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O Arroio Dilúvio

O Arroio Dilúvio nasce na Lomba do Pinheiro, Zona Leste da Cidade, na Represa da Lomba do Sabão. Recebe vários afluentes como os arroios dos Marianos, Moinho, São Vicente e Cascatinha e deságua no limite entre os parques Marinha do Brasil e Maurício Sirotsky Sobrinho (Harmonia). Antigamente, o riacho dasaguava na Ponta da Cadeia, ao lado da Usina do Gasômetro, e antes de chegar ali passava embaixo da Ponte de Pedra, que existe ainda hoje, perto do atual Largo dos Açorianos.

A microbacia do Dilúvio tem cerca de 80 quilômetros quadrados, dos quais 19% estão localizados no Município de Viamão. A extensão canalizada do Arroio Dilúvio é de aproximadamente 12 quilômetros e existem atualmente 17 pontes (a primeira, no Menino Deus, foi construída em 1850) e cinco travessias para pedestres. A partir da altura da Avenida Vicente da Fontoura, devido à declividade acentuada do riacho, existe uma série de degraus com altura média de um metro e em conjunto de três a cada 200 metros.

Este importante córrego da cidade recebe anualmente 50 mil metros cúbicos de terra e lixo em suas águas. Isso equivale a dez mil caminhões-caçamba cheios. O Riacho carrega ainda o esgoto cloacal de três bairros para o Guaíba. Por isso, o Arroio Dilúvio e seus afluentes necessitam de limpeza e dragagem períodicas.

De toda a sua extensão, cerca de 12 quilômetros necessitam de limpeza e dragagem permanente, feitas pelos acessos laterais oferecidos pela Avenida Ipiranga. Este trabalho está a cargo do DEP desde 1980, quando o antigo DNOS deixou de fazer a dragagem.

Limpeza - Desde outubro de 2006 o DEP faz a dragagem permanente do Arroio Dilúvio. Neste período já foram retiradas cerca de 300,5 mil toneladas de material e entulho do leito e da foz do Arroio.

Quem olha o Arroio Dilúvio hoje não o imagina passando entre chácaras de leite, plantações ou nos fundos das casas, cercado por abundante vegetação e com águas límpidas. Mas pode ter certeza de que até o final da década de 50 ele fez jus ao nome. A cada chuva mais forte os moradores dos bairros às suas margens, especialmente do Menino Deus, Azenha, Cidade Baixa e Santana, viam as águas invadirem suas moradias.

Só depois de muitos dilúvios e com o crescimento de Porto Alegre é que as águas do arroio foram domadas por meio da sua retificação e canalização. A obra que mudou o traçado do manancial, incluindo a construção das pistas da Avenida Ipiranga, iniciou em 1940 e demorou mais de 20 anos para ser concluída. Na sua execução, o Município contou com o auxílio do Governo Federal, por meio do extinto Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS).



              

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