Endereço: av. Presidente Franklin Roosevelt, 5, Navegantes
Telefones: (51) 3342-3585 e 3325-5858
Horário: das 7h às 18h
Agendamento de Idosos por telefone: das 13 às 17h
Serviços: Atendimento em odontologia, clinica geral, pediatria, ginecologia e obstetrícia. Especialidades de Tisiologia, Saúde Mental (psiquiatria adulto e psicologia adulto e infantil) e Nutrição. Vacinação, teste do pezinho, farmácia, administração de medicações oral e injetáveis, curativos. Programas Prá-nenê, Prá-crescer, Asma na Infância, Gestantes e Prá-Nascer. Grupos de fumantes, diabéticos e hipertensos (hiperdia), e idosos. Projetos Esperança e Renascer (portadores de HIV). Planejamento Familiar (colocação de DIU e triagem e encaminhamento para realização de vasectomia e ligadura tubárias). Controle de glicemia capilar.
Farmácia Distrital Navegantes: junto ao Centro de Saúde Navegantes, distribui o estoque de 143 medicamentos que integram a relação dada pelo Ministério da Saúde. O atendimento ocorre das 8h às 17h, de segundas a sexta-feira. São atendidos moradores dos bairros Navegantes, Humaitá, Farrapos, São Geraldo, Anchieta e Ilhas, além de mais de dez bairros da região Norte e Eixo-Baltazar até a instalação da farmácia perto do Terminal Triângulo.
A Casa de Apoio Viva Maria é um abrigo protegido para mulheres em situação de violência doméstica e sexual, em risco de vida e/ou de novo episódio de agressão grave. Localizada em Porto Alegre, pertence ao programa municipal de albergues para mulheres vítimas de violência. Foi inaugurada em setembro de 1992, sob a gerência da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), conforme a Lei nº 6.919, de 1991, e o Decreto nº 10.172, de 1991.
A violência contra a mulher é um agravo à saúde e deve ter o atendimento articulado na rede de saúde. Por isso, a casa-abrigo, um serviço de saúde pública, é uma unidade especializada da SMS no atendimento às mulheres em situação de violência.
Além de moradia, a Casa de Apoio Viva Maria oferece um programa de assistência integral, onde são desenvolvidas ações de saúde, apoio psicológico, social e jurídico, orientação ocupacional e pedagógica, visando à proteção à integridade física e psicológica da mulher e dos filhos em situação de violência doméstica. O programa visa a melhorar a autoestima destas mulheres, ajudando-as a reiniciar suas vidas em melhores condições e sem violência.
Como acessar o serviço:
O endereço da casa é sigiloso. Para chegar até o abrigo, a mulher deve primeiro ser atendida nos serviços de saúde, na Delegacia para a Mulher, nos conselhos tutelares ou em qualquer outro serviço que tenha conhecimento deste tipo de encaminhamento.
Objetivos do programa:
• Acolher e articular (ou propiciar) o atendimento integral à família em situação de violência em um sistema que garanta as diferentes complexidades nas áreas de saúde, jurídica e social.
• Além da proteção e do apoio emergencial, promove espaços de reflexão e mobiliza, mediante abordagem terapêutica, os recursos pessoais dos indivíduos envolvidos no processo, estimulando a autoestima e constituindo referências subjetivas próprias e autônomas.
• Fortalecer os vínculos familiares, definindo fronteiras e limites e estimulando a valorização e o respeito mútuo, tendo em vista a dinâmica da violência enquanto um processo relacional.
• Capacitar profissionais da rede de saúde para um melhor entendimento, prevenção, diagnóstico e acompanhamento de mulheres em situação de violência.
• Oferecer espaço para ensino/aprendizagem, promovendo integração com as universidades e oportunizando estágio curricular e remunerado.
Quem são os profissionais:
O programa da casa-abrigo é desenvolvido por uma equipe multidisciplinar que atua de forma interdisciplinar. A equipe que atua na Casa de Apoio Viva Maria é formada por enfermeira, psicólogas, terapeutas ocupacionais, assistente social, nutricionista, auxiliar de enfermagem, cozinheiras, auxiliares de serviços gerais e estagiários.
As atividades de apoio são desenvolvidas com mulheres e crianças em atendimentos individuais, grupos e oficinas que trabalham para a promoção da autoestima e da autonomia das mulheres em situação de violência.