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Porto Alegre Resiliente

Em dezembro de 2013, Porto Alegre foi selecionada para participar do Programa 100 Cidades Resilientes da Fundação Rockefeller. Criada em 1913 nos Estados Unidos, é uma associação beneficente e não governamental que tem por objetivo promover no exterior o estímulo à saúde pública, o ensino, a pesquisa e a filantropia.

A Capital esteve entre as 33 cidades selecionadas na primeira rodada do Programa da Fundação, que recebeu cerca de 400 candidaturas.


O trabalho de resiliência é realizado a partir da ação integrada entre organizações de sociedade civil, universidade, lideranças comunitárias, empresários e gestores públicos. O programa prevê um planejamento capaz de sensibilizar, capacitar e fortalecer a cidade para enfrentar e mais rapidamente recuperar-se de tensões e choques, seja de natureza física, econômica ou social, de modo a minimizar seus impactos sobre pessoas, comunidades e patrimônio material.

Com duração de dois anos, o programa tem como objetivo principal a construção de um Plano de Resiliência para a cidade. No Brasil, apenas Porto Alegre e Rio de Janeiro foram selecionadas para participar do Programa 100 Cidades Resilientes.  Atualmente, o projeto conta com a participação de 68 cidades entre elas Londres, Paris, Durban, Los Angeles, Medelim, Melbourne, Quito, Santiago, entre muitas outras.
 
O que é uma cidade resiliente?
 
– É um local onde os desastres são minimizados porque a população vive em residências e comunidades com serviços e infraestrutura organizados e que obedecem a padrões de segurança e códigos de construção; sem ocupações irregulares construídas em planícies de inundação ou em encostas íngremes por falta de outras terras disponíveis;

–  Possui um governo local inclusivo e transparente, que se preocupa com urbanização sustentável e investe recursos necessários aos desenvolvimento de capacidades para gestão e organização municipal antes, durante e após um evento adverso ou ameaça natural;

– É onde autoridades locais e a população compreendem os riscos que enfrentam e desenvolvem processos de informação local e compartilhada com base nos danos por desastres, ameaças e riscos, inclusive sobre quem está exposto e quem é vulnerável;

– É onde existe o empoderamento dos cidadãos para participação, decisão e planejamento de sua cidade em conjunto com as autoridades locais; e onde existe a valorização do conhecimento local e indígena, suas capacidades e recursos;

– Preocupa-se em antecipar e mitigar impactos dos desastres, incorporando tecnologias de monitoramento, alerta e alarme para a proteção da infraestrutura, dos bens comunitários e individuais – incluindo suas residências e bens materiais –, do patrimônio cultural e ambiental, e do capital econômico. Está também apta a minimizar danos físicos e sociais decorrentes de eventos climáticos extremos, terremotos e outras ameaças naturais ou induzidas pela ação humana;

– É capaz de responder, implantar estratégias imediatas de reconstrução e reestabelecer rapidamente os serviços básicos para retomar suas atividades sociais, institucionais e econômicas após um evento adverso. Compreende que grande parte dos itens anteriores são também pontos centrais para a construção da resiliência às mudanças ambientais, incluindo as mudanças climáticas, além de reduzir as emissões dos gases que provocam o efeito estufa.
 


              

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