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SAÚDE NUTRICIONAL

A alimentação e nutrição constituem-se em requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde, possibilitando a afirmação plena do potencial de crescimento e desenvolvimento humano, com qualidade de vida e cidadania.

A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) tem como propósito à melhoria das condições de alimentação, nutrição e saúde da população brasileira, mediante a promoção de práticas alimentares adequadas e saudáveis, a vigilância alimentar e nutricional, a prevenção e o cuidado integral dos agravos relacionados à alimentação e nutrição.

Diretrizes prioritárias:

1. Promoção da alimentação adequada e saudável;

2. A vigilância alimentar e nutricional;

3. A prevenção dos agravos relacionados à alimentação e nutrição, especialmente sobrepeso e obesidade, desnutrição, anemia por deficiência de ferro, etc...

4. Qualificação da força de trabalho em alimentação e nutrição.


A população brasileira, nas últimas décadas, experimentou grandes transformações sociais que resultaram em mudanças no seu padrão de saúde e consumo alimentar. Essas transformações acarretaram impacto na diminuição da pobreza e exclusão social e, conseqüentemente, da fome e excassez de alimentos, com melhoria ao acesso e variedade destes, além da garantia da disponibilidade média de calorias para consumo. A diminuição da fome e da desnutrição veio acompanhada do aumento vertiginoso da obesidade em todas as camadas da população, apontando para um novo cenário de problemas relacionados à alimentação e nutrição.


Segundo (Vigitel, 2014), Porto Alegre configura-se como a capital com maior taxa de Excesso de peso - 56%  e Obesidade  - 21% em adultos.

O Programa de Saúde Escolar, em 2014, revelou que dos 35 mil escolares avaliados, 13% são obesos e 19% com sobrepeso.

Atualmente as Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis constituem um sério problema de saúde pública mundial, levando a óbitos cada vez mais precoces e submetendo as suas vítimas a sequelas graves e incapacitantes para o resto de suas vidas.  Em Porto Alegre, 63% dos óbitos têm como causa as doenças crônicas não transmissíveis.

As emergentes e crescentes demandas de atenção à saúde decorrem, principalmente, dos agravos que acompanham as doenças crônicas não transmissíveis e as deficiências nutricionais, ambos associados a uma alimentação e modos de vidas não saudáveis;

As ações de alimentação e nutrição aqui propostas no âmbito municipal foram elaboradas com base no perfil nutricional da população e em consonância com a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN-BRASÍLIA-DF 2012).

Ações de Alimentação e Nutrição da AT Saúde Nutricional

- Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) - http://dab.saude.gov.br/portaldab/pnan.php

- Implementação do Guia Alimentar para a população brasileira - http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/guia_alimentar2014

- Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB) - http://dab.saude.gov.br/portaldab/amamenta.php

- Espaço Aconchego Mãe-Bebê

- Curso de Manejo Clínico em Aleitamento Materno - 12h

- Comitê Municipal de AM e alimentação Complementar

- Ação Mulher Trabalhadora que Amamenta - MTA

1- Comitê Municipal de Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável

O Comitê Municipal de AM e de Alimentação Complementar Saudável de Porto Alegre é de caráter permanente, composto por um colegiado institucional intersetorial e interdisciplinar.

O Comitê tem por finalidade: A definição de ações de Promoção, Proteção, Incentiva e a apoio ao AM e ACS em consonância com as Políticas Públicas Protocolos e Recomendações, atendendo às diretrizes da OMS/MS e SMS para uma melhor qualidade de vida da população.

Regimento Interno Comitê de AM POA

2- Ação Mulher Trabalhadora que Amamenta - MTA

A estratégia de Apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta consiste em criar nas empresas públicas e privadas uma cultura de respeito  e apoio à amamentação como forma de promover a saúde da mulher trabalhadora de seu bebê, trazendo benefícios diretos para a empresa e para o país.

Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em 2008 revelou que 34% das mães brasileiras que trabalhavam fora de casa naquele ano e que tinham bebê menor de um ano não amamentavam mais a criança, enquanto que entre as mães que não trabalhavam fora de casa esse índice era de 19%. Os dados mostram que as condições de trabalho da mulher e o nível de sensibilidade da empresa implicam diretamente no tempo em que o bebê é amamentado e, consequentemente, na saúde da criança.

Salas de Apoio à Amamentação em Empresas

As salas de apoio à amamentação são espaços dentro da empresa em que a mulher, com conforto, privacidade e segurança, pode esvaziar as mamas, armazenando seu leite em frascos previamente esterilizados para, em outro momento, oferecê-lo ao seu filho. Esse leite é mantido em um freezer a uma temperatura controlada até o fim do dia, com uma etiqueta identificando o vidro com o nome da mãe, a data e a hora da coleta. No fim do expediente, a mulher pode levar seu leite para casa para que seja oferecido ao seu filho na sua ausência, e também se desejar, doá-lo para um Banco de Leite Humano.

Licença Maternidade 6 meses

A licença maternidade de 180 dias é facultativa e foi instituída pela Lei 11.770/2008, que cria o Programa Empresa Cidadã. No entanto, todos ganham com sua implementação: a empresa, que recebe uma série de benefícios, a mulher trabalhadora e a criança que está prestes a nascer.

