Cada uma das 11 unidades de tratamento de esgoto do Dmae
(Serraria, Sarandi, São João-Navegantes, Belém Novo, Ipanema, Lami,
do Bosque, Esmeralda, Nova Restinga, Parque do Arvoredo, Rubem Berta)
utiliza um ou mais dos seguintes processos:
Lodos ativados
Nesse processo, o ar é injetado em um tanque de aeração contendo esgoto, e a matéria orgânica é degradada por bactérias na presença do oxigênio que está dissolvido. O termo "lodo ativado" refere-se à suspensão "ativa" de microrganismos que decompõem a matéria orgânica solúvel. Os sólidos resultantes do processo são desidratados em leitos de secagem.
Biodigestor de fluxo ascendente
Nesse tipo de tratamento, a matéria orgânica é convertida pelas bactérias anaeróbias em ácidos orgânicos, numa primeira etapa, e em gás metano e gás carbônico na etapa seguinte. O processo ocorre na ausência de oxigênio. O lodo resultante é desidratado em leitos de secagem, sem emissão de odores.
Lagoa de estabilização do tipo australiano
Nesse processo, a matéria orgânica presente no esgoto é decomposta pelas bactérias na presença ou não de oxigênio. A porção superficial da lagoa contém oxigênio dissolvido devido a ação do vento e das algas; nesta região a matéria orgânica é degradada pelas bactérias aeróbias. No fundo da lagoa a quantidade de oxigênio dissolvido é pequena ou nula, e a matéria orgânica é decomposta pelas bactérias anaeróbias. Alguns produtos dessa decomposição são causadores de odores, contudo, são oxidados na camada superior evitando, assim, sua emissão para a atmosfera.
Lagoas de purificação biológica com plantas macrófitas
Nesse tipo de tratamento, ocorre a redução de matéria orgânica pela utilização das plantas (predominantemente Eichornia)