar para roubar, usar de ardis para ganhar. A frase "lograr êxito" guarda o sentido de ter sucesso, sair-se bem num intento.
Cair no logro: Cair na armadilha, na emboscada, no ardil, cair em embuste e ser enganado. O mesmo que "cair na ratoeira".
Lucro: Do latim lucrum, i, lucro, ganho, proveito, riqueza, fortuna; no sentido pejorativo, ganância, avareza; no sentido figurado, vantagem, fruto, benefício. Variante do termo popular "logro" roubo, proveito obtido mediante engodo, ágio, benefício, maneio, logro, ganhança, interesse, usura. No sentido original, o lucro é um logro. Vantagem que se tira de uma coisa, que pode ser material, intelectual ou moral; ganho em operação comercial.
O que vier é lucro: Expressão atribuída a quem se conforma com os resultados pequenos de uma atividade, de um empreendimento e que não se surpreenderia se, por um acaso, viessem alguns lucros.
Participação nos lucros: Sistema pelo qual se repartem os lucros de uma empresa entre capital e trabalho, perante contratos específicos sob os quais se fará a distribuição dos ganhos.
Malogro: Palavra formada pela junção do advérbio mal e o verbo lograr. Logro é substantivo derivado de lograr, cuja origem já foi apresentada no termo logor, acima analisado. Ausência de lucro, de sorte; dano, falta de sucesso, resultado ruim, fracasso, insucesso, desdita; fim prematuro. Malograram-se todos os esforços, ou seja, todos os esforços não surtiram o efeito desejado.
Ave de rapina: Pessoa ambiciosa, usurária, exploradora. As aves de rapina, como os gaviões, os falcões e algumas espécies de coruja, distinguem-se pelo bico forte e adunco, olhar aguçado e voo rápido. São carnívoras e vivem da captura de pequenas presas, especialmente de filhotes de outras aves.
Fale e escreva corretamente - Literatura infantojuvenil
Infantojuvenil: Pelas normas da última reforma ortográfica da Língua Portuguesa, o adjetivo infantojuvenil se escreve com os dois termos justapostos e sem hífen. Infelizmente, verifica-se que, dentro da vigência da reforma ortográfica, ainda aparece a palavra separada com hífen. A falta de cuidado com a linguagem é ver esse erro na capa de livro infantojuvenil.
Ditado popular
Mais vale um burro que me carregue do que um cavalo que me derrube.
Provérbio popular que inspirou a peça A Farsa de Inês de Castro, do teatrólogo português Gil Vicente (1465 – 1537). Em suas peças, critica e satiriza toda a sociedade do seu tempo: papa, clero, judeus, feiticeiras, agiotas, alcoviteiras – mulheres que viviam do ofício de arranjar marido para moças casadouras.
Inês Pereira, uma bela moça, de boa família, sonhadora e cansada dos serviços domésticos, tomou a decisão de casar-se. Queria um marido ajuizado, de boa índole, mesmo que fosse pobre. A alcoviteira Lianor Paz arrumou-lhe Pero Marques, rico, de muitas posses, todavia muito simplório. Inês o desprezou e acabou casando com um escudeiro, malandro e ciumento. Este a fechou em casa e privou-a de todos os contatos. Chamado para uma guerra, na África, o escudeiro arrumou um empregado com a tarefa de guardar a mulher. No entanto, o empregado saía para a diversão, deixando-a sozinha na casa fechada. Um belo dia, chegou uma carta com a notícia de que o escudeiro morrera na guerra. Livre novamente, Inês de Castro voltou a ser apresentada, pela alcoviteira Lianor Vaz, a Pero Marques, homem rico e apaixonado, que lhe fazia todas as vontades, com a maior submissão, com o qual casou. Ao cavalo, representado pelo escudeiro, que a derrubou nas suas vontades, Inês acabou por preferir o burrinho do Pero, que a carregava, literalmente, com todos os seus desejos e caprichos. Dessa forma, cumpria-se o mote da peça: Mais quero asno que me leve, que cavalo que me derrube. Em versão mais atual: Mais vale um burro que me carregue do que um cavalo que me derrube.
Leitura da Semana - Dica da Biblioteca EGP/SMPG
A Biblioteca da Escola de Gestão Pública (EGP) indica, nesta semana, o livro O choque de gestão em Minas Gerais, de autoria de Renata Vilhena e outros. O livro se encontra disponível para empréstimo na biblioteca. Confira abaixo a ficha técnica:
Título: O choque de gestão em Minas Gerais
Autor: Vilhena, Renata [et. al]
Ano: 2006
Editora: UFMG
Sinopse: O livro é um vibrante registro do processo de reformas em curso e revela o esforço de governo apoiado por lideranças políticas, dirigente governamentais, quadros do Estado, consultores e lideranças empreendedoras. Essa ação conjunta representa importante contribuição para a contínua modernização do setor público.
Impacto na seguinte competência: Visão estratégica.
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