A Receita Federal concede incentivos fiscais às empresas privadas que implementam a licença maternidade de seis meses com a adesão ao Programa Empresa Cidadã. A pessoa jurídica tributada com base no lucro real poderá deduzir do imposto devido, em cada período de apuração, o total da remuneração integral da empregada pago nos 60 (sessenta) dias de prorrogação de sua licença-maternidade, vedada a dedução como despesa operacional.

A trabalhadora deverá requerer junto à empresa, até o final do primeiro mês após o parto, a adesão ao Programa Empresa Cidadã. É importante ressaltar que as empresas não são obrigadas a implementar a licença maternidade de seis meses, mas caso o façam, os 60 dias adicionais serão concedidos imediatamente após à licença maternidade de 120 dias prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Acesso à creche

Sala de apoio à Amamentação implantadas no município em 2015:

DELL computadores em Porto Alegre e Eldorado do Sul; Hospital Materno Infantil Presidente Vargas e Hospital Fêmina e Extensão licença maternidade 180 dias  na empresa Carris.

 

 

 


3- Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil


O que é a Estratégia AMAMENTA E ALIMENTA BRASIL?

Inserida na rede cegonha, a nova estratégia é resultado da União das ações da Rede Amamenta Brasil e a estratégia Nacional de Promoção da Alimentação Complementar Saudável (ENPACS), fortalecendo as ações do aleitamento materno ligando-o as orientações da alimentação complementar saudável.

Quais os objetivos da AMAMENTA E ALIMENTA BRASIL?

A estratégia tem como finalidade fortalecer as ações de redução da mortalidade infantil. Sabe-se que uma dieta saudável nos primeiros anos de vida ajuda a prevenir doenças, infecções, a desnutrição e a carência de ferro, zinco e vitamina A, além de prevenir a obesidade e outras doenças crônicas não transmissíveis que podem aparecer posteriormente.


Oficinas de Formação de Tutores

Tem como objetivo capacitar tutores qualificando-os para apoiar no fortalecimento, planejamento, implementação e avaliação de ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno (AM) e alimentação complementar saudável (AC) nas UBS, de forma contínua, considerando a educação permanente em saúde, com base nos princípios da educação crítico-reflexivo.


Oficinas de trabalho nas Unidades Básicas de Saúde

Tem como objetivo discutir a prática do AM e AC no contexto do processo de trabalho das UBS, pactuar ações de promoção, proteção e apoio ao AM e AC de acordo com a realidade de cada local e estimular a construção das relações de cooperação entre a equipe e os diferentes níveis de atenção, por meio do apoio matricial.

49 Tutores: (29 enfermeiros, 17 nutricionistas, 2 pediatras e 1dentista).

45 Oficinas de trabalho em Aleitamento ( 29 % da APS )

900 servidores envolvidos


4- Espaço Aconchego Mãe-Bebê

OBJETIVOS: Garantir um espaço físico entendido como ambiente facilitador da prática do aleitamento, estimulando vínculo mãe-bebê. Proporcionar o acolhimento, a integração, a privacidade e individualidade da mulher. Ampliar o atendimento para além do biológico, incluindo as dimensões social e subjetiva, com uma visão holística do cuidado. Favorecer a interação, resolutividade e vínculo nos processos de trabalho das equipes da atenção primária em saúde no atendimento à mãe, bebê e família, tendo o espaço como ferramenta facilitadora do processo de trabalho. Promover a prática do Aleitamento materno exclusivo por seis meses e complementado por alimentos adequados e seguro até os dois anos de vida ou mais.

Locais implantados com Espaço Aconchego Mãe-Bebê: CS Modelo, CS IAPI, US Morro Santana, USF Wenceslau Fontoura, USf Jardim da Fapa, USF Nossa Senhora das Graças, USF Divisa,  USF Jardim Cascata, USF Panorama, USF Santa Helena, USF Lomba do Pinheiro, USF Viçosa, USF Ernesto Araújo, USF Moradas da Hípica e US Restinga.

 

Materiais Informativos para download:

Orientações para uma alimentação saudável:

 
Aleitamento materno e doação de leite humano:
 
- Amamentação e Trabalho 
 
- Doação de Leite Humano 
 
- Orientações alimentação saudável - 10 passos
 
- Alimentação complementar para crianças amamentadas
 
 
 
- Alimentação complementar saudável para crianças não amamentadas
 
 
- Gestantes -10 passos para alimentação saudável 

 
- 10 passos para alimentação saudável – 0 a 2 anos 
 
 
- 10 passos para alimentação saudável – 2 a 10 anos 

 


Orientações sobre doenças crônicas não transmissíveis:

- Alterações nas gorduras do Sangue - Dislipidemias
 
- Hipertensão
 

Recomendações nutricionais para patologias associadas com alimentação e nutrição:

-  Recomendações nutricionais para diabéticos - Diabetes – S-813

 
- Recomendações nutricionais para hipertensos -Hipertensão – S-814 
 
 
-  Recomendações nutricionais para obesos - Obesidade S - 816 
 
-  Recomendações nutricionais para hipercolesterolemia e hipertricliceridemia – S-810
 

Patologias associadas:

 
- Recomendações nutricionais para obesos e hipertensos - Obesidade e hipertensão – S-812 
 
 
- Recomendações nutricionais para obesos e diabéticos - Obesidade e diabetes – S-815 
 
- Recomendação nutricional para obesos, diabéticos e hipertensos Obesidade, diabetes e hipertensão – S-817 
 
 
- Recomendações nutricionais para diabéticos e hipertensos - Diabetes e hipertensão – S-811 

 

 

 



              

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