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Plano Diretor de Drenagem Urbana

 

Em junho de 2009, a prefeitura deu ordem de início para os estudos do Plano, que visa fornecer diretrizes técnicas e ambientais para a solução dos problemas de drenagem, estudando as 27 bacias hidrográficas do município. Hoje apenas cinco destas bacias são descritas e avaliadas em conceitos técnicos.

O desenvolvimento urbano pode aumentar as vazões naturais em até sete vezes, devido à impermeabilização do solo e à canalização do escoamento superficial. Dessa forma a frequência das enchentes aumenta, acarretando prejuízos às populações. Além da quantidade de alagamentos, o desenvolvimento urbano tem impacto sobre a qualidade da água dos corpos hídricos, pois gera resíduos sólidos (sedimento e lixo) e poluentes resultantes da lavagem das surperfícies de telhados, passeios e vias públicas, levados com a chuva para as redes de drenagem.

Dessa forma, os estudos para a elaboração do Plano Diretor de Drenagem Urbana de Porto Alegre visam apontar soluções de planejamento em drenagem urbana que evitem e/ou minimizem o aumento das enchentes e os impactos sobre a qualidade da água. O Plano Diretor de Drenagem Urbana vai beneficiar toda a população de Porto Alegre e terá o prazo de dois anos para conclusão.

Histórico - Em 1999 o DEP iniciou a elaboração de um Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDrU) para o município de Porto Alegre, visando obter diretrizes técnicas e ambientais para a abordagem dos problemas de drenagem da cidade. Tal estudo tem como princípio básico a não transferência dos efeitos da urbanização para outros pontos da bacia hidrográfica, por meio do uso de dispositivos de controle de escoamento.

Primeira etapa - Na primeira parte do trabalho foram analisadas três das 27 bacias hidrográficas da cidade: arroios Moinho, Areia e Tamandaré. Os sistemas de macrodrenagem dessas bacias foram simulados para diferentes cenários de ocupação do solo, permitindo a detecção dos principais pontos críticos de alagamentos e a análise de possíveis soluções para os problemas verificados.

Considerando aspectos econômicos, técnicos e práticos (como, em alguns casos, a falta de espaço físico para a ampliação de canalizações), as soluções apontadas tiveram como base o uso de dispositivos de controle de escoamento. Nas bacias dos arroios da Areia e Moinho, foi proposta a implantação de, respectivamente, onze e três grandes reservatórios de amortecimento de cheias, espalhados por praças e áreas verdes.

Na bacia do Arroio Tamandaré, ao contrário, as soluções propostas basearam-se apenas na ampliação de condutos e no aumento da capacidade das casas de bombas aí localizadas. O enfoque dado a essa bacia diferenciou-se dos demais por tratar-se de área altamente urbanizada e valorizada, na região central da cidade. Como não há locais disponíveis para a construção de bacias de detenção, elas deveriam ser subterrâneas, o que eleva consideravelmente seus custos de implantação e acaba por inviabilizar essa solução.

Nessa primeira parte do trabalho, ainda foi analisado todo o sistema de proteção contra enchentes da cidade, tendo sido simulado o funcionamento das dezoito casas de bombas, para os diferentes cenários de urbanização previstos.

Segunda etapa - Em uma segunda etapa do estudo, foram analisadas mais três bacias hidrográficas: arroios Cavalhada, Capivara e Passo das Pedras. A metodologia aplicada foi a mesma já descrita acima. Novamente as soluções propostas tiveram como base o amortecimento das vazões de pico, através da implantação de reservatórios de detenção.

A segunda etapa do Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDrU) voltou a simular o funcionamento do sitema de bombeamento, com vistas a permitir a otimização das atuais regras de operação das casas de bombas. Como produto final do estudo realizado, também foi organizado um "Manual de Drenagem", contendo diretrizes, parâmetros e metodologias a serem empregados nos projetos de drenagem urbana no município de Porto Alegre.

Terceira etapa - A terceira etapa do PDDrU, recentemente contratada, visa dar continuidade a esse trabalho, estudando as demais 22 bacias hidrográficas do município, que são: Várzea do Gravataí, Humaitá, Arroio Santo Agostinho, Arroio Feijó, Arroio Dilúvio, Santa Tereza, Ponta do Meio, Sanga da Morte, Assunção, Arroio do Osso, Arroio Espírito Santo, Arroio Guarujá, Ponta da Serraria, Arroio do Salso, Ponta Grossa Norte, Ponta Grossa Sul, Arroio Guabiroba, Belém Novo, Ponta dos Coatis, Arroio Lami, Arroio Manecão e Arroio Chico Barcellos.

Manual de Drenagem Urbana de Porto Alegre



              

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